23 Discos Para Conhecer Novas e Boas Bandas de Rock

 

O Rock não morreu! Para te provar isso escolhemos 23 discos de novas e boas bandas de rock em suas diversas formas. E só valem álbuns lançados após 2010 por bandas que “debutaram” a partir de 2001.

O Rock não morreu! Para te provar isso escolhemos 23 discos de novas e boas bandas de rock em suas diversas formas. E só valem álbuns lançados após 2010, lançados por bandas que "debutaram" a partir de 2001.

“O Rock N’ Roll está Morto!” Esta frase ecoa na modernidade como um mantra proferido por falsos profetas da música, travestidos de fãs do estilo que se contentam apenas em recolher as migalhas que os grandes dinossauros do rock lhes dão.

Estes mesmo seres enfurnam em seus quartos praticando seus velhos rituais de consagração a velhos deuses que caminham para a morte. Este praticante do culto ao velho rock n’ roll adora propagar a mensagem de que depois destas bandas históricas nada mais vale a pena e devemos, enlutados e nostálgicos, continuar nosso culto às antiguidades roqueiras.

Venho, através desta pequena lista, mostrar que existe vida além das reuniões amputadas de grandes nomes do rock que jogam para uma torcida cega pelo fanatismo e, muita das vezes, surda para uma performance ultrapassada, sem emoção e vexatória.

23 Discos Para Conhecer Novas e Boas Bandas de Rock

Recentemente, apresentamos duas listas que foram sucesso, indicando 11 álbuns para conhecer o Death Metal,  dez álbuns para se conhecer o Thrash Metal da Bay Area, ou o estilo alemão e até uma lista para descobrir o punk/hardcore escandinavo.

Dando continuidade à esta proposta, apresentaremos 23 álbuns destacáveis dentro da nova safra de bandas que se dedicam ao rock n’ roll, excetuando as novas bandas de Heavy Metal, pois estas rendem uma postagem inteiramente para si, e tendo como únicos critérios:

  1. apenas um álbum para cada banda;
  2. somente álbuns lançados após 2010 e de bandas que “debutaram” a partir de 2001; e
  3. dar prioridade a bandas que não tenham nomes consagrados em sua formação, excluindo assim os supergrupos.

Sendo assim, vamos aos novos clássicos do rock!

1) THE ANSWER: New Horizon (2013)

A mais bela capa da lista, sem sombra de dúvidas, embala um dos grandes álbuns modernos que misturam Rock Clássico e Hard Rock. Aliás o The Answer é destaque dentre as novas bandas de hard rock. Guitarras encorpadas e melodias na medida certamente não o deixarão inerte às canções destes irlandeses. Destaque imediato para “Spectacular”, “Concrete”, “Call Yourself a Friend”.

2) RIVAL SONS: Great Western Walkyrie (2014)

A atual sensação do mundo do rock n’ roll pratica uma fusão da psicodelia sessentista e a fúria do hard rock setentista. Canções como “Open My Eyes”, “Where I’ve Been” e “Good Things”, nos apresentam a versatilidade do quarteto em trabalhar tanto em canções pesadas e diretas, quanto em canções mais “sensíveis” e/ou “groovadas”.

O Rival Sons apresenta um conjunto de canções que explode como a melhor forma de forjar o velho rock n’ roll no calor da modernidade, sendo uma das melhores dentre as novas bandas de hard rock.

Confira abaixo uma oferta de “Great Western Walkyrie”, do Rival Sons, com desconto.

3) RIVERSIDE: Love, Fear and the Time Machine (2015)

Eis um álbum para os que acreditam que, depois do Pink Floyd, ninguém mais conseguirá, com alta classe, executar uma exploração impiedosa da sensibilidade musical. Neste conjunto de canções a musicalidade é a mais bela possível, desprezando a agressividade gratuita, investindo em doses homeopáticas de hard rock, emoldurado em um clima etéreo melancólico.

4) BLACK STONE CHERRY: Kentucky (2016)

O Black Stone Cherry se mostra como um envolvente e raivoso amálgama e The Black Crowes, Soundgarden e Stone Temple Pilots, com aroma southern impregnado nas linhas de guitarra, os refrões embebidos em melodias inspiradas e estrutura pesada e coesa, sendo outra das ótimas novas bandas de hard rock. Neste álbum, além de investir em uma maior versatilidade sonora, sem truncar a evolução musical da banda, retomam com maturidade suas raízes.

5) GRAVEYARD: Innocence and Decadence (2015)

Imprimindo originalidade e dinamismo em sua fórmula pura e sem gelo de fazer rock n’ roll, o Graveyard flerta, em seu quarto álbum de estúdio, com hard rock, psicodelia e garage rock, demonstrando uma destreza ímpar, além de muita atitude em riffs e solos ácidos, timbragens ásperas e arranjos em sua maioria mais rústicos, contrapondo a versatilidade vocal.

Confira abaixo uma oferta de “Innocence and Decadence”, do Graveyard, com desconto.

6) WITCHCRAFT: Nucleus (2016)

O grupo sueco Witchcraft é uma dos atuais melhores nomes do hard rock de tonalidades vintage e livre das amarras dos rótulos. Neste quinto álbum eles conseguiram apresentar uma alquimia sonora multivariada, onde a veia sabática tradicional da banda esta acompanhada de tonalidades que remetem ao Jethro Tull, rock psicodélico sessentista, proto-metal setentista e stoner rock, além de espasmos progressivos e jazzísticos, sendo uma das mais criativas dentre as novas bandas de hard rock.

7) HONEYMOON DISEASE: The Transcendence (2015)

Pense numa mistura de Status Quo e The Sweet, com The Runaways e Joan Jett and the Blackhearts. Adicione algumas doses de proto-punk, backing vocals bem encaixados e uma timbragem retrô levemente comercial. Ainda temos teclados submersos e diluídos no rock n’ roll puro e básico, dando um leve sabor psicodélico. Entretanto, não espere nada da estrutura Heavy Metal, pois esta banda ainda vive na aurora roqueira da década de 1970, nos apresentando um álbum dinâmico, que celebra o rock n’ roll.

8) THE VINTAGE CARAVAN: Arrival (2015)

Um álbum pesado! As influências de Led Zeppelin, Rush e Gentle Giant estão latentes em passagens pesadas e nos climas mais sombrios. Com o decorrer das canções de “Arrival” fica a sensação de que o espírito progressivo apresentado em “Voyage”, álbum anterior, foi naturalmente obscurecido por sonoridades metálicas, ainda se fazendo presente de modo mais eloquente na belíssima “Innerverse” e em andamentos de “Carousel”. No geral, o trio islandês investe em viagens psicodélicas, solos e riffs nervosos, experimentações, linhas de blues e um acachapante peso groovado.

Confira abaixo uma oferta de “Arrival”, do Vintage Caravan, com desconto.

9)DOVETAIL: Mount Karma (2013)

Essa opção é  pra quem curte uma sonoridade mais pop e melodiosa. Na primeira audição deste álbum fui arrebatado de imediato pelo som que mais parece uma viagem no tempo. Formada por dois irmãos, o grupo baseado no estado americano do Texas é o perfeito amálgama de Beach Boys e Black Crowes (não coincidentemente bandas com integrantes ligados pela fraternidade). Destaque para todas as canções que transpiram emoção e sentimento, mas “Story” (uma das melhores canções de 2013), “Big City”, “Hey Hey Mama” e “Julie” são pérolas modernas.

10) VINTAGE TROUBLE: 1 Hopeful Rd. (2015)

Neste segundo álbum do Vintage Trouble, as linhas viscerais foram contidas e as arestas sonoras arrendondadas, formatando composições esmeradas, recheadas de melodias libidinosas e nítido amadurecimento. A homogênea mistura de rock, soul e blues está muito bem representada! Vale a pena também conferir o álbum anterior, “The Bomb Shelter Sessions” (2011).

11) H.E.A.T.: Tearing Down The Walls (2014)

Os fãs do hard rock apresentado nos anos 80 se valem hoje das fantásticas bandas escandinavas para suprir sua sede por guitarras melodiosas, refrões fortes, baladas destruidoras, visual espalhafatoso e tudo o mais que fazia o rock ser divertido. Em 2014, o H.E.A.T. veio chutando a porta de entrada com um fenomenal álbum, cuja faixa título seria um hit radiofônico se não vivêssemos em uma era tão negra para o rock n’ roll. Até por isso o H.E.A.T. é o maior nome dentre as novas bandas de hard rock com foco na forma oitentista. Vale a pena conferir também o disco anterior “Address The Nation” (2012).

12) HALESTORM: Into The Wild Life (2015)

“Into the Wild Life” é hard rock para tocar em rádio, mas também um rock n’ roll com guitarras incisivas, vocais fortes e belos olhos! Afinal Lzzy Hale é um talento empunhando sua guitarra, entoando sua voz, ou desfilando sua presença nos palcos do mundo. Neste terceiro álbum, o Halestorm se aventura em novas sonoridades, saindo levemente de sua zona de conforto e mostrando que vieram para fixar sua bandeira dentro da moderna cena das novas bandas de hard rock em faixas como “I’m The Fire”, “Mayhem”, “Apocalyptic”, “New Modern Love” e “Sick Individual”.

Confira abaixo uma oferta de “Into The Wild Life”, do Halestorm, com desconto.

13) GHOST: Opus Eponymous (2012)

Antes de ser moda dentro os roqueiros pseudo-ocultistas modernos, o Ghost lançou um primeiro álbum quase perfeito, chamando a atenção pelo impacto de sua mistura de rock com inserções de corais e cantos gregorianos, mostrando preocupação com arranjos e detalhes musicais, principalmente pelos vocais mais suaves que contrastam de modo violento com alto teor “satânico” de suas letras. Liderados pelo seu “primeiro” Papa Emeritus, uma espécie de guru satânico apresentam pepitas negras do rock como “Con Clavi Con Dio”, “Elizabeth” e “Ritual”.

Confira abaixo uma oferta de “Opus Eponymous”, do Ghost, em vinil e com desconto.

14) ADVENT HORIZON: Stagehound (2015)

Magnifica a receita sonora apresentada neste álbum, com traços da coesão do Rush, o espírito roqueiro do Led Zeppelin e doses cavalares da versatilidade técnica do King Crimson, misturados a vozes inspiradas, harmônias brilhantes e virtuosismo preciso. Umas das mais instigantes das  novas bandas de hard rock.

15) ROYAL BLOOD: Royal Blood (2014)

Lembra do show de uma dupla baixo-bateria que ferveu a edição de 2015 do Rock In Rio? Pois bem, era o Royal Blood e este é o poderosíssimo álbum de estreia deles. Misturando elementos do garage rock e do blues rock, este duo inglês lançou uma das melhores estreias da última década e atraiu a atenção de nomes como Jimmy Page e Iggy Pop. Duvido que conseguirá passar incólume ao groove e força de faixas como “Figure It Out”, “Out Of The Black”“Little Monster”.

Confira abaixo uma oferta de “Royal Blood”, do Royal Blood, em vinil 180 gramas.

16) ECLIPSE: Armageddonize (2015)

“Armageddonize” é um álbum de uma das mais sólidas dentre as  novas bandas de hard rock, com atitude e boas composições. Eric Martensson, líder do Eclipse, é o mais novo gênio do melodic/hard rock mundial e capitão desta banda ímpar dentro do cenário que apresente, neste álbum, hinos modernos do gênero, com intensidade, força, riffs empolgantes, base pulsante e muito refrão grudento.

17) CRASHDIET: The Savage Playground (2013)

Sem sombra de dúvidas, “The Savage Playground” é um dos melhores álbuns lançado por uma das novas bandas de hard rock. Canções como “The Savage Playground”, “Cocaine Cowboys”, “California”, “Anarchy”, “Circus” e “Snakes In Paradise” me fizeram saborear novamente o prazer de ouvir o hard rock perigoso, destrutivo e menos festeiro que é praticado pelo Crashdiet, com ótimos riffs, linhas vocais inspiradas, canções recheadas de solos viscerais e muita atitude, tanto visual, quanto musical.

18) DEAP VALLY: Sistrionix (2013)

A fórmula de uma dupla, composta por guitarra e bateria, executando um garage rock competente não é novidade, mas o Deap Vally a prática com destreza em “Sistrionix”. Dentro das canções existem múltiplas referências de blues, hard rock e modernidade, mostrando uma atitude musical exemplar das duas garotas responsáveis pelo petardo. E não se engane, estas duas “donzelas” surpreendem dentro da proposta e mostram mais postura que o aclamado Black Keys.

19) IMPERIAL STATE ELECTRIC: Pop War (2012)

A Imperial State Electric é uma banda sueca formada por Nicke Anderson (um dos fundadores do Hellacopters e mentor intelectual por uma década do Entombed, baluarte do Death Metal sueco) que se dedica ao puro Rock N’ Roll, com pedigree Hard Rock e cheiro reconfortante de clássico. Este “Pop War” apresenta uma  pegada rock n’ roll mais amaciada, com a malícia do Rolling Stones, o espírito roqueiro do Kiss e uma dose leve de pop setentista, matando a sede dos saudosistas das eras douradas do rock

20) BLACKBERRY SMOKE: The Whippoorwill (2012)

Estes americanos da Georgia são os melhores seguidores da tradição sulista eternizada pelo Lynyrd Skynyrd. Ou seja, o Blackberry Smoke traz vocais com atitude roqueira, mas embebidos de tonalidades country, guitarras em profusão e cozinha coesa que dita o ritmo cheio de emoções variadas, sendo este “The Whippoorwill” seu melhor álbum!

21) FREE FALL: Power & Volume (2013)

Quarteto sueco de hard rock, o Free Fall é mais um bom nome do revival roqueiro escandinavo que explodiu no novo milênio. Autoproclamando um estilo para si ( o Freedom Rock), “Power & Volume” tem claras influências de AC/DC e Status Quo, mas com muita identidade sonora dentro do classic rock pujante e de tonalidades vintage. Um nome para se prestar atenção dentro do espectro das  novas bandas de hard rock.

22) BLUES PILLS: Blues Pills (2015)

Esta banda sueca investe num blues rock cheio de psicodelia, guitarras potentes e e cozinha hipnótica, guiados pela vocalista Elin Larsson, cheia de volúpia roqueira e desenvoltura das grandes mestras do blues. Ao contrário de seus congêneres contemporâneos, não tentam soar como se pertencessem aos anos setenta e sessenta, utilizando os mesmos ingredientes, mas gerando uma receita final com sabor moderno e longe dos mimetismos dos clássicos.

23) ALABAMA SHAKES: Boys & Girls (2012)

Mesclando Southern Rock com influências de soul e blues, além de pitadas de garage rock, a banda Alabama Shakes roubou a cena com este primeiro álbum, principalmente pelos indomados vocais que emergiam dos arranjos simples, mas certeiros, das guitarras. O Alabama Shakes é uma banda de rock na essência e este, em virtude da escorregada no segundo álbum, é seu melhor trabalho.Ignore o discutível segundo álbum, de 2015, mas vale muito a pena seguir seus passos futuros.

Confira abaixo uma oferta de “Boys & Girls”, do Alabama Shakes, com desconto.

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