The Rods – Resenha de “Brotherhood of Metal” (2019)

 

The Rods - Brotherhood of Metal(2019)
The Rods – “Brotherhood of Metal” (2019 | Shinigami Records)

power trio liderado por David “Rock” Feinstein (vocal e guitarra) mescla diferentes nuances do que podemos chamar de clássico dentro do hard rock e do heavy metal dos anos 1970 e 1980 em seu mais novo trabalho de estúdio, “Brotherhood of Metal”.

O guitarrista e vocalista Feinstein é sinônimo de incorruptibilidade dentro do underground desde quando ele tocava ao lado de seu primo, Ronnie James Dio, em bandas diversas com destaque ao Elf, até o The Rods, ao lado de Carl Canedy (bateria) e Garry Bordonaro (baixo), quando entregou um hard rock direto e agressivo injetado do peso do heavy metal, mesmo em seus momentos mais polidos (como no “Let Them Eat Metal” [1984]).

Porém a banda fez escolhas erradas e o competitivo mercado fonográfico os engoliu, fazendo a banda encerrar as atividades, até o retorno em 2008.

“Brotherhood of Metal” já o terceiro trabalho após o retorno do trio clássico e apesar de toda a dramaticidade do início da faixa de abertura, uma ode ao heavy metal que também empresta seu título ao álbum, continua sua musicalidade sem firulas, orgânica, primitiva e incisiva.

De fato, é isso que ouvimos em faixas como “Everybody’s Rockin” (um resumo de como praticar o bom e velho heavy rock à moda power trio), “Louder Than Loud” (com uma verve Motorhead adaptada à pegada The Rods), “Tyrant King” (com algo mais sombrio e bons teclados), “Tonight We Ride” (um puro heavy metal tradicional) e “The Devil Made Me Do It” (uma das melhores faixas do disco e com pegada rock n’ roll).

Algumas destas faixas soam como uma autocópia eficiente. Pense bem, um nome como o The Rods já tem legado o suficiente para se autorreferenciar e “1982”, outro destaque entre as onze faixas, é prova disso, assim como “Evil in Me”. Até a capa deste “Brotherhood of Metal” remete ao clássico “Wild Dogs”, de 1982.

Na verdade, quando tentam algo de diferente, como na faixa de abertura ou em “Smoke on the Horizon” (com teclados à lá Deep Purple), geram seus momentos mais fracos. Sem bem que o grande destaque do repertório vem da groovada e quase funk/metal “Party All Night” (atenção ao diálogo entre os instrumentos da seção rítmica).

Ou seja, peso metálico e determinação de power trio se combinam a refrãos empolgantes e invocando os deuses do metal clássico em cada dobra melódica.  Se há um único porém no trabalho é a voz de Feinstein, que nunca se mostrou um grande vocalista, e agora seu timbre expõe a ação do tempo. Tanto que as linhas vocais ficam realmente boas quando Carl Canedy aparece como apoio.

A produção está certeira, com a bateria orgânica e imponente, o baixo bem timbrado e marcado em cada arranjo, assim como as guitarras beligerantes nos atacam com riffs e solos tão simples quanto eficientes.

Ou seja, o The Rods entregou exatamente aquilo que se espera deles! E isso basta para os devotos do trio!

FAIXAS

1. Brotherhood Of Metal
2. Everybody’s Rockin’
3. Smoke On The Horizon
4. Louder Than Loud
5. Tyrant King
6. Party All Night
7. Tonight We Ride
8. 1982
9. Hell On Earth
10. The Devil Made Me Do It
11. Evil In Me

FORMAÇÃO

David “Rock” Feinstein (Vocal/Guitarra)
Garry Bordonaro (Baixo)
Carl Canedy (Bateria )

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