Tomahawk – “Tonic Immobility” (2021) | Resenha Expressa

 

“Tonic Immobility”, do Tomahawk é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária! 

Tomahawk - Tonic Immobility (2021, Ipecac Rec)

Quem e O Quê?

Tomahawk é um supergrupo de post-rock formado por Mike Patton (Faith No More, Mr. Bungle), Duane Denison (The Jesus Lizard), John Stanier (Battles, Helmet) e Trevor Dunn (Mr. Bungle), sendo este “Tonic Immobility” seu quinto álbum de estúdio, o primeiro em oito anos.

Ficha Técnica:

  • Ano de Lançamento: 2021
  • Número de Faixas: 12
  • Produção: Tomahawk, Collin Dupuis
  • Selo: Ipecac Recordings
  • Duração: 39:18

O que eles dizem do disco:

“Tonic Immobility pode ser apenas algo no ar que estamos sentindo ”, diz Denison. “Foi um ano difícil entre a pandemia e tudo o mais. Muitas pessoas se sentem um pouco impotentes e presas, pois não são capazes de fazer qualquer coisa sem se questionar ou se preocupar com as consequências. Por mais que o álbum reflita isso, também é uma fuga da realidade do mundo. Não estamos nos afundando na negatividade nem nos tornando políticos. Para mim, o rock sempre foi uma realidade alternativa a tudo o mais. Eu sinto que este é mais um exemplo”.

O que nós achamos do disco:

“Tonic Immobility” é um disco que se divide entre a essência pura do Tomahawk e o natural processo de amadurecimento de seus integrantes. Claro que poder ouvir um novo disco de uma banda tão instigante é sempre bem vindo, assim como é fato que Mike Patton nunca deixará de ser um excêntrico genial onde quer que esteja.

Obviamente não estamos diante de um novo “Tomahawk” (2001) ou “Mit Gas” (2003), mas Patton lidera o quarteto rumo a mais um bom disco que soa muito diferenciado dentro do cenário musical atual. Os elementos que compõem a fórmula musical permanece adornados em estranhezas e idiossincrasias, mas agora geram algo menos extravagante que classudo, dando mais espaço aos movimentos cerebrais do aos frenéticos.

Sinais de maturidade? Creio sim. A energia controlada destas composições é prova disso e não de cansaço criativo. Principalmente porque criatividade por aqui não fala. Assim como “Sol Invictus”, do Faith No More, “Tonic Immobility” é um disco que precisará de tempo para ser assimilado e aceito. E essa parece ser uma condição em toda a produção de Mike Patton à partir de 2010.

Músicas de Destaque:

“Business Casual”, “Dog Eat Dog”, “SHHH!”, “Predators and Scavengers” “Tattoo Zero”.

Pra Quem Gosta de:

Mr Bungle, Fantomas, Peeping Tom, Helmet, Puscifer e Butthole Surfers.

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