WARSHIPPER | SE7E PERGUNTAS

 

Nesta seção queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas. Hoje trazemos a banda paulista WARSHIPPER, representada pelo guitarrista e vocalista Renan Roveran.

FICHA TÉCNICA

NOME DA BANDA: WARSHIPPER

ESTILO: Death Metal

CIDADE/ESTADO: Sorocaba/SP

ANO DE FUNDAÇÃO: 2011

DISCOGRAFIA: Worshippers of Doom” (2014); “Black Sun” (2018); “Atheist” (2019, single); “Barren…” (será lançado no segundo semestre de 2020)

Warshipper
Warshipper

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco sobre a biografia da banda.

Renan Roveran: Olá pessoal do Gaveta de Bagunças e todos os leitores e seguidores.
Eu que agradeço a oportunidade de participar desta entrevista bacana, em nome do Warshipper.

Somos uma banda de metal extremo que inclui elementos diversos em nossa musicalidade, como prog rock, heavy/thrash/black metal, dentre outros elementos que fazem parte da formação musical de cada membro da banda.

Somos de Sorocaba, interior de São Paulo, e iniciamos as atividades em 2011.
Apesar de sermos uma banda relativamente jovem, todos da banda possuem grande bagagem, a exemplo de nosso baixista Rodolfo Nekathor que é proveniente da importante banda de Death Metal dos anos 90, Zoltar, e eu que fui membro de uma igualmente expressiva e antiga banda chamada Bywar, de Thrash Metal.

Possuímos dois álbuns, “Worshippers of Doom” e “Black Sun”, e um single “Atheist” e neste ano lançaremos nosso terceiro full length, o qual será intitulado “Barren…”.

Além disto, no ano passado realizamos nossa primeira turnê europeia, onde realizamos 11 shows, passando por sete países diferentes.

2. Quais as principais influências da Warshipper? Existem alguns nomes que indicariam como principais referências para a sonoridade que vocês praticam?

Renan: A resposta para esta pergunta é bastante relativa.

Existem inúmeras bandas, em especial as bandas da década de 70 (Black Sabbath, Pink Floyd, Led Zeppelin, Mötorhead, etc), pelas quais nós quatro somos muito influenciados, assim como bandas de Death e Thrash Metal mais expressivas (Slayer, Metallica, Testament, Death, Monstrosity, Morbid Angel, etc) que configuram um gosto em comum, mas individualmente temos inspirações distintas também.

Considero nossa musicalidade bastante original, por isso fica difícil sintetizar nossa musicalidade à comparação de uma banda apenas, de qualquer modo, creio que apreciadores e bandas de Death/Black Metal Europeu podem se identificar com nossa musicalidade.

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, vocês possuem algum posicionamento político ou ideológico?

Renan: Abordamos temas diversos nas letras dos nossos lançamentos passados, variando de filosofia à ceticismo ateu (este último é uma característica forte da banda), mas em “Barren…” que será lançado este ano, pela primeira vez trazemos um conteúdo lírico e musical conceitual.

Abordamos, através de diversas manifestações diretas e/ou indiretas, uma perspectiva de “esterilidade social”, sob a qual vivemos e muitas vezes nem percebemos.
Utilizarei de um texto de release recentemente divulgado, o qual eu resumo a abordagem conceitual de “Barren…”:“será o primeiro disco conceitual do Warshipper e sugere a definição de esterilidade sob uma perspectiva social. “O disco retrata, através de leituras distintas, a perspectiva “estéril” dos sujeitos diante de predefinições de padrão de normalidade que são impostas pelas sociedades em suas mais diversas facetas, seja por questões de gênero, raça, orientação sexual, dependência química ou mesmo condição emocional/mental”, explica o músico que complementa: “Ao nos propormos à desconstrução de tais padrões, em diversos níveis, nos depararmos com essa dolorosa realidade: uma visão inóspita quanto à felicidade e sensação de valor. A vida é cruel, traumática, e quanto mais compreensão disso temos, mais negativa é a perspectiva. Estéril, de fato.”

No que tange a posicionamento político, como é possível perceber ao ler o resumo acima, sou contrário a qualquer tipo de manifestação de extrema direita ou que promova intolerância e preconceito.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o processo de composição?

Renan: Muito interessante este tópico, até porque um dos processos que mais gosto de desenvolver com a banda é o de composição, assim como eu adoraria ter a oportunidade de observar este processo por parte de bandas as quais admiro.

No Warshipper não temos uma regra para composição. De um modo geral os principais inputs partem de mim, variando de melodias que me ocorrem à partir de um tema ou letra, ou mesmo o contrário, onde uma melodia inspira um tema específico.

Uma vez com a estrutura inicial modelada, eu apresento aos demais membros da banda para que trabalhemos juntos em arranjos.

Porém, isto não é uma regra, pois, por exemplo, muitas vezes o Rodolfo nos traz ideias de riffs e melodias os quais construímos juntos à partir destas pontos iniciais. Ou mesmo o Rafael e Roger fazem o mesmo.

Portanto, como disse inicialmente, não há uma fórmula, é sempre de dentro para fora, porém, a parte mais empolgante é trabalhar em uma nova composição, nós quatro juntos, desenvolvendo cada detalhe de cada música.

5. Qual das suas músicas ou discos você indicaria para alguém interessado em conhecer o som de vocês?

Renan: Como “Barren…” ainda não foi lançado, sugiro duas músicas: Atheist e Black Sun (Pt. I, II & III).

6. Já existem metas de longo e médio prazo para a Warshipper?

Renan: Primeiramente cumprir uma sequência de shows já previstos, em paralelo, lançar nossos novos materiais de videoclipe, inclusive um deles conta com a participação especial de Fernanda Lira (Nervosa), a qual dividiu vocais comigo em uma música do álbum. Após isto teremos o evento de lançamento de nosso terceiro álbum, e nos planejaremos para novas turnês, no Brasil e novamente fora do país.

Estamos bastante entusiasmados com o trabalho que estamos realizando em conjunto com a assessoria do Eliton e Susi, do Som do Darma, o que deve nos ajudar a planejar de forma sólida estas perspectivas.

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

Renan: Muito obrigado mais uma vez a todos vocês do Gaveta de Bagunças pelo interesse em nosso trabalho.

Que possamos ter mais trabalho deste tipo para fortalecer a arte e cultura em nosso país.

Hail!!!

MAIS INFORMAÇÕES:

www.facebook.com/warshipper
www.instagram.com/warshippermetal
www.youtube.com/warshipperband

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