Cheap Trick – “Bang, Zoom, Crazy… Hello” (2016) | Resenha Expressa

 

“Bang, Zoom, Crazy… Hello”, do Cheap Trick é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária! 

Quem e O Quê?

“Bang, Zoom, Crazy… Hello” é o décimo sétimo álbum de estúdio da banda de rock americana Cheap Trick. O álbum foi lançado em 1 de abril de 2016, sendo o primeiro álbum na história da banda a não apresentar Bun E. Carlos na bateria, que foi gravada por Daxx Nielsen.

Cheap Trick - Bang, Zoom, Crazy... Hello (2016) Resenha Review Rock Power Pop Classic Hard

Ficha Técnica:

  • Ano de Lançamento: 2016
  • Número de Faixas: 11
  • Produção:  Cheap Trick e Julian Raymond
  • Selo: Big Machine Label Group.
  • Duração: 39:41

O que nós achamos do disco:

O Cheap Trick é um dos grandes nomes do Rock n’ Roll, dono de álbuns clássicos como “Cheap Trick” (1977), “Heaven Tonight” (1978) e “At Budokan” (1979), e apresentado à nova geração graças ao documentário “Sonic Highways”, do Foo Fighters. Nos sete anos que separam este álbum do anterior, “The Latest” (2009), foram nomeados ao Rock N’ Roll Hall of Fame, perderam seu baterista e mudaram de gravadora. Todavia, a plena forma da banda não foi alterada por tais vicissitudes.

Este fato fica evidente quando “Heart On The Line” abre o álbum com guitarras imponentes, entrecortando o rock n’ roll básico e recheado de melodias no refrão, mostrando que a eficiência em misturar o hard rock setentista com o power pop sessentista continua intacta. A produção é robusta, evidenciando as clássicas e inflamadas guitarras de Rick Nielsen, que ainda consegue desfilar uma rebeldia exuberante, sendo apoiado pelo baixo bem delineado e pela bateria pulsante.

Um dos pontos positivos deste álbum reside na variação de estilos e abordagens, sendo possível perceber traços de espírito retrô (“No Direction Home”), brilho Glitter Rock (“Blood Red Lips” é puro T.Rex e “In The Crowd” remete ao Roxy Music), auto-referências oitentistas (“Sing My Blues Away”) e leves doses alternativas (“All Strunp Up”). Todavia, os grandes destaques estão nas faixas mais pesadas e de veia mais roqueira, como as destacada abaixo.

Este álbum já merecia sua atenção simplesmente pelo caráter histórico da banda, mas é reconfortante ver que o espírito rebelde permanece encarnado ao senso melódico do Cheap Trick, que se mostra mais inspirado e relevante que em eras anteriores (à saber, entre 1985 e 1996).

Músicas de Destaque:

“Heart On The Line”, “Long Time No See Ya”, “Do You Believe Me” e “Roll Me”.

Pra Quem Gosta de:

Def Leppard, Roxy Music, Thin Lizzy, Badfinger, REO Speedwagon

Leia Mais:

Outros Artigos que Podem Ser do Seu Interesse:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *