Confira a proposta desta seção aqui…
Dia Indicado Pra Ouvir: Sexta-Feira;
Hora do dia indicada para ouvir: Sete da Noite;
Definição em um poucas palavras: Guitarra, pesado, old school.
Estilo do Artista: Heavy Metal.
Comentário Geral: Se você pensar rápido sobre o heavy metal dinamarquês, vai lembrar de Mercyful Fate e, por consequência, King Diamond. Mas além delas e de ser a terra natal de Lars Ulrich, do Metallica, a Dinamarca nos ofereceu o Artillery, o Pretty Maids e o (menos conhecido) Witch Cross.
Fundada em 1982, à partir do Blood Eagle, a banda Witch Cross teve uma curta carreira nos anos 1980, tendo finalizado as atividades em 1986, mas nos ofereceu um excelente primeiro e único disco de estúdio: “Fit For Fight”, de 1984.
O disco foi lançado pela gravadora Roadrunner Records e gravado no mesmo estúdio em que o Mercyful Fate registrou os clássicos “Melissa” e “Don’t Break the Oath”, inclusive com o mesmo engenheiro de som, o que explica a semelhança de clima e crueza da produção.
Claro que “Fit For Fight” é um produto de sua época, ou seja, o quinteto dinamarquês desenvolve o mais puro metal tradicional à moda oitentista, com aquela austeridade orgânica do espírito old-school do metal tradicional fundido ao speed metal.
Nessas oito composições temos um amálgama de NWOBHM, de nomes como Judas Priest, Blitzkrieg e Diamond Head (como ouviremos em “Killer Dogs” e “Alien Savage”), com a pegada alemã do Scorpions e o classicismo de nomes como Riot e UFO, principalmente, além das óbvias, mas menores, já mencionadas influências do Mercyful Fate.
Faixas como “Nightflight to Tokyo” (um hard n’ heavy empolgante), “Face of a Clown” (com a melhor introdução do disco e passagens climáticas muito bem trabalhadas) e “Light of a Torch” (claramente influência pelo clássico “British Steel”, do Judas Priest) são típicos exemplos da variabilidade existente no metal oitentista, mesclando ritmos galopados (como também ouviremos em “Fight the Fire”), arranjos dramáticos e guitarras vibrantes, tudo com paixão, energia e até uma dose de ingenuidade que ecoa por todo o álbum.
As guitarras de Cole Hamilton e Mike Wlad são pesadas, com riffs instigantes, harmonias bem criadas e solos tempestuosos, com claras influências dos irmãos Schenker (ouça com atenção introdução de “Rock the Night Away”) e Mark Reale, desenvolvidos sobre bases ajustadas e sólidas à cargo da seção rítmica segura e simples. Tanto que a instrumental “Axe Dance” é um dos destaques do trabalho.
O grande destaque individual entre os músicos vai para o vocalista Alex Savage que tem um timbre muito similar ao de Tony Moore, do Riot, conseguindo ser técnico e explosivo ao mesmo tempo em suas linhas bem desenhadas e donas de muita classe.
A Hellion Records acaba de relançar em esse álbum no Brasil, num material digno de colecionador, com poster trazendo a imagem da capa, slipcase, e encarte com todas letras além de muitas fotos da época. Mais um ponto para a conta de bons serviços do selo pelo resgate do metal oitentista no Brasil.
Vá atrás imediatamente!
Ano: 1984;
Top 3: “Nightflight to Tokyo”, “Face of a Clow”, e “Axe Dance”.
Formação: Alex Savage (vocais), Cole Hamilton e Mike Wlad (guitarras), Little John Field (baixo), e A.C. (bateria).
Disco Pai: Riot – “Fire Down Under” (1981)
Disco Irmão: Mercyful Fate – “Don’t Break the Oath” (1984)
Disco Filho: Enforcer – “Into the Night” (2008)
Curiosidades: O vocalista Alex Savage, anos mais tarde, apareceria com o Harlot, praticando um hard rock/AOR que em nada lembrava o Witch Cross, mas de altíssimo nível, embora pouco lembrado pelos entusiastas do gênero.
Pra quem gosta de: Heavy Metal puro!
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