por Magnum Watts
A década de 1970 é um momento na história da música que gosto bastante. A diversidade de idéias, curiosidade e criatividade, o desenvolvimento de estilos. Foi nessa década que o hard rock se desenvolveu e tomou o mundo com suas guitarras distorcidas, linhas de baixo proeminentes e bateria intensa. Os vocais nos revelaram grandes cantores e timbres diversos.
É abraçando toda essa aura setentista que a banda suíça Jack Slamer está lançando seu novo álbum, autointitulado, pela Nuclear Blast e com edição nacional à cargo da Shinigami Records.
Esse terceiro lançamento da banda é na verdade uma espécie de relançamento do seu segundo trabalho, lançado em 2016, também autointitulado, com duas novas faixas sendo adicionadas.
A sonoridade bebe intensamente no rock setentista e fica inevitável não perceber que as influências do grupo transbordam de forma explicita, mostrando que eles não estão tentando reinventar algo e nem mesmo modernizar o estilo.
É um grupo de caras tocando o som que eles gostam!
Seguindo essa proposta o resultado é satisfatório. Os arranjos são simples, mas conseguem divertir o ouvinte despretensioso.
As músicas são uma mistura de Deep Purple com Led Zeppelin, sendo que essa última referência se da pelo timbre vocal de Florian Ganz, que poderia explorar mais sua linha melódica médio aguda.
Cyrill Vollenweider e Marco Hostettler, a dupla de guitarristas, destilam energia em seus riffs enquanto Hendrik Ruhwinkel (baixo) e Adrian Böckli (bateria) conduzem a banda de forma tão descontraída e segura que chega á soar como uma boa jam, com alguns momentos mais intensos e outros menos.
Apesar de muitos por aí tacharem a banda como salvação do rock, ela é apenas mais uma banda fazendo mais do mesmo, reverenciando o clássico de forma simples e com bastante bom gosto.
Apesar de algumas faixas e idéias soarem um pouco repetitivas, é um trabalho feito em celebração pra quem gosta do estilo. Destaques para “Turn Down The Light” que abre o disco de forma eletrizante; “The Truth is not a Headline”. transmitindo bem a essência psicodélica que vemos na capa e tem um certo toque de proto metal em seus riffs e algo de blues mais introspectivo; e “There’s no Way Back”, trazendo a melhor performance da banda no trabalho.
FAIXAS
1. Turn Down The Light
2. Entire Force
3. The Wanted Man
4. The Truth Is Not A Headline
5. Red Clouds
6. Biggest Mane
7. The Shaman And The Wolves
8. There’s No Way Back
9. I Want A kiss
10. Secret Land
Bonus:
11. Honey & Gold
12. Burning Crown
FORMAÇÃO
Cyrill Vollenweider »» guitarra
Hendrik Ruhwinkel »» baixo
Florian Ganz »» vocal
Marco Hostettler »» guitarra
Adrian Böckli »» bateria
Jack Slamer Gaveta de Bagunças Cultura Pop e Underground Rock Hard Heavy Jack Slamer Gaveta de Bagunças Cultura Pop e Underground Rock Hard Heavy Jack Slamer Gaveta de Bagunças Cultura Pop e Underground Rock Hard Heavy Jack Slamer Gaveta de Bagunças Cultura Pop e Underground Rock Hard Heavy Jack Slamer Gaveta de Bagunças Cultura Pop e Underground Rock Hard Heavy Jack Slamer Gaveta de Bagunças Cultura Pop e Underground Rock Hard Heavy Jack Slamer Gaveta de Bagunças Cultura Pop e Underground Rock Hard Heavy Jack Slamer Gaveta de Bagunças Cultura Pop e Underground Rock Hard Heavy Jack Slamer Gaveta de Bagunças Cultura Pop e Underground Rock Hard Heavy
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