Black Stone Cherry – “Kentucky” (2016) | Resenha Expressa

 

“Kentucky”, do Black Stone Cherry é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária! 

Black Stone Cherry - Kentucky

Quem e O Quê?

O Black Stone Cherry é uma banda norte-americana fundada em 2001 e “Kentucky” é seu quinto álbum de estúdio lançado em 01 de abril de 2016, via Mascot Records.

Ficha Técnica:

  • Ano de Lançamento: 2016
  • Número de Faixas: 13
  • Produção: Black Stone Cherry com masterização de Ted Jensen.
  • Selo: Mascot Records
  • Duração: 52:32

O que eles dizem do disco:

À Metal Hammer, o guitarrista Ben Wells disse que estavam, em “Kentucky”, “meio que revisitando um pouco daquele velho ‘mojo’ que tínhamos, e acho que nossos fãs estão querendo isso de nós há muito tempo.” Ele conclui afirmando que essas “são provavelmente algumas das músicas mais legais que já escrevemos em termos de música e melodias.”

O que nós achamos do disco:

O Black Stone Cherry já não é nenhum estreante na cena, mas ainda divide opiniões. Enquanto alguns enxergam a banda como um envolvente e raivoso amálgama e The Black Crowes, Soundgarden e Stone Temple Pilots, outros acusam a banda de padecer na mesmice.

Apesar de me colocar no primeiro grupo, concordo que mesmo em álbuns brilhantes, alguns momentos soam repetitivos, argumento alimentado com mais força no trabalho anterior, “Magic Mountain” (2014). “Kentucky”, o novo álbum, retoma com maturidade suas raízes, além de investir em uma maior versatilidade sonora, sem truncar a evolução musical da banda.

São exemplos desse fato, as fenomenais “Soul Machine”, “War” (claustrofóbico cover de Edwin Starr) e “Born To Die”, que trazem influências de blues e soul, em backing vocals femininos, alguns naipes de metais e doses homeopáticas de malícia. Em contrapartida, o aroma southern continua impregnado nas linhas de guitarra, os refrões permanecem embebidos em melodias inspiradas e a estrutura das faixas é pesada e coesa. No âmbito tradicional da banda, podemos destacar o hard rock multivariado e nervoso de “The Way Of The Future”, a cadenciada “In Our Dreams”, e a certeira “Hangman”. Além disso, seria impossível não mencionar positivamente “Cheaper To Drink Alone” (com melodias à lá Lynyrd Skynyrd), e as baladas “Long Ride” e “The Rambler”, está última, bucólica e de sabor country/bluegrass.

Na prática, este é um dos grandes álbuns da banda, esbanjando técnica musical, seja nas melodias rústicas ou nas acessíveis. Os fãs de longa data podem sentir falta de tonalidades mais ásperas em meio a produção lapidada. Todavia, talvez este seja o álbum mais pesado e irascível do Black Stone Cherry.

Músicas de Destaque:

“Soul Machine”, “War”, “Born To Die”, “The Way Of The Future”, “In Our Dreams” e “Hangman”

Pra Quem Gosta de:

Lynyrd Skynyrd, The Black Crowes, Soundgarden e Stone Temple Pilots

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