Decifrando o estilo do Pink Floyd: Progressivo ou Psicodélico?

 

Pink Floyd é uma banda que tem sido associada ao rock progressivo e psicodélico. Mas a qual gênero eles realmente pertencem? Descubra no nosso artigo a fascinante jornada do Pink Floyd entre o rock progressivo e a psicodelia. Analisamos suas influências, evolução e impacto no cenário musical. Entenda como a banda transcendeu gêneros, criando um legado atemporal que continua a inspirar fãs e músicos ao redor do mundo. Neste artigo, exploraremos as características definidoras de cada gênero e examinaremos onde o Pink Floyd se encaixa.

Pink Floyd é uma banda de rock progressivo ou psicodélico prog psychedelic

Pink Floyd. Ame ou odeie, é fato que esta foi uma das bandas mais importantes do rock. Não que grudar um rótulo no Pink Floyd seja relevante, porém sempre ouvi que a banda inglesa era muito psicodélica pra ser progressiva e muito progressiva para ser apenas psicodélica. Ao mesmo tempo, questionar se o Pink Floyd é uma banda de rock progressivo ou psicodélico é inócuo, mas que vale a pena se tivermos a mente aberta para o fato de que a discussão, não com o intuito de guerra de argumentos, pode gerar boas reflexões.

De saída, adianto que na minha opinião a resposta  é simples: Ambos! Se é assim tão simples, e até mesmo desimportante discutir se o Pink Floyd era progressivo, psicodélico, ou ambos, por que a questão é levantada? Essa resposta é mais simples ainda: não sou voz concordante com que o que vemos em fóruns de discussão e até mesmo na literatura especializada, ambos ainda arraigados no dualismo.

Não é difícil achar listas com os mais importantes discos progressivos que ignoram peças fundamentais do gênero como “The Dark Side of the Moon”  e até mesmo “Ummagumma”. A verdade é que tudo o que desenvolveremos abaixo é apenas um exercício intelectual, pois uma banda com a grandeza musical do Pink Floyd não cabe em apenas um nicho.

Progressivo, psicodélico, clássico? O que isso importa?

Mas se você não resiste a uma boa conversa sobre música sinta-se convidado a ler nossa análise sobre como o Pink Floyd se insere no rock progressivo. 

Abaixo você tem uma oferta do livro “A New Day Yesterday: UK Progressive Rock and the 1970s”, de Mike Barnes, uma enciclopédia do rock progressivo e do rock psicodélico nos anos 1970.

O que faz o Rock ser Progressivo?

Olhando em termos argumentativos, “Happiness is a Warm Gun”, dos Beatles, faixa retirada do “White Album” (para o qual escrevemos essa matéria especial), tem assinatura de ritmo que antecipava alguns parâmetros progressivos. Algo que também faziam bandas como Moody Blues e o Mothers of Invention de Frank Zappa, trazendo algumas das características básicas do rock progressivo, sem o serem, de fato.

Mesmo porque, até 1969, ainda não tínhamos o rock progressivo definido pela fusão de rock pop com outros gêneros de harmonia mais complexa como jazz, música clássica, folk, somando aspectos sinfônicos a estruturas jazzísticas. A ideia desta mistura era extrapolar o formato simples da canção pop, verso-refrão-solo-refrão, introduzindo passagens instrumentais elásticas e faixas conectadas por um conceito.

Dentre os precursores do rock progressivo estão discos como “Sgt Peppers…” (1967), dos Beatles, e “Days of Future Passed (1967), do Moody Blues, mas convenciona-se que tudo começou com o brilhante “In The Court of the Crimson King” (1969), do King Crimson. Concordando ou não com a convenção, “In The Court of the Crimson King” (1969) situava-se na vanguarda do rock naqueles dias, criando praticamente uma cartilha para a confecção do progressivo que seria feito por Yes, Pink Floyd e Genesis.

A ousadia deste trabalho advém da variação entre arabescos folk, improvisos jazzísticos, flautas e bateria apocalíptica, combinando Heavy Rock, Progressivo e Psicodelia. O auge do rock progressivo de seu entre 1971 e 1977, período em que seus grandes e principais clássicos foram concebidos. A partir de 1977, com o advento do punk rock, as principais bandas entraram no limbo ou redirecionaram a novas formas musicais.

Abaixo você tem ofertas de “White Album”, dos Beatles, e “In In The Court of the Crimson King”, do King Crimson, respectivamente.

O Pink Floyd é uma banda de Rock Progressivo?

Algo que não dá pra negar é que o Pink Floyd evitou a maioria das armadilhas do rock progressivo, mesmo que o escritor Sean Murphy tenha nos dito que “‘The Dark Side of the Moon’ fez pela música progressiva, o mesmo que ‘Sgt. Peppers…’ fez pelo rock”! Por exemplo, o Pink Floyd sempre fugiu dos tecnicismos e dos polirritmos de bandas como Yes e Genesis, bem como dos elementos sinfônicos. E para muitos fãs e especialistas, o diedro definidor do gênero estava bem definido em discos como “Fragile” (1973), do Yes, e “Selling England by the Pound” (1972), do Genesis, com sua métricas complexas, arranjos sinfônicos e intrincados, e toda a exibição técnica que faz o rock ser progressivo.

Por essa lógica, talvez o único momento em o Pink Floyd brincou com tempos diferentes, ou com uma métrica um tanto mais complexa, foi no pseudo-blues “Money”, de “The Dark Side of the Moon” (1973). Todavia, indo pouco mais além na nossa análise, é fato que o rock progressivo é muito mais do que isso. Vai além de exibições técnicas e megalomania musical. Esse estereótipo de Yes e Genesis, em peças sinfônicas intermináveis, é também burlado pelo experimentalismo do Gentle Giant, a interseção com música erudita do EL&P, e o apelo jazzístico do King Crimson.

Cabe nesse momento trazer a palavra do renomado crítico de jazz, Joachim Berendt, que em seu livro “The Jazz Book” registra que “Ummagumma”, disco de 1969 do Pink Floyd, era o equivalente no rock do que Sun Ra fazia com sua Solar Orchestra, no jazz.  Basta uma audição no avant-garde registrado pelo Pink FLoyd em “Sysyphus”, com similaridades ao trabalho de Bill Evans; ou  no experimentalismo erudito moderno de “The Grand Vizier’s Garden Party”; e no apelo fusion das progressões atonais à cargo de Manson e Wright em “Up the Khyber” (do álbum “More” [1969]) para entender de onde Berendt balizou sua observação.

Há críticos que até mencionam as três partes de “Another Brick in the Wall” como uma demonstração da técnica erudita de desenvolver o tema principal por repetições, adicionando mais cores ou mais sequências de notas, nos levando por um conceito musical. Pode ser um pouco forçado? Até pode, mas o Pink Floyd também fez isso em álbuns como “The Piper at the Gates of Dawn”, “Wish You Were Here” (na épica e genial “Shine On You Crazy Diamond”), e “Animals”, além de ser indiscutível que frequentemente experimentaram com anti-música e dissonâncias, como vários compositores eruditos do Século XX o fizeram.

A imagética “épico-fantástica” o Pink Floyd também não cultivou. O que para ser progressivo não é um problema, pois o Van der Graaf Generator também dela fugia e ainda assim é sempre lembrado como uma gema do rock progressivo. Em resumo, o Pink Floyd não cultivou algumas das características canônicas do progressivo clássico: duelos instrumentais virtuosos, influências eruditas, arranjos complexos, etc. Por outro lado, as músicas divididas em partes, elásticas, como sinfonias, são comuns: ouça “Echoes”, “Shine on You Crazy Diamond”, “Atom Heart Mother” (que agrada tanto fãs de música progressiva quanto erudita), os exemplos mais imediatos neste quesito.

O Pink Floyd ainda sempre nos brindou com ótimos álbuns conceituais. “The Dark Side of the Moon” (1973), “The Wall” (1979), e “The Final Cut” (1983) se apresentam com conceitos artísticos e históricos, enquanto “Animals” (baseado em “A Revolução dos Bichos”) e “The Piper At the Gates of Dawn” (baseado em “O Vento nos Salgueiros”) buscam inspirações na literatura de George Orwell e Kenneth Grahame, respectivamente.

Abaixo você tem ofertas de “The Dark Side of the Moon” e “The Wall”, do Pink Floyd, respectivamente, em discos de vinil.

Uma Breve Comparação Cronológica.

Algo que sempre me incomodou nas comparações entre o Pink Floyd e outras bandas de rock progressivo é a falta de critério cronológico. Neste sentido, sempre vejo usarem álbuns do Yes e do Genesis lançados de 1971 a 1974, no máximo, comparados com discos do Pink Floyd como “Wish You Were Here”, “Animals”“The Wall”, todos lançados após 1974, quando a maioria destas bandas progressivas começavam a perder seu brilho.

Até por isso, vou tentar estabelecer uma comparação respeitando a cronologia.

Não há dúvidas de que o primeiro disco do Pink Floyd, “The Piper At the Gates of Dawn”, era um pérola do rock psicodélico sessentista. Mesmo porque em 1967 não existia, ainda, o termo rock progressivo. Se você pegar “From Genesis to Revelation” primeiro disco do Genesis, de 1969, eles também não tinham nada a ver com o progressivo pelo qual de destacaram, estando mais para a vibe sessentista do pop barroco com toques psicodélicos explorado até pelo Bee Gees no início da carreira (como vimos aqui).

Olhando para o Yes, seu auto-intitulado primeiro álbum também estava mais para o psicodélico do que para o rock progressivo. Talvez o único que possa fugir desse rótulo psicodélico no início seja o King Crimson, com seu já citado primeiro álbum, mesmo que esboços progressivos viessem sendo vistos em trabalhos de The Nice, Moody Blues, Soft Machine (que era da mesma cena do Pink Floyd) ou Procol Harum.

E não é exagero dizer que o Pink Floyd, mesmo como um genial grupo de rock psicodélico até “Atom Heart Mother”, lançado em 1970, já vinha esboçando traços do que seria a estética progressiva que ainda estava em processo de maturação. Todavia, cronologicamente, quando o Pink Floyd lançava “Atom Heart Mother”, é bom lembrar que o Yes fazia “Time and a Word”, e o Genesis lançava “Trespass”, que também não eram exatamente aqueles exemplos de progressivo que veríamos à partir de 1971. Ou seja, enquanto Genesis e Yes lançavam seus segundos discos, o Pink Floyd já lançava seu quinto álbum de estúdio (contando “Ummagumma”). Sendo assim, a identidade do Pink Floyd já estava mais consolidada que seus dois congêneres mais lembrados.

Seguindo a cronologia, é importante registrar que o Yes entraria em sua fase realmente progressiva à partir de 1971, e lançava a sequência basilar de discos “The Yes Album”“Fragile”, “Close to the Edge”, “Tales From Topographic Oceans” e “Relayer”, até 1974. Um feito de poucos no rock, inegavelmente. Já o Genesis, no mesmo período, lançava “Nursery Crime”, “Foxtrot”, “Selling England by the Pound” “The Lamb Lies Down on Broadway”, sua sequência brilhante de discos que também ajudaram a definir o rock progressivo. 

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Uso a tríade Pink Floyd, Yes e Genesis como comparação pois em 1973, no auge do rock progressivo, essas eram as bandas que formavam o triunvirato de diferentes abordagens do gênero. E entre 1971 e 1975, o Pink Floyd lançou apenas “Meddle”, o esquecido “Obscured By Clouds”, “The Dark Side of the Moon”, “Wish You Were Here”, quiçá, seus discos mais alinhados à estética progressiva. Ou seja, estava em consonância com o progressivo de seus pares na primeira metade dos anos 1970.

À partir de 1976 a pompa e megalomania do progressivo já desgastava o gênero, fato que motivou um sopro de renovação no rock, que num corolário do efeito borboleta eclodiu no furacão do punk (como vimos aqui). O Yes e o Genesis ainda lançaram bons discos nos anos seguintes (como vimos aqui), mas longe do brilhantismo de antes, e talvez álbuns como “Going for the One” e “Wind & Wuthering” foram os últimos suspiros de qualidade dessa estética progressiva clássica das duas bandas, respectivamente.

A nível de comparação, entre 1978 e 1994, quiçá o maior período de sucesso comercial do Pink Floyd, o Yes lançava peças discutíveis como “Drama” “90125“, resvalando no AOR, e o Genesis nos dava “Duke” e o auto-intitulado de 1983 que esbarravam com força na música pop. Portanto, ao meu ver, a comparação de Yes e Genesis com o Pink Floyd é feita usando apenas uma parcela de suas discografias com toda a obra do quarteto liderado por Roger Waters e David Gilmour. Em contrapartida, sendo bem frio em nossa análise, o Pink Floyd não reunia as mesmas características do Yes, do Genesis, ou do EL&P, por exemplo. A banda criou uma estética própria de rock progressivo com sabor acentuado de psicodelia.

Abaixo você tem ofertas de “Meddle” e “Wish You Were Here”, do Pink Floyd, respectivamente.

O Pink Floyd é uma banda de Rock Progressivo e de Rock Psicodélico!

A verdade é que o Pink Floyd criou uma forma tão única de rock progressivo que permitiu-o remodelar sua fórmula para passar incólume até mesmo pelo avanço do rolo compressor do punk sobre as principais bandas progressivas. Quando o punk atacava a megalomania e auto-indulgência do gênero, seguido pelo heavy metal, o hard rock, e até o grunge, o Pink Floyd vivia seu auge comercial (mesmo que implodisse na relação entre seus membros) em discos como “The Wall”, “The Final Cut”, “A Momentary Lapse of Reason”, The Division Bell”, e os ao vivo “Delicate Sound of Thunder” “P.U.L.S.E.”.

Nesse momento histórico, o Pink Floyd desviou do progressivo que explorara até “Animals”, focando na psicodelia renovada, mais melancólica e contemplativa, longe da pureza lisérgica da fase com o guitarrista Syd Barrett. Possivelmente, muitos daqueles que declaram o Pink Floyd fora do rock progressivo, o fazem com o pensamento em partes do álbuns “The Dark Side of the Moon”, “The Wall” (cujo hit máximo tem até guitarra à moda disco music), ou seus últimos discos de estúdio.

Porém acho que não dá pra balizar essa noção do Pink Floyd fora do rock progressivo simplesmente por existirem álbuns como “Atom Heart Mother”, “Wish You Were Here”, “Animals” ou “Meddle”. Estes, possuem interseções vastas com a música progressiva. Musicalmente, o Pink Floyd só trocou aqueles cânones progressivos com prazo de validade, por sonoridades emocionais, dramaticidade atmosférica, experimentalismo bem equilibrado em texturas e timbragens, e orientou suas letras para temas existenciais e sociais. Um resumo disso tudo esta no álbum “The Wall”.

O Diferencial do Pink Floyd está na guitarra de David Gilmour

E quanto a virtuose, David Gilmour  já deu provas de que poderia sê-lo, mas seu diferencial está em dizer com poucas notas o que guitarristas progressivos gastam quilos para desdobrar. Gilmour é um guitarrista que vai na contra-mão de nomes como Robert Fripp, Steve Hackett  e Steve Howe, mas, de longe, era aquele cuja identidade é mais inconfundível. Ele é mais um artesão de sons do que um multiplicador de notas. Feeling em troca de virtuose é uma clara opção do guitarrista do Pink Floyd. Indo na nota precisa para provocar emoção, ao invés de de envolvê-la por mais nove rebuscadas e requintadas notas.

A sonoridade da guitarra de David Gilmour sempre foi um dos diferenciais do Pink Floyd. Além de seu timbre original e técnica cheia de identidade, suas influências claramente são o blues e o cool jazz, estilos que valorizam o silêncio entre as notas. O que cria um atrito quase paradoxal na sonoridade da banda, pois um argumento usualmente contrário ao rótulo progressivo para o Pink Floyd é o fato de supostamente não se valerem de influências de jazz ou música erudita, uma premissa básica da música progressiva.

É bem verdade que na sonoridade, o Pink Floyd traz pouco do jazz se comparada a outras bandas progressivas como King Crimson, Gong e Soft Machine. O mais próximo que chegaram foi usar acordes e texturas naturais ao jazz em algumas músicas, principalmente em aberturas à cargo do tecladista Richard Wright, como em “Breath” “Sheep”“Breath”, inclusive, traz uma frase retirada do clássico “Kind of Blue”, do genial Miles Davis. Cabe lembrar que as linhas de Nick Manson no princípio do Pink Floyd tinham alguma influência de jazz. Ouça “Pow R. Toc H.”, do primeiro álbum.

Entretanto, de fato, estruturalmente o Pink Floyd sempre esteve mais atrelado ao blues que ao jazz, até pelo alto valor que davam aos climas e sentimentos em suas músicas. O próprio Syd Barrett dizia que “eles não queriam ser músicos de jazz” nos primeiros anos da banda. E isso se explica pela formação musical de seus membros. Apenas Richard Wright, já conhecido pelo interesse em jazz moderno, tinha bagagem jazzística e, infelizmente, ele era uma voz baixa no duelo de gritos entre Gilmour e Waters.

Mesmo assim, sempre que escuto as digressões de David Gilmour nas músicas do Pink Floyd, seu fraseado me remete a certos momentos de maior introspecção de Miles Davis ou Chet Baker. Se entrarmos na esfera do experimentalismo, os melhores momentos do Pink Floyd são indiscutivelmente psicodélicos. “On the Run”, de “The Dark Side of the Moon”, “Astronomy Domine”, do clássico primeiro álbum “The Piper At the Gates of Dawn” (1967), que o digam.

Aliás, nessa primeira fase liderada por Syd Barrett o Pink Floyd foi o principal expoente do psicodelismo britânico nos anos 1960, e foi esse líder que levou a banda a executar instrumentais longas, como a clássica “Interstellar Overdrive”“The Piper at the Gates of Dawn” definitivamente não é um disco progressivo. Todavia, com a chegada de David Gilmour, o direcionamento musical mudou e o escopo final da fórmula musical só foi atingido em “Echoes” (como analisamos aqui). E dá pra dizer que essa música não é um típico rock progressivo?

Por isso tudo, não creio que haja problema em dizer que o Pink Floyd foi um expoente do rock psicodélico, evoluindo para uma versão psicodélica do rock progressivo, até criar uma espécie de gênero próprio, que o coloca como um nome importante do rock clássico! É mais confortável pensar assim e simplesmente aproveitar a música excelente que Roger Waters, David Gilmour, Richard Wright, Nick Mason, e Syd Barrett nos deixaram!

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