Descubra o Barril de Pólvora, banda mineira desde 2005, agora com seu álbum de estreia de 2017. Mergulhando no metal brasileiro dos anos 80, suas letras em português evocam influências como Metalmorphose e Iron Maiden. A fusão de estilos, do heavy metal ao blues, destaca-se, prometendo uma jornada musical envolvente e autêntica.
Descubra a essência única da Barril de Pólvora, banda de Rock e Metal formada em Belo Horizonte/MG em 2005. Com influências da magia setentista e oitentista, a banda traz uma fusão inovadora de Blues, Rock e Metal em seu álbum autointitulado lançado em 2018.
Composta por Flávio Drager (vocais), Emerson Martins (guitarras), Saulo Santos (baixo) e Alexis Bomfim (bateria), a Barril de Pólvora destaca-se na cena brasileira. O disco, produzido por Rodrigo Garcia e mixado por André Cabelo (Chakal), promove mensagens sociais e conquista admiradores além-fronteiras.
Explore o som autêntico da Barril de Pólvora, uma experiência musical única no cenário tradicional de Rock e Metal.
Barril de Pólvora: Resenha do auto-initulado disco de 2018
A banda Barril de Pólvora, nascida em 2005 na capital mineira, usou a década que se dedicou a tocar covers de classic rock e heavy metal para dissecar o gênero e apurar seus instintos como músicos, mesmo que de modo inconsciente.
Claro, isso pode ser pura especulação da minha parte, mas ao ouvir as oito composições que completam seu debut auto-intitulado esse passa a ser o raciocínio mais lógico a ser concatenado. Uma explicação mais que plausível para o domínio da arte que a banda apresenta, digno de um dinossauro da cena.
O Barril de Pólvora decidiu pelas músicas autorais em 2017, e o fato de suas letras serem em português nos remetem diretamente a nomes históricos como Metalmorphose, Salário Mínimo e Golpe de Estado, em sua oscilação entre heavy metal e hard rock.
Sem medo de exagerar, digo que o que ouvimos neste debut é uma releitura do metal brasileiro dos anos oitenta, com a potência, energia e produção atual, sem polir demais as timbragens ou limpar a sujeira das texturas.
A abertura com “O Som do Trovão” (com criatividade nos arranjos e nas mudanças de andamentos) soa pesada e eficiente em suas simplicidade na orientação ao heavy metal.
Algo que se repetirá na ótima e multivariada “Loucuras Sonhos e Delírios”, que dialoga com todas as referências da banda, enquanto cria sua própria personalidade, e na homônima “Barril de Pólvora” com menos brilhantismo, mas com a mesma eficiência.
Ou seja, fazendo uso de guitarras encorpadas guiadas por riffs simples, baixo robusto, bateria consistente, as composições se desenvolvem sobre um estrutura criativa, aliada a elementos infalíveis como solos instigantes e refrãos poderosos.
A banda consegue ser despojada e cativante, sem soar desleixada ou diletante, muito menos abusando de artifícios fáceis ou clichês.
“Muito Papel pra Pouca Solução”, por exemplo, se aproxima do classic rock voltado ao hard rock, inspirado em Black Sabbath e Rainbow, mas com alguma sujeira nas texturas, e um discurso criticando a burocracia do nosso país.
Por essas composições não existem dúvidas das influências do Barril de Pólvora: Black Sabbath e, principalmente, Iron Maiden (aliás, o baixista não economiza nas remissões a Steve Harris e Geezer Butler). Pontualmente a climática e instrumental “Tempestade” traz algo do Led Zeppelin para o jogo!
Mas aí vem a primeira surpresa positiva, que mostra uma capacidade promissora de mesclar estilos com coesão e fluidez como poucos nomes atuais o fazem.
“Inércia”, terceira faixa do disco, traz explorações do blues (com o vocalista Flávio Drager soltando o gogó de acordo) que se repetirão em“Blues da Saudade” (preste atenção também ao baixo nessa música) e amplificarão o espectro musical da banda, dinamizando o repertório ao se aproximar de nomes como Celso Blues Boy, Blues Etílicos e até do primeiro e clássico disco do Barão Vermelho em pontuais melodias.
E aqui, nesse ponto, podemos ver toda a versatilidade do guitarrista Emerson Martins que tem a capacidade de ir do feeling do blues ao tecnicismo agressivo e melódico do heavy metal. O vocalista Emerson Martins também merece destaque, pois é ousado, algumas vezes até exagerado, mas nunca decepciona.
As letras, ao mesmo tempo que discutem assuntos sérios do nosso cotidiano, com críticas pertinentes e nada panfletárias, apresentam uma ode à mitologia roqueira em “Tocando no Inferno”, com algo que lembra o AC/DC, tanto em formato quanto em conceito, mas sem mimetismos gratuitos. Essa foi uma das faixas mais interessantes do trabalho: rock n’ roll puro, simples e herético, como deve ser!
Outro ponto positivo do álbum é a disposição das composições que parecem ser divididas em blocos que criam um continuísmo envolvente deixando o disco ainda mais rápido do que já é! Quando você percebe já ouviu ele três vezes e ainda não cansou.
Um cartão de visitas promissor de uma banda pra se acompanhar de perto a evolução.
Conclusão
A Barril de Pólvora, oriunda de Belo Horizonte desde 2005, revela sua maestria no álbum autointitulado de 2018. Fundindo as influências do metal brasileiro dos anos 80, como Metalmorphose e Iron Maiden, com uma variedade de estilos, desde o heavy metal até o blues, a banda cria uma experiência musical autêntica.
A sonoridade poderosa, permeada por letras em português que exploram temas sociais, destaca-se na cena brasileira. Com composições que vão do peso do heavy metal à melodia do blues, o álbum evidencia a habilidade da Barril de Pólvora em transcender fronteiras e promete uma jornada musical envolvente e autêntica.
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