Nesta seção queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas. Hoje trazemos a banda paraibana de Heavy Metal Tradicional OVERLLOUD.
FICHA TÉCNICA
NOME DA BANDA: Overlloud
ESTILO: Heavy Metal
CIDADE/ESTADO: Campina Grande/Paraíba.
ANO DE FUNDAÇÃO: 2011
DISCOGRAFIA: “Splendor Solis” (2019, full lenght) – que resenhamos aqui.
ENTREVISTA
1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco sobre a biografia da banda.
A Overlloud, fundada oficialmente em 2011, foi idealizada no ano de 2008 pelo guitarrista (Andrew Marques) e o Baterista (Rui Jr.) que eram amigos de escola, e sonhavam em montar uma banda de heavy metal.
A banda ganhou sua primeira formação no ano de 2011 com Tiago Galdino nos vocais, Lucas Moura no contrabaixo, Rui Junior na bateria, e nas guitarras Andrew Marques e Oman Nadin. Nessa época ainda como banda cover mas já fazendo apresentações locais com um repertório mais voltado ao Heavy Metal tradicional, com músicas do Iron Maiden, Dio, Black Sabbath, entre outros. Logo então surgindo também as primeiras composições próprias “Search for the Light” e “Buildings on Fire” que posteriormente viriam a compor a primeira Demo da banda, chamada “Search for the Light”.
Em 2012 o guitarrista Leandro Balby assume a guitarra após a saída de Oman, e dois anos mais tarde a banda resolve se dedicar ao trabalho autoral e lançar o primeiro full length “Splendor Solis” com 8 faixas + 1 faixa bônus.
O álbum foi lançado no fim de 2019 em plataformas digitais e em CD físico, sendo prensado e distribuído na Europa pela Metalizer Records, e no restante do mundo pela Hellion Records, sendo muito bem aceito pelo público e estamos muito felizes e orgulhosos com o resultado.
2. Quais as principais influências da Overlloud? Existem alguns nomes que indicariam como principais referências para a sonoridade que vocês praticam?
Como todo apreciador de heavy metal diríamos que nossa principal influência seria o Iron Maiden, ponto de convergência de gosto na banda. Algo que permeia nosso subconsciente criativo, com certeza. Ao longo dos anos os gostos variam, bandas e estilos vão moldando nossa maneira de pensar criativamente. Podemos citar varias, Helloween, Gamma Ray, Angra, Judas, Metallica, Dio, Stratovarius, Jorn Lande, Evergrey etc.
3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, vocês possuem algum posicionamento político ou ideológico?
A gente fala das coisas que vem na cabeça no momento. Buscamos fazer letras que sejam provocativas quanto aos problemas que vemos no mundo, sem um direcionamento ideológico claro. Nesse sentido é uma vantagem contar com uma banda com pensamentos diversos. Mas o objetivo é não ter um tema único, por isso temos letras mais políticas, mais filosóficas e também homenageando ícones do Heavy Metal (“Metal Legends”) ou só falando de beber e curtir mesmo (“Drinking all night”). A inspiração de “Splendor Solis” é a do alquimista: misturando elementos para gerar algo único.
4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o processo de composição?
A tecnologia nos ajuda muito no processo de composição com certeza, desde o princípio. A facilidade de gravar nossas ideias (da forma mais fácil possível) e compartilhar na nuvem torna tudo mais simples. Ideias são postas sem restrições e então vamos tentando lapidar até que ela se transforme em algo que primeiramente agrade a banda. Nunca sabemos em que momento a inspiração e a criatividade irá surgir, então é sempre importante ter a tecnologia ao nosso lado. Os ensaios são muito importante como parte orgânica das composições, que é quando realmente percebemos a força das músicas e podemos definir ainda mais os detalhes.
5. Qual das suas músicas ou discos você indicaria para alguém interessado em conhecer o som de vocês?
Acreditamos que a junção “Splendor Solis” com “Buildings on Fire” (não por coincidência as duas primeiras músicas do álbum) definem bem o nosso som e o que buscamos atingir musicalmente. Um compilado de diferentes temas e estilos, seja o lado mais direto com “Widowmaker”, algo mais pro tradicional com “Metal Legends”.
6. Já existem metas de longo e médio prazo para a Overlloud?
Em tempos como este que estamos vivendo fica muito difícil traçar um plano ou uma meta, o que estamos buscando é nos manter criativos. Temos muita vontade de divulgar nosso álbum nos palcos, mostrando nosso som ao vivo para o máximo de pessoas possível, essa seria nossa principal meta. Infelizmente, logo que lançamos o “Splendor Solis” a COVID-19 mudou a forma como vemos e vivemos no mundo. Parcerias de prensagem com a Hellion no Brasil e com a Metalizer na Europa nos trouxe muita alegria e motivação para continuarmos perseguindo essa ideia.
7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.
É muito bom saber que nosso som tem sido apreciado por tanta gente. Todos os comentários e resenhas tem nos incentivado cada vez mais a continuar trilhando esse caminho. Agradecemos demais essa oportunidade de responder estas perguntas, por fim, gostaríamos de convidar a todos que ainda não conhecem nosso som a conferir seja no Spotify (ou na sua plataforma de streaming preferida), ou adquirindo nosso álbum físico no site da Hellion Records (www.hellion.com.br). Siga-nos em nossa página no Facebook e fique atento a todas nossas novidades. Assim que esse momento passar estaremos juntos novamente. Grande abraço a todos do Gaveta de Bagunças.
CONTATO
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