O Blue Oyster Cult não foi a única resposta norte-americana ao Black Sabbath, foi apenas a mais famosa. Uma outra foi o Bang, ao menos quando a banda mudou de nome após ler que “English groups bang in USA”, na Revista Rolling Stone, esse era o objetivo.
Porém, as diferenças já começavam na formação, pois o Bang era um power trio com musicalidade tão direta e impactante quanto seu nome.
A ousadia era uma marca indelével do Bang. Cogitaram que seu primeiro álbum fosse conceitual (que a gravadora não iria apostar, seria engavetado e só lançado em 2004), se mudaram da Filadélfia para Miami e conquistaram seu primeiro show abrindo um festival que tinha Rod Stewart e Deep Purple no cast.
Logo o resultado viria: mais shows ao lado dos nomes mais importantes de sua época, contrato com gravadora, e um primeiro disco auto intitulado que gerou as comparações com Black Sabbath, Grand Funk Railroad e Led Zeppelin.
Nessa primeira fase foram três álbuns até seu primeiro hiato iniciado em meados dos anos 1970, e que só terminaria em 1996 e resultaria neste “Return to Zero” em 1999.
De fato, no primeiro minuto da faixa de abertura, “RTZ”, fica claro que eles não tinham a mínima ideia do que estavam fazendo no que tange a contextualizar sua sonoridade à época deste retorno. Parece uma banda que se reúne, vai para o estúdio e tenta parecer moderno com quilos e mais quilos de pro tools.
Porém, a mesma faixa de abertura nos mostra uma banda com ótimas ideias para suas músicas, que ecoam o classic rock e o soft rock dos anos 1970 e 1980, se desconsiderarmos a falta de poder dos timbres de guitarra e a bateria com som muito artificial.
Essa produção fatalmente gera um aspecto morno, pra não dizer diletante (“Be the One” soa como banda amadora, infelizmente), às músicas que não buscam peso ou velocidade e sim explorações de harmonias e melodias em faixas até certo ponto mais comerciais (como a quase pop “Every Now Then”) que as apresentadas em sua primeira encarnação.
Mesmo assim, é possível encontrar bons riffs aqui (em “Lil’ Joe” ou “Here I Go”, por exemplo), refrãos cativantes acolá (ouça “I Can’t Wait”) e uma ou outra composição inspirada (como a belíssima balada “Middle of the Night”, “Another Time” e “Kissing Me”),
Na contra-mão disso o repertório é extenso e poderiam ter escolhido as melhores músicas ao invés de empilhá-las para completar o tempo total do CD, resultando num trabalho cansativo. Mas isso era algo comum nos anos 1990, quando o álbum foi lançado.
“Return to Zero” é mais um relançamento precioso do selo Hellion Records, principalmente se você é colecionador de bandas mais obscuras.
Aliás, a Hellion relançou também “The Maze” (que resenhamos aqui), o álbum seguinte do Bang e também muito melhor que esse vacilante “Return to Zero”.
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