Greta Van Fleet – The Battle at Garden’s Gate (2021) | Resenha Expressa

 

“The Battle at Garden’s Gate”, do Greta Van Fleet é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária! 

Greta Van Fleet - The Battle At Gardens Gate (2021)

Quem e O Quê?

“The Battle at Garden’s Gate” é o segundo álbum de estúdio da banda norte americana Greta Van Fleet, lançado em 16 de abril de 2021.

Ficha Técnica:

  • Ano de Lançamento: 2021
  • Número de Faixas: 12
  • Produção: Greg Kurtin
  • Selo: Lava/Republic Records
  • Duração: 63:00

O que eles dizem do disco:

“Trabalhando com o produtor Greg Kurtin, os revivalistas da década de 1970 amplificaram todos os pontos fortes de seu primeiro disco.” Stephen Thomas Erlewine para o site Allmusic.

O que nós achamos do disco:

Confesso que não me incomodo com o fato do Greta Van Fleet copiar descaradamente o Led Zeppelin. Ela não seria a primeira nem a última a fazê-lo.

Mas também acho a proposta pouco convidativa, pois é complicado recriar a mística daquele gigante do rock sem ter um baterista minimamente criativo. Isso porque, para mim, o segredo do Led Zeppelin estava nas assinaturas rítmicas ultra-criativas de John Bonham.

Isso posto, eis que o quarteto norte-americano entrega esse pretensiosamente épico “The Battle at Garden’s Gate”, impondo uma parcela de variação na sua proposta de revitalizar o hard rock setentista.

Mas calma, eles só ampliaram o leque de nomes a serem “homenageados” (Rush, Styx, The Who e Slade encabeçam a lista), e confesso que isso lhes deu a vantagem inicial de ser inesperado, mas logo vi que o problemas permaneciam os mesmos.

O baterista continua fraco, o vocalista soa histriônico (agora também imitando Geddy Lee) e abusa do direito de exagerar (chegando a incomodar, às vezes), as letras continuam podendo dizer qualquer coisa ou nada e o tom épico soa por vezes forçado.

Ainda assim, “The Battle at Garden’s Gate” me agradou mais do que o primeiro trabalho, e, talvez, essa minha boa vontade com o disco se dê pelo fato de eu enxergar um leque de referências maior, gerando músicas mais bem trabalhadas (eles usam bem os timbres acústicos), além do toque progressivo que sempre me agrada. 

O Greta Van Fleet está longe de ser a proclamada renovação do rock para as novas gerações, ele simplesmente nos faz repensar onde começa o plágio e termina a inspiração.

Músicas de Destaque:

“My Way, Soon”, “Built By Nations”, “Caravel” “The Weight of Dreams”.

Pra Quem Gosta de:

Led Zeppelin, Rush, Slade e Styx.

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