A Queensrÿche, banda de rock progressivo e metal, originária de Bellevue, Washington, destaca-se desde sua formação em 1980. Reconhecida por sua musicalidade sofisticada e letras envolventes, o álbum “Operation: Mindcrime” (1988) solidificou sua reputação. Com mudanças na formação, a banda evoluiu, destacando-se em “Condition Human” (2015).
O Queensrÿche é uma banda notável que se destaca no cenário do rock progressivo e heavy metal. Fundada em 1980 em Bellevue, Washington, nos Estados Unidos, a banda ganhou reconhecimento por sua abordagem musical sofisticada, letras envolventes e habilidade excepcional dos músicos.
O álbum “Operation: Mindcrime” (1988) é considerado uma obra-prima do metal progressivo. Sua narrativa conceitual segue a história de Nikki, imerso em uma trama política complexa. Essa criação magistral ajudou a solidificar a reputação da Queensrÿche como uma das principais bandas do gênero.
Além disso, o álbum “Empire” (1990) marcou um ponto alto na carreira da banda, apresentando o sucesso “Silent Lucidity”. Esta canção não apenas alcançou sucesso comercial, mas também evidenciou a versatilidade da Queensrÿche, explorando sonoridades mais acessíveis sem perder sua identidade.
Ao longo dos anos, a banda passou por mudanças na formação, sendo a saída do vocalista Geoff Tate em 2012 um ponto de virada. O vocalista Todd La Torre assumiu a liderança, proporcionando uma transição suave e mantendo a qualidade musical que os fãs apreciam.
Neste contexto histórico, o Queensrÿche continua a evoluir, mantendo uma combinação equilibrada entre álbuns conceituais e material mais tradicional unindo hard rock e heavy metal. Essa adaptabilidade tem contribuído para sua longevidade e respeito no universo da música, através de discos como “Condition Human”, de 2015, que resenhamos abaixo.
Queensryche – Resenha de “Condition Human” (2015)
O álbum “Condition Human” da banda Queensrÿche é uma verdadeira obra-prima que marca o retorno triunfante da banda ao cenário musical. Desde o desesperador “Hear In The New Frontier” de 1996, os fãs aguardavam ansiosamente por um trabalho que capturasse a essência do Queensrÿche clássico, e este álbum certamente entrega isso e muito mais.
Este álbum sucede o auto-intitulado “Queensrÿche”, que marcou a estreia de Todd La Torre nos vocais, substituindo o histórico e ultimamente caricato Geoff Tate. O álbum auto-intitulado já havia trazido de volta o clima clássico da banda, mas “Condition Human” eleva a qualidade das composições a um novo patamar. A excelência dos arranjos típicos da banda brilha intensamente, mantendo o compromisso com o Hard N’ Heavy técnico que caracteriza a carreira do Queensrÿche. No entanto, o que é notável é como esses elementos não soam datados, mas sim revitalizados e reenergizados para a era atual.
O álbum “Condition Human” é uma jornada musical que combina o melhor dos elementos da época dourada da banda com uma abordagem contemporânea. Os refrões são sensacionais e as linhas vocais são belíssimas, cativando o ouvinte em cada faixa. O Queensrÿche apresenta composições maduras e classudas que demonstram uma profunda compreensão da música e uma habilidade excepcional para criar momentos memoráveis.
Todd La Torre é inegavelmente o destaque deste álbum. Sua versatilidade vocal é impressionante, e ele se mostra mais engajado do que nunca na sonoridade da banda. Sua capacidade de alternar entre os tons pesados e melódicos é notável e contribui para a singularidade do som do Queensrÿche. Sua presença nos vocais é uma parte essencial da fórmula de sucesso deste álbum.
“Condition Human” apresenta várias faixas que se destacam e merecem destaque. “Guardian” é uma introdução poderosa, preparando o terreno para o que está por vir. “Hellfire” é uma explosão de energia, com riffs vigorosos e uma entrega vocal apaixonada. “Selfish Lives” é uma canção que explora temas profundos com uma musicalidade envolvente. “Eye 9” cativa com seu ritmo contagiante e letras reflexivas. “Just Us” mostra a capacidade da banda de criar músicas que são ao mesmo tempo pesadas e cativantes, com um toque de melodia irresistível. E, finalmente, “The Aftermath” encerra o álbum de forma magistral, deixando uma forte impressão.
Em termos de produção, “Condition Human” não decepciona. Cada instrumento é claramente definido e equilibrado, e a qualidade da mixagem é notável. A produção cuidadosa contribui para a experiência auditiva excepcional que este álbum oferece.
Para os fãs do Queensrÿche e do rock em geral, “Condition Human” é mais do que um álbum. É uma afirmação da longevidade e da capacidade da banda de continuar a criar música que ressoa com paixão e autenticidade. O retorno de Todd La Torre nos vocais e a química entre os membros da banda são evidentes em cada faixa, tornando este álbum uma adição essencial à discografia da banda.
Em resumo, “Condition Human” é um verdadeiro discaço que não apenas atende às expectativas dos fãs, mas as supera. É uma celebração do legado do Queensrÿche e uma demonstração impressionante de sua habilidade contínua de inovar e emocionar.
Cada faixa é uma jornada musical que combina a herança do passado com uma visão contemporânea, resultando em um álbum que merece um lugar de destaque na coleção de qualquer amante do rock. Portanto, não perca a oportunidade de experimentar esta obra-prima e deixe-se levar pela majestosa ressurreição do Queensrÿche.
“Condition Human” é mais do que um álbum; é uma experiência que permanecerá gravada na memória dos ouvintes.
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