Michael Kiwanuka – “Home Again” (2012) | Um Clássico Moderno

 

Com sua emoção crua e som atemporal, “Home Again”, primeiro disco de Michael Kiwanuka, se tornou um clássico moderno. Descubra por que este álbum é o favorito dos fãs e pode se tornar o seu também!

“Home Again” de Michael Kiwanuka é um álbum cheio de alma e introspecção que conquistou os corações dos amantes da música em todo o mundo desde que foi lançado em 2012. Com sua mistura de sons vintage e contemporâneos, este álbum se tornou um clássico moderno imediatamente. Neste artigo, exploraremos as razões pelas quais “Home Again” se tornou um dos favoritos dos fãs.

Com sua emoção crua e som atemporal, "Home Again", primeiro disco de Michael Kiwanuka, se tornou um clássico moderno. Descubra por que este álbum é o favorito dos fãs e pode se tornar o seu também!

“Home Again”, de Michael Kiwanuka, é um novo clássico da música!

A música do cantor e compositor londrino Michael Kiwanuka é uma mistura única de soul, folk e rock que cativou o público em todo o mundo. Seu álbum de estréia “Home Again” mostra sua emoção crua e letras introspectivas, ao mesmo tempo em que incorpora sons vintage que remontam à era de ouro da soul music. Com sua voz poderosa e som atemporal, Michael Kiwanuka se tornou um clássico moderno na indústria da música.

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Michael Kiwanuka é filho de pais oriundos de Uganda que se refugiaram no norte da Inglaterra. Ele estudou artes e era conhecido nos tempos de escola por seus recitais de guitarra e baixo. Ganhou notoriedade no mercado musical após lançar seu primeiro EP que continha a canção “Tell Me a Tale”, que foi lançado no dia 13 de junho de 2011, tendo sido open act na turnê “Adele Live 2011”, da cantora Adele.

Este primeiro disco saiu em quarto lugar nos charts ingleses e, apesar da base de sua música ser essencialmente americana, suas colocações nas listas dos Estados Unidos não são muito animadoras. Isso não significa muito, pois, já de longa data, os americanos parecem mostrar que se esqueceram o que é música de verdade. Aliás, refletindo sobre o momento atual da música, é impressionante como tem surgido discos de R&B de qualidade.

Sendo indicado com um dos grandes nomes da música soul de nossos dias, Michael Kiwanuka traz uma influência latente da música negra americana, seja ela soul music, folk ou blues. Podemos encontrar a música deste álbum na encruzilhada entre Ottis Redding e Van Morrison com clima vintage em tudo, desde a arte do álbum ate a produção.

O soul clássico aparece em faixas como “Tell Me a Tale”, “I’ll Get Along” e “Bones” (que traz backing vocals soberbos), assim como as baladas cravadas de sentimento estão representadas aqui em “Rest”, “Worry Walks Beside You” e “Anyday Will Do Fine”. Já “I’m Getting Better” é de uma beleza simples, lembrando os clássicos de Nick Drake, uma essência minimalista ainda aparece em “Home Again”, “I Won’t Lie” (que traz arranjos diferenciados) e “Always Waiting”. Isso tudo o levou a ser comparado a Bill Withers, Randy Newman e Otis Redding, bem como o já citado Van Morrisson, e ainda, à obra dos Temptations.

Por isso tudo, “Home Again” de Michael Kiwanuka tem sido um sucesso comercial e de crítica desde seu lançamento em 2012. O álbum foi aclamado pela crítica musical, que elogiou a composição, os vocais e a produção de Kiwanuka. Ele também alcançou o top 5 no UK Albums Chart e foi certificado ouro no Reino Unido. O sucesso do álbum ajudou a estabelecer Michael Kiwanuka como um dos músicos mais talentosos e respeitados de sua geração.

Não seria exagero dizer que a música de Michael Kiwanuka teve um impacto significativo na soul music moderna, com sua mistura única de sons vintage e contemporâneos ressoando com o público em todo o mundo. Seus vocais emocionantes e letras sinceras trouxeram as referências de lendas como Otis Redding e Bill Withers para a modernidade pelo uso de técnicas de produção modernas mantém sua música fresca e relevante. “Home Again” é um exemplo perfeito desse equilíbrio, com seu som atemporal e emoção crua tornando-o um clássico moderno no mundo da soul music.

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