Explore o universo sinistro da banda sueca The Dahmers em ‘Creepiest Creep’. Este terceiro EP mergulha no rock n’ roll com toques de horror, apresentando composições poderosas e irresistíveis. Descubra o descompromisso, a energia, e a atitude única dessa experiência musical que transcende as fronteiras do convencional.
A banda The Dahmers, uma sensação sueca de rock ‘n’ roll com toques de horror, está gradualmente conquistando o cenário musical. Sua mistura única de garage punk, rock clássico e pop dos anos 60 cria um monstro musical à la Frankenstein.
Despreocupada com convenções, a banda abraça contrastes vibrantes enquanto preserva a essência central de sua identidade. As melodias contagiantes dos Dahmers se fixam na mente como sanguessugas, transportando você para um mundo envolto em escuridão.
Enquanto suas letras e estética buscam inspiração nos clássicos filmes de terror, as músicas também exploram temas emocionais como frustração, solidão e alienação.
Esses músicos escandinavos irradiam atitude, investindo tanto na experiência visual quanto na musical. O EP “Creepiest Creep” exemplifica o comprometimento deles em criar músicas envolventes sem cair na monotonia. Com quatro faixas, o EP, lançado em 27 de abril pela Lövely Records, é um testemunho de sua criatividade duradoura.
A jornada dos Dahmers começou com o álbum de estreia ‘Demon’, lançado pela Farsot Records em 2014, esgotando rapidamente e ganhando reconhecimento internacional pela Lövely Records em 2015.
Lançamentos subsequentes incluem o EP ‘Terror On Wheels’ (2015) e o EP ‘Blood On My Hands’ (2016), este último sendo eleito uma das 50 melhores músicas de 2016 pela Rádio Nacional Sueca.
Seu segundo álbum, ‘In The Dead Of Night’, lançado em março de 2017, consolida ainda mais os Dahmers como uma força a ser reconhecida.
The Dahmers – Resenha de “Creepiest Creep” (2018, EP)
O EP “Creepiest Creep”, terceiro da discografia da banda sueca The Dahmers, vai arrebatar quem gosta de uma forma mais descompromissada e leve do rock, mas com personalidade forte em seus riffs simples, refrãos fáceis e organicidade de apresentação ao vivo.
Além disso, já carregam certa maturidade erigida nos dois álbuns de estúdio, “Demon” (2014) e “In The Dead Of Night” (2017), bem como nos dois EPs que completam sua discografia, “Terror On Wheels” (2015) e “Blood On My Hands” (2016).
Mantendo o ritmo incansável de produção da banda, “Creepiest Creep” apresenta quatro novas composições com doses generosas do mais puro rock n’ roll temperado por irresistível temática de horror clássico.
Existe uma ascendência do hard rock bem aflorada, principalmente no desajuste e despojamento do sleazze, e com sujeira nas melodias grudentas que exalam forte cheiro de clichê, mas extremamente saboroso.
A faixa-título, por exemplo, que também é a de abertura, poderia ter saído de um disco de outtakes do Aerosmith, Boomtown Rats, ou Rolling Stones, afinal ela nada mais é do que uma festa rock n’ roll altamente esfumaçada pelos ensinamentos do blues.
E como era de se esperar, essa “tosquice” toda deságua por vezes no punk, como mais descarado na rápida “Reoccuring Dreams”, bem ao estilo Ramones, mas com solo de guitarra.
Na outra extremidade, “Without a Face” e “Kiss of Dario” trazem aqueles toques de pop rock sessentista tão infalíveis quanto irresistíveis.
Em suma, temos um rock festeiro, como uma boa farra de Halloween, com personalidade apesar das referências, além de muita energia e atitude em quatro faixas curtas e que deixam um sabor saudosista nos ouvidos, de quando o rock não tinha regras além de ser livre, tocar alto e transgredir pela rebeldia!
Concluindo
Em seu terceiro EP, “Creepiest Creep,” a banda sueca The Dahmers mergulha no universo sinistro do rock ‘n’ roll com toques de horror. Com quatro faixas poderosas e irresistíveis, o álbum revela uma abordagem descompromissada, mantendo a identidade única da banda.
Com raízes no hard rock e punk, a experiência musical é temperada com elementos de horror clássico, proporcionando uma festa de rock ‘n’ roll altamente esfumaçada pelos ensinamentos do blues.
Em resumo, “Creepiest Creep” é uma celebração do rock festeiro, cheio de energia, atitude e uma vibração saudosista que nos transporta para uma época em que o rock era livre, alto e transgressivo.
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