Deathgeist – “666” (2019) | RESENHA EXPRESSA

 

“666”, do DEATHGEIST é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária! 

Quem e O Que?

Deathgeist é um quarteto paulista dedicado ao thrash metal, formado por músicos de bandas como Panzer, Bywar e Woslom. “666” é seu segundo álbum de estúdio, sucessor do auto-intitulado trabalho de 2017.

Ficha Técnica:

  • Ano de Lançamento: 2019
  • Número de Faixas: 9
  • Produção: Deathgeist
  • Selo:  Mutilation Records/Thrash or Death Records
  • Duração: 30:44

Deathgeist - 666 (2019, Mutilation Records, Thrash or Death Records) - Resenha Expressa

O que eles dizem do disco:

“Nós nunca queremos que um álbum seja a cópia do outro, apesar de que as vezes seja inevitável essa comparação, afinal, ali tem elementos de composição que mantemos desde as épocas de Bywar, e até mesmo porque os outros integrantes tem a sua maneira de colocar o seu sentimento nos arranjos e ideias. Mas a verdade é que temos sempre esse cuidado de sermos diferentes entre os lançamentos.”

Adriano Perfetto, guitarrista e vocalista do Deathgeist em entrevista ao site Metal Reunion Zine (Leia na íntegra aqui).

O que nós achamos do disco:

“666” é um disco construído sobre as bases canônicas do thrash metal oitentista, principalmente da Bay Area, mescladas ao speed/thrash metal alemão, usando de referências óbvias para construir seu culto às formas old-school do gênero.

Apesar das timbragens cruas, as músicas são muito bem trabalhadas, mas sem tecnicismos exagerados, principalmente nas guitarras que oferecem alívios melódicos brilhantes em meio à agressividade.

A produção chama a atenção pela organicidade e pela timbragem dos instrumentos, que usam os ensinamentos do trabalho de estúdio do clássico “British Steel”, do Judas Priest, dando espaço para que as notas ressoem, o que confere um corpo primitivo aos instrumentos, sem perder sua definição.

Isso aumenta o poder das composições variadas dentro da proposta de atritar peso e melodia em composições objetivas, mostrando toda a experiência dos músicos colocada em prática.

Podemos dizer que o Deathgeist é uma continuidade do Bywar? Sim, e isto está longe de ser um problema.

Músicas de Destaque:

“Domain”, “666”, “Black Moon Rites (com as melhores guitarras do disco), “Creepshow” “Returning to Sodom”.

Pra Quem Gosta de:

Exodus, Overkill, Destruction, Kreator e Venom.

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