SocialMask: A Surpreendente Fusão de Peso e Melodia em 1º EP

 

Descubra o poder do SocialMask, uma revelação do heavy rock nacional. Seu EP, lançado em 2018, é uma fusão envolvente de peso e melodia, explorando influências do Metallica a Disturbed. Com composições maduras e detalhadas, o quarteto apresenta uma personalidade única, prometendo destaque ao lado de nomes promissores do metal brasileiro.

O EP do SocialMask, destaque do heavy rock brasileiro, redefine padrões com uma fusão envolvente de elementos do metal e do hard rock. Com quatro músicas, o quarteto revela uma identidade única e madura, equilibrando peso e melodia. A habilidade técnica e a originalidade consolidam o SocialMask como uma força emergente na cena musical nacional.

Em um cenário musical dominado por diversas influências, o EP do SocialMask emerge como uma pérola do heavy rock brasileiro.

Descoberto por acaso, este trabalho de quatro músicas revela um conjunto multifacetado e criativo. A fusão de elementos do heavy metal com o hard rock resulta em uma sonoridade técnica, pesada e melódica, destacando-se pela maturidade e vício auditivo.

As habilidades instrumentais, especialmente nas guitarras, apresentam um equilíbrio entre dramaticidade e precisão, evocando referências que variam de Metallica a Black Stone Cherry.

Este artigo mergulha na riqueza sonora do EP, explorando cada nuance e revelando a promissora trajetória do SocialMask no cenário musical nacional.

Social Mask EP
SocialMask: “SocialMask EP” (2018, Independente)

SocialMask – Resenha do EP “SocialMask”

Confesso que quando peguei o EP do SocialMask, enviado por um amigo para resenha, não tinha a mínima ideia do que viria pela frente.

Quão grata foi minha surpresa quando me deparei com um heavy rock instigante, pesado e melódico, técnico, multifacetado, criativo e instigante.

Sim! É uma coleção e tanto de adjetivos para um EP de apenas quatro músicas que serve de cartão de visitas para o SocialMask.

Mas não há como ser diferente com um trabalho tão maduro e viciante, numa fusão que gera um alto nível de adrenalina e revela o talento da banda.

“How to Love Again” abre o EP com a missão não só de impactar e instigar, mas também como um dos  single da trabalho.

E basicamente esta faixa é um resumo do que veremos ao longo das três outras que preenchem este material: peso chapado aliado a melodia, mesclando elementos do heavy metal com o hard rock, dando vestes modernas a estruturas clássicas, mas longe da esterilidade que assola o heavy rock moderno.

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Aliás, a sonoridade é trabalhada em estúdio por uma produção orgânica e é perceptível que o SocialMask é extremamente preocupado com os detalhes em suas composições (atenção às aberturas, aos desfechos, às transições de passagens), princialmente nas guitarras, responsáveis pelo atrito de peso e melodia, e nos refrãos empolgantes.

Aqui se faz necessária uma menção ao trabalho de guitarras. Elas possuem dramaticidade e precisão, flertando com clássicos do heavy metal/hard rock enquanto nos atinge com ótimos riffs  e nos faz vibrar com belos solos.

Ao mesmo tempo que vemos movimentos que remetem a Metallica, Black Label Society e Iced Earth, percebemos passagens com algo de Black Stone Cherry, Disturbed e Staind, o que gera energia e sentimento em cada composição, sem soar como cópia de algo que já ouvimos antes, mas não lembramos onde.

Ou seja, uma personalidade forte já está esboçada neste quarteto de faixas, o que não permite que fiquemos indiferentes ao som apresentado. E isso é o mais importante!

Desta forma, “Special Flower” se apresenta na sequência com determinação melódica (vocais versáteis), riff carnudo, linhas vocais bem desenhadas e um trabalho de bateria que chama a atenção.

Já “Renegades” é a faixa mais multifacetada do trabalho, indo da melodia de uma power ballad à chapação stoner no seu desfecho. O mais interessante é que em nenhum momento ela soa como uma colcha de retalhos, e sim reflete a pluralidade da personalidade do SocialMask.

“Glorius King”, fecha o EP e talvez seja a mais tradicional dentro do heavy metal  e nem por isso menor dentro do repertório. Afinal, o segredo do metal está no riff e num bom refrão! E nesta faixa, ambos são matadores. De fato, a melhor faixa do álbum!

Depois de ouvir o EP por quatro vezes seguidas descobri que o SocialMask nasceu entre o fim de 2014 e o começo de 2015 em Torres, Rio Grande do Sul, pelas mãos de Luiz Negri (bateria) e o guitarrista Douglas Bittencourt.

Logo Enoir Junior (baixo), Max Lima (guitarra, ex-Desolate Ways) e Gabriel Lima (vocais) se juntaram à dupla, fechando o quinteto que trabalharia as quatro composições que vemos neste promisso EP, lançado em agosto de 2018.

Enfim, com este EP o SocialMask não apresenta somente consistência, mas também uma ótima perspectiva para figurar ao lado de nomes promissores do metal nacional como Datavenia e Weakless Machine.

Conclusão

Em síntese, o EP do SocialMask não apenas atende às expectativas, mas redefine os padrões do heavy rock nacional. Sua consistência e criatividade demonstram uma promissora evolução na cena musical brasileira.

Cada faixa, cuidadosamente trabalhada, revela uma narrativa sonora que transcende influências, firmando uma identidade própria. O cuidado com detalhes, a fusão de estilos e a habilidade técnica do quarteto apontam para um futuro brilhante.

Com o lançamento deste trabalho, o SocialMask não apenas estabelece sua presença, mas também sinaliza um capítulo excitante no panorama do metal brasileiro, conquistando ouvidos exigentes e consolidando-se como uma força emergente.

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