Jazz

O Jazz transcende o simples estilo musical, sendo um dos maiores tesouros culturais da humanidade desenvolvido no século XX.

As suas sementes musicais  foram plantadas nas últimas décadas do século XIX, germinando nas primeiras décadas do século seguinte, desenrolando-se num caóticos emaranhado de sub-estilos.

O tripé estrutural para o advento do Jazz é formado pelas “work songs”, os “spirituals” e o “Ragtime”.

A história nos conta que os negros não podiam empunhar instrumentos de sopro ou de percussão, pois os brancos receavam que estes instrumentos fossem usados como códigos de incitação à rebelião.

Sendo assim, só tinham suas vozes para as canções que entoavam, para cadenciar o ritmo enquanto trabalhavam nos campos de algodão e pra desabafar as mazelas da vida.

Essas canções tradicionais ficariam conhecidas como work songs e seriam os pais de toda a música negra moderna, desde o jazz, passando pelo blues, o soul e o rock.

O passo anterior ao desabrochar do Jazz propriamente dito, foi o ragtime, estilo construído basicamente ao piano no final do século XIX, misturando influências eruditas com os ritmos tradicionais dos negros.

O estilo é dividido em cinco categorias principais:

  1. Jazz Tradicional: englobando o desenvolvimentos do estilo nas três primeiras décadas do século XX, nos estilos New Orleans, Chicago e Dixieland;
  2. Jazz Clássico: basicamente desenvolvido nos anos 1930, personificado no Swing e nas Big Bands;
  3. Jazz Moderno : durante as décadas de 1940 e 1950, com o maior desenvolvimento do estilo que se ramificou em estilos como o Bebop, Cool Jazz, West Coast, Third Stream e Hard Bop;
  4. Jazz Contemporâneo: compreendendo os desenvolvimentos eletrificados das décadas de 1960 e 1970, em subgêneros como Free Jazz, Fusion e Bossa Nova; e
  5. Jazz Pós-Moderno: partindo dos anos 1980 até os dias de hoje, em abordagens como Neobop, M-Base, Acid Jazz e Jazz Rap.