“Let The Bad Times Roll”, do The Offspring é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária!
Quem e O Quê?
“Let the Bad Times Roll”, é o 10º disco de estúdio da banda norte americana de pop/punk Offspring, quebrando um hiato de nove anos sem um novo disco e trazendo o baixista Todd Morse no lugar de Greg K (que saiu da banda em 2018).
Ficha Técnica:
- Ano de Lançamento: 2021
- Número de Faixas: 12
- Produção: Bob Rock
- Selo: Concord
- Duração: 33:27
O que eles dizem do disco:
O lendário grupo The Offspring, está de volta com seu décimo álbum, o empolgante e triunfante “Let The Bad Times Roll”. Produzido por Bob Rock, o grupo descreve o álbum como “a coisa mais catártica que já fizemos. As mensagens podem ser sombrias, mas no final o que resta é que a comunicação é importante, trabalhar os sentimentos é importante e, acima de tudo, esperança é importante.” Site New Releases Now
O que nós achamos do disco:
Eu confesso que abandonei o Offspring após o ótimo disco “Americana” (1998). Claro que algumas músicas de “Conspiracy of One” (2000) são conhecidas, mas seus últimos dois discos, “Rise and Fall, Rage and Grace” (2008) e “Days Go By” (2012) não despertaram meu interesse.
Porém, quando vi o clipe “Let the Bad Times Roll” uma empolgação saudosista se apossou de mim, quase como se eu estivesse ouvindo uma versão de “Pretty Fly (For a White Guy)” para as novas gerações.
Nenhum catalisador da decepção pode ser mais eficiente que a empolgação, pois ela gera expectativa. Aquele refrão hiper-palatável é irresistível me gerou certa ansiedade pelo disco.
Porém, o restante do trabalho não empolga tanto e quando a faixa de abertura, “This Is Not Utopia”, começou, eu sabia que a frustração viria. Mesmo ela sendo uma boa abertura, faltava o brilho melódico que eles parecem ter gastado todo lustrando a faixa-título.
No fim, contabilizados, os erros (o maior deles, a versão canastrona de “Gone Away”) e acertos acabam tornando-o uma audição de soma zero, onde as perdas compensam os ganhos. Um exemplo dessa soma zero se dá na produção discutível ao lado de uma capa sensacional.
Em resumo, “Let the Bad Times Roll” se sairia bem como um EP de cinco músicas (as citadas abaixo)? Sim, mas ainda sim podemos enxergar o copo meio cheio e encará-lo como um promissor recomeço, pois eles se mostram abertos elementos de ska, skate punk, alternativo, além de usar o pop sem disfarces. Isso tudo apenas para expandir sua música.
Músicas de Destaque:
“Let the Bad Times Roll”, “We Never Have Sex Anymore”, “Behind Your Walls“, “Army of One” e “Coming For You”.
Pra Quem Gosta de:
Green Day, Foo Fighters, Millencolin, Fastball, Blink-182
Leia Mais:
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DICA DE LIVROS SOBRE O TEMA:
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