“Big Rocks” é um disco de covers lançado pela clássica banda suíça Krokus, lançado em 2017. À seguir, uma resenha do nosso colaborador Ricardo Leite Costa para esse disco que foi lançado via Sony Music Entertainment.
Há alguns momentos na vida em que a gente só quer ouvir uma música simples, um rock gostoso, empolgante e malicioso.
Nada mais!
E parece que o Krokus, o “AC/DC da Suíça”, tentando sanar essa questão e, ao mesmo tempo, rendendo uma bela homenagem aos seus padrinhos, acaba de lançar “Big Rocks”, sua mais nova empreitada.
O disco em questão, como torna evidente o próprio título, traz alguns dos maiores clássicos do Rock ‘n’ Roll brilhantemente revisitados pelo Krokus. Meu amigo, prepare-se para perder a compostura e sacudir a carcaça pra valer!
O sexteto de Solothurn é mais que versado na área e traz às músicas escolhidas todo um charme especial, deixando-as com a sua cara, no entanto sem nunca descaracterizá-las.
É Rock ‘n’ Roll no conceito mais puro e verdadeiro do termo, e como isso é bom! Uma tijolada atrás da outra, sem introduções ou grandes anseios grandiloquentes, e não seria exagero algum dizer que absolutamente todo disco de Rock deveria soar assim.
O repertório de “Big Rocks” foi escolhido criteriosamente a dedo, trazendo versões incríveis para hits do Black Sabbath, Queen, The Who, Neil Young, Steppenwolf, Bob Dylan, The Rolling Stones, entre muitos outros.
Só a nata da boa música setentista ao seu alcance, num arroubo nostálgico imensurável e revigorante.
“Big Rocks” deve ser degustado por inteiro, milhares de vezes seguidas, sem interrupção, porém, há momentos que separam os meninos dos homens e a adrenalina eleva-se a níveis alarmantes, como em “Tie Your Mother Down” (Melhor que a do Queen. Me julguem!), “Wholle Lotta Love” (com Marc Storace incorporando Robert Plant com categoria) e “Summertime Blues” (principal clássico e carro chefe da carreira de Eddie Cochran.
Essa me fez despejar gordos riffs e arpejos com meu guarda-chuva em pleno ônibus lotado, na materialização de um dos maiores micos já vividos por esse mentecapto que vos fala).
Destaque individual máximo vai para Marc, que é a máxima personificação do Rock ‘n’ Roll, quase num mesmo patamar de um Bon Scott ou um Brian Johnson.
E saca só a mensagem contida na capa do disco. Nada subliminar, tudo “na lata” mesmo: “No Fillers, No Ballads, No Bullshit”.
Existe algo mais Rock ‘n’ Roll que isso?
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Bom dia… Apesar de ter sido lançado via Sony internacionalmente, acredito que esse álbum não terá versão nacional de imediato… O mais certo é que necessite importar em lojas especializadas, como Die Hard Recods, Animal Records ou Hellion Records, por exemplo, ou em veículos como Amazon, Ebay, CDPoint ou Mercado Livre… Claro que sempre existe a opção de aguardar ao menos seis meses pela possibilidade da edição nacional (faço muito isso com os álbuns que adquiro para a minha coleção). Abraços…
Excelente, gostaria imensamente de comprar, como faço pra adquirir em Cd’s?