Michael Schenker Group – “Universal” (2022) | Resenha

 

Michael Schenker promove, novamente, mais uma festa hard rock em “Universal”, novo álbum de estúdio do Michael Schenker Group (MSG).

Abaixo você lê nossa resenha completa deste disco que foi lançado no Brasil pela parceria entre os selos Atomic Fire e Shinigami Records.

Michael Schenker reúne, novamente, um grupo de amigos músicos para promover mais uma festa hard rock em “Universal”, novo álbum de estúdio do Michael Schenker Group (MSG).

Os fãs do classic rock de forte acento hard rock podem se alegrar com o último lançamento do Michael Schenker Group, intitulado “Universal”, onde o lendário guitarrista alemão apresenta atualizações de sua técnica e desenvoltura, sendo este é um álbum obrigatório para quem quer reviver os dias de glória deste gênio da guitarra, seja em sua carreira com o MSG ou com o UFO.

“Universal” é o segundo álbum do Michael Schenker Group desde que seu mentor retomou o nome e chega com uma seleção galática de convidados especiais, entre eles, o vocalista principal Ronnie Romero (Rainbow, Vandenberg), que também será o frontman do MSG em sua próxima turnê, além de Michael Kiske (Helloween) e Ralf Scheepers (Primal Fear) nos vocais, o tecladista Steve Mann (Lionheart), os bateristas Simon Phillips (Toto, The Who), Brian Tichy (The Dead Daisies, Whitesnake, Foreigner), Bobby Rondinelli (Rainbow, Black Sabbath) e Bodo Schopf (Eloy) e os lendários baixistas Bob Daisley (Black Sabbath), Barry Sparks (Whitesnake, Dokken) e Barend Courbois (Blind Guardian, Zakk Wylde), além da presença de Tony Carey como convidado muito especial.

De certa forma, “Universal” segue de onde “Immortal” (2021) parou e, até por isso, não tem a pretensão de trazer algo novo, mas praticar com determinação e energia a mesma fórmula que o guitarrista vinha apresentando no Michael Schenker Fest. Ou seja, teremos boas composições ao lado de outras mais genéricas, gerando um repertório irregular, obviamente guiado por guitarras técnicas e banhadas do feeling da era de ouro do hard rock. 

Mas veja bem, Michael Schenker não criou um “disco de guitarrista”. Com isso quero dizer que o ele não centrou os arranjos das composições de “Universal” na sua guitarra, dando espaço para que os outros instrumentos apareçam (principalmente os teclados) além de sustentá-las, inserindo riffs e solos que servem às composições, o que confere um clima “mais de banda”, mesmo com as mudanças na formação de uma faixa para outra.

O disco abre com “Emergency”, uma das faixas que se destacam dentre as treze que completam o repertório da edição nacional que vem com duas faixas bônus. Nesta faixa de abertura, podemos perceber que Ronnie Romero foi a escolha mais do que acertada para assumir os vocais neste trabalho, afinal ele mostra uma performance técnica e apaixonada, mas bem menos exagerada do que faz em outros projetos e bandas de sua carreira.

Esta fato será bem marcado também em “Under Attack” (faixa que chega na sequência mostrando um ritmo mais cadenciado e menos urgente que a faixa de abertura), “Long Long Road” (uma faixa com um riff brilhante e que nos dá a certeza de que um disco do MSG funcionaria muito bem sem todos estes convidados), “London Calling” (mais uma faixa cadenciada e com ótimas melodias) e “Au Revoir” (que retoma a adrenalina da velocidade do hard rock), que são alguns do destaques do repertório.

A primeira música que não traz os vocais de Ronnie Romero é “A King Has Come”, esta com a voz brilhante de Michael Kiske, uma música composta para ser um épico e que acabou se tornando uma homenagem ao cantor Ronnie James Dio registrada por um grupo de músicos que tocaram com ele. Além dela, teremos a balada “The Universe” com a voz brilhante de Gary Barden, o vocalista original da MSG, e Ralf Scheepers em “Wrecking Ball”, a faixa que traz um dos melhores solos de “Universal”.

Um personagem importante na engrenagem de “Universal”, aliás, de toda a discografia recente de Michael Schenker, é Michael Voss, que não apenas escreve a maior parte das letras e produz as músicas, mas também cantou nas demos e contribuiu com diversos vocais adicionais. A dupla trabalha junta há mais de uma década e novamente a mão de Voss pode ser sentida no trabalho.

Claro que “Universal” está longe da excelência dos discos do Michael Schenker Group do início dos anos 1980, mas não dá pra negar que a musicalidade característica de sua guitarra está longe de estar desgastada, afinal suas geniais demonstrações no instrumento, seja em ritmos ou em solos, ainda estão espalhadas aqui e ali.

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