Black Sabbath | 5 Discos Pra Conhecer a Banda que Criou o Heavy Metal

 

Confira os 5 discos do Black Sabbath que representam a diversidade de sua discografia e dão um caminho para os iniciantes na música da banda que inventou o heavy metal.

Um total de 23 álbuns do Black Sabbath foram lançados. Alguns deles são ótimos, alguns medianos, alguns totalmente embaraçosos, e nós escolhemos cinco dos que são essenciais para entender toda a trajetória da lendária banda de heavy metal oriunda de Birmingham.

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Queiram ou não, convenciona-se que a primeira banda de heavy metal da história foi o Black Sabbath! Seu primeiro álbum, auto-intitulado e lançado em 1970, é considerado o marco zero do gênero, pois trazia uma síntese de todos os elementos que seriam desdobrados nas próximas décadas em termos de música pesada.

Numa época onde a onda hippie e o discurso flower power eram aspergidos pelos convertidos aos dogmas emanados no Woodstock, o Black Sabbath primava por uma temática sobrenatural, à começar pela capa que trazia uma arte gráfica fúnebre e gótica, de uma mulher parada num cenário lúgubre completado por uma casa abandonada, em tons de marrom e cinza.

O satanismo no rock  vem da herança do blues, mas a coisa começou a atingir um nível mais intenso dentro do primeiro escalão do heavy rock com o Black Sabbath. Muito pela influência do baixista Geezer Buttler, um confesso interessado em ocultismo.

O quarteto de Birhmingham, completado por Ozzy Osbourne, Tonny Iommi, Geezer Butler e Bill Ward, investia nos mesmos acordes menores do Blues, e improvisos jazzísticos,  mas com psicodelia ocultista, tempos mais lentos que amplificavam o peso, e clima funesto, épico, obscuro, e teatral.

Falavam de aparições diabólicas, bruxas, feitiçaria, trajavam peças escuras, e pesadas, e vinham adornados por cruzes metálicas manufaturadas pelo pai de Ozzy. Ao longo da década de 1970, o Black Sabbath fez história lançando seis clássicos em sequência, com Ozzy nos vocais. Após discos mais titubeantes e a saída do vocalista, tivemos idas e vindas com Dio empunhando o microfone, um disco com Ian Gillan (Deep Purple), uma parceria com Glenn Hugues, e uma esquecida, porém excelente produção com os vocais de Tony Martin.

A verdade é que tudo o que derivou dentro do espectro de subgêneros do heavy metal tem sua origem no Black Sabbath, e eleger apenas cinco discos que representem esse legado é uma tarefa árdua. Mas nos propusemos a fazê-la!

De antemão, vamos às desculpas. O Black Sabbath tem uma vasta discografia, com pontos interessantes em cada uma de suas encarnações bem definidas por cada vocalistas (após a saída e Ozzy Osbourne foi complicado manter uma formação sólida por dois discos consecutivos), Sendo assim, tentamos pinçar discos que representassem essa diversidade. Mas tenha em mente que qualquer um dos seis primeiros discos da banda, com Ozzy nos vocais, poderiam muito bem estar nessa lista, assim como qualquer um dos discos com Ronnie James Dio.

5 Discos Pra Conhecer o Black Sabbath, a Banda que Criou o Heavy Metal

O Black Sabbath tem uma vasta discografia, com pontos interessantes em cada uma de suas encarnações bem definidas por cada um de seus vocalistas. Abaixo apresento 5 discos do Black Sabbath que representam a diversidade de sua discografia e dão um caminho para os iniciantes na música da banda que inventou o heavy metal.

1) “Paranoid” (1970)

Aí você me pergunta: “como assim você passou direito pelo primeiro disco do Black Sabbath?” A resposta é simples e vem em quatro partes: 1) já o colocamos na lista de 5 discos para conhecer Ozzy Osbourne, que você confere aqui; 2) já dissecamos tudo sobre sua importância na história do heavy metal; 3) exploramos toda a mística de sua capa nesse outro texto; e 4) apesar de “Black Sabbath” (1970) ser o mais influente (afinal deu início a um subgênero do rock) disco da carreira de qualquer um dos quatro nomes da formação da banda, ele está longe se der o melhor disco da discografia!

Na verdade, você poderia escolher qualquer um dos seis primeiros discos do Black Sabbath para estar aqui. Lançados entre 1970 e 1976, estes discos definiram as bases do heavy metal como gênero, antecipando várias de suas vertentes futuras. Eu escolhi “Paranoid” para iniciar a lista por ele ser o disco mais importante da carreira da banda, onde eles começaram, efetivamente, a definir sua personalidade e identidade. A sonoridade ainda estava em desenvolvimento e só seria finalizada no próximo disco.

Em setembro de 1970, apenas sete meses após o lançamento do primeiro trabalho, “Paranoid” chegava às lojas repetindo algumas fórmulas musicais, mas já eliminando o teor bluesy diluído no primeiro álbum, mostrando evolução, mesmo que a capa te diga o contrário. Pensando bem, a banda só apresentaria uma capa que rivalizasse com a do debut no primeiro álbum já com Dio nos vocais. Na verdade, “Paranoid” é o disco que garantiu ao quarteto de Birmingham, diante do mercado fonográfico, a ideia de que podiam ir além de causar identificação com o público jovem e desesperançoso de sua terra natal.

Olhe pra esse track list: “War Pigs” (com um sincopado que beira o jazzístico), “Paranoid” (supostamente escrita em apenas cinco minutos), “Planet Caravan” (dando mais cores psicodélicas ao soturno heavy rock), “Iron Man” (eu sei que você ouviu o riff na sua mente agora), “Electric Funeral”, “Hand of Doom”, “Rat Salad”, e “Fairies Wear Boots”. Parece um “Best of”! Dentre as oito composições, ao menos três clássicos indiscutíveis conseguiram transcender a história da banda e pertencem ao primeiro escalão de clássicos do rock, fazendo deste o disco que tornou o Black Sabbath um nome mundial.

Abaixo você tem ofertas de edições em disco de vinil de “Paranoid” e “Black Sabbath”.

2. “Master Of Reality” (1971)

Agora, uma ousadia! Esse posto da lista poderia ser (na verdade deveria ser) de “Vol 4.” (1972), o disco mais maduro da fase de Ozzy Osbourne no Black Sabbath, ou até mesmo de “Sabbath Bloody Sabbath” (1973). Lembre-se que como dito antes, você poderia escolher qualquer um dos outros cinco (afinal, já pinçamos “Paranoid”) primeiros discos do Black Sabbath para estar aqui.

Agora escolhi “Master of Reality” pois o considero o grande tesouro da primeira fase do Black Sabbath, esmagado, e muitas vezes esquecido, entre duas duplas sempre lembradas dentre os lançamentos da banda. Creio que por ele estar depois de “Paranoid” (1970) e antes de “Vol. 4” (1972), muitas vezes ele é ignorado. Porém, ele está aqui não só por ser meu disco favorito da banda! Seus atributos falam por si.

Pense bem, sempre que você imagina a sonoridade clássica do Black Sabbath, é a timbragem valvulada, os arranjos encorpados e sombrios, e os riffs pesados que são conjurados e melhor acabados neste “Master of Reality” que vêm à sua mente e são copiados à exaustão até os dias atuais. Basta uma rápida conferida no repertório deste disco para entender que ele tem todos os méritos para entrar em nossa lista, sem fazer feio. Dentre as composições de “Master of Reality” estão “Children of the Grave”, “Lord of This World”,Sweet Leaf”, “After forever”, “Into The Void”, “Solitude” (que amplia as cores lisérgicas de “Planet Caravan”, do álbum anterior) e as “vinhetas” “Embryo” e “Orchid”  (com explorações acústicas), também inspiradíssimas.

Esse terceiro álbum dos pais do Heavy Metal é, por muitas vezes, creditado como o inspirador (junto ao “chapado” “Vol. 4”) de alguns subgêneros da música pesada, afinal, aqui o Black Sabbath apresenta composições com muitos riffs em afinação baixa, temas lentos e psicodelia inserida no rock pesado. Não é exagero dizer que “Master of Reality” traz alguns dos riffs mais pesados do heavy metal. Aliás, este é fatalmente o álbum mais pesado e profundo da primeira década da banda. O clima teatral e satânico dos dois  primeiros discos já tinha saído de cena, assim como os improvisos jazzísticos. As possibilidades do blues foram direcionadas, em seus acordes menores, a um groove chapado, lento, soturno, fuzzeado e lisérgico. 

O problema é que alguns fãs mais jovens começaram a levar a sério as referências e menções ao satanismo e magia negra, e a banda se viu diante de situações inusitadas que os assustou a ponto de tentarem desviar um pouco da imagem criada em seus primeiros dois discos. Sendo assim, as letras começaram a ficar um pouco diferentes. “Children of the Grave”, por exemplo, traz um apocalíptico aviso sobre o futuro da humanidade, enquanto “After Forever” traz a esquisita (para os padrões criados por eles mesmos) mensagem da importância das pessoas conseguirem a salvação de sua alma. Já “Sweet Leaf” é uma ode à maconha. O som inicial é uma tosse de Ozzy Osbourne ao dar uma bela tragada em um “cigarro do tinhoso”.  

“Master of Reality” é o produto de uma banda exausta, vivendo à base de drogas e desejosa de expandir suas fronteiras musicais, mas esse esforço valeu a pena, pois em 1972 já eram uma das maiores bandas do mundo. Na sequência deste disco ainda viria ao menos três clássicos absolutos: “Vol. 4” (1972), o mais maduro disco do Black Sabbath até então, cujo título deveria ter sido “Snowblind” (nome de uma das melhores músicas da banda), com repertório oscilando entre a experimentação de “FX” e o apelo comercial de “Changes”, primeiro single da banda a entrar no primeiro lugar de várias paradas; “Sabbath Bloody Sabbath” (1973), com os teclados ganhando mais espaço pela participação de Rick Wakeman (sim, o tecladista do Yes), mas sem perder o peso; e o experimental e não menos excelente “Sabotage” (1975).

A fase com Ozzy traz mais dois bons discos, porém, as relações entre os integrantes já estavam deterioradas. À partir de 1976, com “Technical Ecstasy”, a situação começava a ficar crítica, e a decadência da primeira formação do Black Sabbath, a principal banda de heavy metal daqueles dias, era evidente.

Em 1977, o pai de Ozzy Osbourne morre, e aliado ao consumo de drogas e bebidas o vocalista surta, briga com todo mundo na banda, e chega a deixar o posto. Num primeiro momento voltaria atrás, gravando “Never Say Die” (1978), mas seria sacado da banda por um misto de vontade de experimentar novos horizontes e um convite para sair por parte do guitarrista Tony Iommi.

Abaixo você tem ofertas de edições em disco de vinil de “Master of Reality” e “Vol. 4”, do Black Sabbath.

3. “Heaven & Hell” (1980)

O substituto de Ozzy Osbourne foi ninguém menos que Ronnie James Dio, já consagrado no meio do heavy rock, e apresentado a Tony Iommi por Sharon Arden, mais tarde, a Sra. Sharon Osbourne. “Heaven & Hell”, lançado em 1980, é o primeiro álbum de Dio no Black Sabbath, e um dos três melhores discos da história da banda, fato confirmado por colecionar alguns dos melhores riffs de Tony Iommi, e os vocais dramáticos que renovaram e revitalizaram a sonoridade dos inventores do heavy metal.

Mesmo aqueles que clamavam a existência do Black Sabbath apenas com o line up original, não podiam negar que esse era o primeiro disco realmente consistente da banda desde “Sabotage” (1976). E mais, nenhum disco que viria posteriormente conseguiria superá-lo, mesmo que “The Mob Rules” “Dehumanizer” tenham ótimos momentos. Clássicos? Um desfile deles. A começar pela faixa-título, passando por “Neon Nights”, “Children of the Sea”, “Die Young”“Wishing Well”, faixas que mostravam, além de excelência melódica e dramática em prol do heavy metal, um direcionamento dinâmico que antecipava o futuro do gênero nos anos 1980.

É necessário mencionar que muito do grandiosidade de “Heaven and Hell” vem de das mãos do produtor Martin Birch (também produtor de “Rising”, do Rainbow, além de “Slide It In”, do Whitesnake, e os maiores clássicos do Iron Maiden). Sim, era outro Black Sabbath, com a mudança sendo pra melhor, expandindo as possibilidades não só da banda, mas do gênero como um todo para a década que se abria.

Posteriormente, já com Vinnie Appice na bateria (substituindo Bill Ward que deixou a banda por problemas de saúde, em decorrência do pesado abuso de álcool), o Black Sabbath lançaria, ainda com Dio nos vocais, o não menos emblemático “The Mob Rules” (1981), mas a banda rachou literalmente ao meio durante a mixagem do ao vivo “Live Evil” (1982), causando a saída de Dio e Appice.

A dupla voltaria ao Black Sabbath no início dos anos 1990, e registraria um dos melhores discos de heavy metal daquela década. “Dehumanizer” foi lançado em 1992 e poderia muito bem estar nessa lista, e é, de longe, um dos discos mais pesados do Black Sabbath. O projeto de “Dehumanizer” começou com Iommi, Butler e o baterista Cozy Powell, que vinha da formação que gravou “Tyr” (1990), mas dizem que a exigência para o retorno de Dio ao Black Sabbath era a presença de Vinny Appice. A história nos conta que Powell deixou a banda após uma queda de cavalo, mas a dúvida permanece.

Mesmo sendo um dos discos mais pesados e destacáveis da carreira da banda. a formação durou até outubro de 1992, quando Dio se recusou a participar do show de “despedida” de Ozzy Osbourne, em 1992, abrindo o show do Madman. A banda foi convidou o vocalista Rob Halford, recém saído do Judas Priest, para completar as datas da turnê.

Dio e Appice ainda reencontrariam Iommi e Geezer Buttler em 2006, mas agora, como já havia ocorrido uma reunião da formação clássica do Black Sabbath, com direito a introdução dela no Rock n’ Roll Hall of Fame, o quarteto foi batizado como Heaven & Hell, e gravou o impactante “The Devil You Know” em 2009, uma outra obra-prima. Infelizmente, Dio morreria no ano seguinte.

Abaixo você tem ofertas de edições em disco de vinil de “Heaven & Hell” e “The Mob Rules”, do Black Sabbath.

4. “Born Again” (1983)

Mais uma escolha polêmica da lista? Não creio, pois “Born Again” me soa bastante subestimado, exceto no Brasil, onde é bem reverenciado. Após Dio e Appice deixarem a banda por divergências na produção de “Live Evil” (1983), Tony Iommi saiu à procura de um novo vocalista para o Black Sabbath. Entre os nomes em potencial estavam Kal Swan, Ron Keel e David Donato. Todavia, o escolhido foi ninguém menos que Ian Gillan, um ícone do rock que marcou a história do gênero com clássicos do Deep Purple, e que à época havia acabado de encerrar as atividades de sua banda solo alegando problemas de saúde.

Uma verdadeira bomba no mundo do heavy metal! Teríamos três quartos da formação clássica do Black Sabbath (pois Bill Ward retornava para empunhar as baquetas ao lado de Iommi e o baixista Geezer Butler), junto ao vocalista do Deep Purple. A ida de Gillan para o Black Sabbath foi engendrada pelo empresário Don Arden, que queria transformar a banda numa espécie de supergrupo do heavy rock, uma fusão do Sabbath com o Deep Purple. Após uma tarde de bebedeira com Iommi e um acordo financeiro que permitiu ao vocalista um respiro dos fracassos recentes com sua Ian Gillan Band (ou Gillan, posteriormente), ele aceitou o posto.

A expectativa pelo material era grande, e “Born Again”, disco lançado em 1983, divide opiniões. Existem fãs que o colocam como o melhor disco do Black Sabbath, e outros que o enxergam como uma aberração gerada após uma bebedeira. As letras autobiográficas de Ian Gillan, a capa, e a mistura inusitada do groove chapado com o histrionismo vocal do ex-Deep Purple, geraram curiosidade pelo som que vinha pesado, denso, grave e macabro.

E mesmo com uma produção que exagera nas frequências graves e deixa o som abafado (dizem que isso era por causa de um engano no processo técnico da matriz que gerava os vinis), não dá pra negar a excelência e a potência de faixas como “Trashed”, “Disturbing the Priest”, “Zero The Hero”, ” Digital Bitch”.

Porém, havia muita coisa que não se encaixava para o momento da banda. As críticas eram pesadas, desde a capa até as composições, e Gillan ficou enfurecido com o resultado final, tanto que acusou Geezer Butler (cujo baixo está alto e pesado) de ter mexido no material, e sobrou até pro ex-vocalista, Dio,  que interpretou o título como um recado. Logo o supergrupo idealizado por Don Arden começaria a esfacelar. No início da turnê, que foi de agosto de 1983 a março de 1984, Bill Ward tem que deixar a banda novamente por seus problemas com álcool, sendo substituído por Bev Bevan, baterista do Electric Light Orchestra.

Em 1984, Ritchie Blackmore acenava com a possibilidade da volta da formação conhecida pelos fãs do Deep Purple como MK II, e Gillan não demorou a embarcar nessa. No mês de maio daquele mesmo ano ele já estava fora do Black Sabbath. Na verdade, com o passar do tempo, na formação do Black Sabbath só havia sobrado Tony Iommi.

Em 1985 a formação original se apresentaria, em julho, no Live Aid, na Inglaterra, mas as diferenças ainda eram grandes e não dava pra negar que naquele período a carreira solo de Ozzy Osbourne era muito mais bem sucedida do que o esfacelado Black Sabbath.

Abaixo você tem ofertas de edições em CD de “Born Again” e “Dehumanizer”, do Black Sabbath.

5. “Headless Cross” (1989)

Após o Live Aid, Tony Iommi estava sozinho no Black Sabbath, tanto que o próximo disco da banda é, na verdade, um disco solo do guitarrista: “Seventh Star”, de 1986. O disco trazia um outro ex-membro do Deep Purple, agora, o baixista e vocalista Glenn Hughes, que chegou a começar a turnê de promoção do álbum, mas logo foi substituído por Ray Gillen.

E a dança das cadeiras nos vocais do Sabbath não pararia por aí. As outras posições da formação também variavam ainda com mais frequência. Gillen chegaria a gravar os vocais do próximo álbum, “The Eternal Idol”, mas foi substituído por Tony Martin que regravou todas as linhas de voz e se tornaria uma importante parcela na história do Black Sabbath, gravando também mais quatro discos de estúdio, donde destacamos “Headless Cross”, o grande sopro de genialidade de Tony Iommi na segunda metade dos anos 1980.

Lançado em abril de 1989, “Headless Cross” trazia uma formação de respeito ao lado de Tony Iommi, e um repertório novamente inspirado, impulsionado por ótimas composições como “Headless Cross”, “Devil & Daughter”, “When Death Calls” (com solo de guitarra de Brian May, do Queen) e “Nightwing”As letras retomavam os temas obscuros, ocultistas e satanistas, e os arranjos eram novamente climáticos e pesados, fazendo deste um dos destacáveis discos da banda em sua história. 

Com Martin nos vocais, o Black Sabbath ainda lançaria “Tyr” (1990) e (após o retorno e saída de Dio que rendeu o ótimo “Dehumanizer” [1992] e um show com Rob Halford) “Cross Purposes” (1994), além do duvidoso “Forbidden”. Porém, nenhum deles superaria o que ouvimos em “Headless Cross”.

Após esse disco, a formação original se reuniria novamente e lançaria o antológico “Reunion” (1998), duplo ao vivo que trazia duas faixas bônus: “Psycho Man” e “Seeling My Soul”. O Black Sabbath tocou seu último show, em sua última turnê batizada de “The End”, em 4 de fevereiro de 2017, em sua cidade natal. Ao menos até agora é o fim oficial da banda que inventou o heavy metal!

Abaixo você tem ofertas de edições em CD de “Headless Cross” e “13”, do Black Sabbath.

Ofertas de Discos do Black Sabbath

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  2. Technical Ecstasy (Super Deluxe Edition) [Disco de Vinil]
  3. Vol. 4 (Super Deluxe Edition)(4LP+7″) [Disco de Vinil]
  4. Master Of Reality [Disco de Vinil] 

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