Reckless Love – “Turborider” (2022)| Resenha Expressa

 

“Turborider”, quinto álbum do Reckless Love é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária! 

Reckless Love - Turborider (2022, AFM Rec.)

Quem e O Quê?

“Turborider” é o quinto álbum da banda de hard rock finlandesa Reckless Love, sucessor de “InVader” (2016),  lançado em 25 de março de 2022 pela AFM Records.

Ficha Técnica:

  • Ano de Lançamento: 2022
  • Número de Faixas: 11
  • Produção:  Joonas Parkkonen
  • Selo: AFM Records.
  • Duração: 35:09

O que eles dizem do disco:

No press-release de Turborider, o vocalista Olli Hermann afirma que todos na banda estão “extremamente confiantes de que o novo material nos levará mais longe do que nunca”. Além disso, ele explica a escolha da faixa-título: “Turborider é a faixa-título do nosso quinto álbum de estúdio, não apenas porque define a mudança pela qual a banda passou sonoramente, mas também porque liricamente pinta uma história sobre renascimento.”

O que nós achamos do disco:

Os quatro primeiros singles que saíram antes do lançamento oficial do álbum já deixavam duas coisas claras: 1) o Reckless Love dos tempos de “Animal Attraction” (2012) e “Spirit” (2013) ficaram definitivamente no passado, pois eles agora estão cada vez mais mergulhados na estética synthwave iniciada no álbum anterior; e 2) agora eles não disfarçam a nostalgia datada, seja pela estética visual, pelas texturas eletrônicas, ou pelas guitarras sintetizadas.

A impressão que dá é que o hair metal de seus três primeiros discos abriram espaço para uma fusão do Judas Priest da fase “Turbo” com o Ultravox, Duran Duran, Soft Cell e o Def Leppard da fase “Hysteria” sob o fogo da imagética eletrônica do filme “Tron” (o original, de 1982, ok!?!).

Em meio a toda esta obsessão pelos sintetizados anos 1980 o Reckless Love cria um repertório curto, algumas vezes até preguiçoso, por mais que eu ame esta musicalidade sintetizada e anacrônica que eles abraçam desde a faixa “Child of the Sun” do álbum anterior. Assim como aquela, as músicas aqui já não empolgam tanto principalmente na fraca segunda metade do disco onde diminuíram a adrenalina do início.

É necessária uma menção ao guitarrista Pepe Salohalme que consegue ser o maior destaque em todo o disco com sua técnica apurada e cheia de referências, sendo o único ponto de equilíbrio entre o pop e o hard rock por aqui. Talvez ele seja a única ligação com o melhor momento vivido pelo Reckless Love e possa ser o ponto de apoio para que a banda se redescubra e  enterre de vez o hype “oitentista à lá Stranger Things” que parece ter dominado a banda.

Músicas de Destaque:

“Turborider”, “Outrun”, “Kids of the Arcade“, “Future Lover Boy”

Pra Quem Gosta de:

Def Leppard, Van Halen, Bon Jovi, Judas Priest (fase-“Turbo”), Duran Duran e A-Ha.

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