Pity Sex – “White Hot Moon” (2016) | Resenha Expressa

 

“White Hot Moon”, do PITY SEX é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária!

Pity Sex - White Hot Moon Review Resenha

Quem e O Quê?

“White Hot Moon” é o segundo álbum da banda Pity Sex, lançado originalmente em 29 de abril de 2016 pela Run For Cover, e no Brasil pelo selo Hearts Bleed Blue.

Ficha Técnica:

  • Ano de Lançamento: 2016
  • Número de Faixas: 12
  • Produção:  Will Yip
  • Selo: Run For Cover, Hearts Bleed Blue.
  • Duração: 39:35

O que eles dizem do disco:

O disco apresenta algumas das composições mais diretamente colaborativas da carreira da banda, e esse espírito os levou a direções emocionantes – muitas vezes várias ao mesmo tempo, mergulhando em diferentes critérios estilísticos, mantendo um senso de emoção constante e fundamentado. Como explica St. Charles: “Pensamos muito sobre as convenções pop e como elas funcionam, e estamos brincando com isso de propósito”. Fonte: press-release.

O que nós achamos do disco:

O quarteto de Michigan, Pity Sex, chega com seu segundo álbum amplificando o já excelente indie rock apresentado no trabalho anterior, construído à partir de elementos de Power Pop inebriados de fuzz, que os aproximam do shoegaze, mas sem alocá-los invariavelmente neste rótulo.

O contraste entre guitarras distorcidas e limpas emoldura os vocais femininos e masculinos envolventes, ora solitários, ora em duetos, enquanto o baixo pulsante preenche os espaços e a bateria vem sustentando as harmonias de modo confortável. A fórmula musical é interessantíssima!

Envolveram os power chords do New Order numa roupagem mais roqueira, adicionaram melancolia pos-punk nas melodias grudentas do pop punk, mais doses cavalares da urgência do rock alternativo noventista, tudo isso temperado pela contradição fúria-introspecção embasada em vocais sutis e sensíveis, quase contemplativos.

Em suma, pense num Sonic Youth com Dolores O’Riordan e Bernard Summer nos vocais, tocando uma versão onírica de Lo-Fi. Este conjunto de individualidades formata um todo envolvente, com arranjos dotados de quebras e transições límpidas, que nos dão o folego refrescante em meio à densidade sonora das faixas de destaque de um disco perfeito para iniciar bem uma segunda-feira!

Músicas de Destaque:

“Burden You” (melancolicamente densa e de belíssimas guitarras), “September” (impossível não pensar em The Cranberries), “Bonhomie” (com uma pegada mais punk), “Nothing Ripes Through Me” e “Dandelion” (tão minimalista quanto bela).

Pra Quem Gosta de:

Seahaven, Whirr, Tigers Jaw, The Adventures, Elvis Depressedly e The Cranberries.

Leia Mais:

Outros Artigos que Podem Ser do Seu Interesse:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *