MORBID GARDEN | Banda potiguar responde nossas Se7e Perguntas

 

MORBID GARDEN, banda potiguar de metal extremo, participa de nossa seção SE7E PERGUNTAS, onde queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas.

FICHA TÉCNICA

NOME DA BANDA: Morbid Garden

ESTILO: Symphonic Gothic/Black Metal

CIDADE/ESTADO: Natal/RN

ANO DE FUNDAÇÃO: 2008

DISCOGRAFIA: “The Immortal Child” (Single); “Quarantine” (EP, 2020)

Morbid Garden entrevista

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco sobre a biografia da banda.

George Rocha: Nós que agradecemos a oportunidade de estar podendo falar um pouco da Morbid Garden e de nossos projetos futuros. Bom… Do projeto em papel criado em 2006 até a constituição do que é hoje, a banda passou por grandes mudanças. George Rocha, na época, era vocalista da banda potiguar Avalon Symphony, mas sempre manteve a vontade de idealizar uma banda na linha Gothic Metal com grande influência na banda Sentenced, todo esse interesse levou a The Garden (antigo nome) aos ensaios no ano de 2008.

Depois de vários ensaios e a mudança de alguns componentes a banda deu uma parada devido os shows e gravações da Avalon Symphony.

Entre os anos de 2012 e 2018 a banda The Garden fez alguns shows. Mas divergências entre os conponentes fizeram com que a banda mais uma vez parace os ensaios e ouvesse mais uma mudança, continuando apenas George Rocha e Antonio Filho na época Tecladista, hoje assumindo também as guitarras da banda.

O retorno da banda ocorreu ainda em 2018, momento em que se constituiu de um novo elemento sonoro, optando-se também pela troca do nome: Morbid Garden.

O single intitulado, ‘The Immortal Child’ foi lançado juntamente com o primeiro Vídeo Clipe. A faixa The Immortal Child teve uma produção totalmente independente com vista a tendências das redes sociais, a banda optou por fazer um vídeo clipe em formato 1080×1920 verticalizado para o IGTV do Instagram.

Formato esse que nem uma banda do gênero chegou a fazer em um video clipe com roteiro, vestimentas e investimento visual como Chroma key.

No inicio de Agosto de 2020 a banda lançou seu EP em meio a pandemia da COVID 19 intitulado “Quarantine”.

O EP conta com 4 (quatro)faixas sendo a ultima uma faixa bônus da música single “The Immortal Child” remasterizada. O EP foi gravado por cada um dos músicos em home estudio e mixado por Paulo Henrique S. Dantas produtor musical e guitarrista e vocalista da banda Kataphero também de Natal/RN.

A formação atual da banda conta com músicos já atuantes de antiga data do cenário underground do Estado. Fazem parte dela: George Rocha (vocal); Antônio Filho (guitarra e teclado), Pierry Sanclair (baixo) e Sammy Júnior (bateria).

2. Quais as principais influências da Morbid Garden? Existem alguns nomes que indicariam como principais referências para a sonoridade que vocês praticam?

George: Quanto as nossas influências, elas variam de músico para músico. Tentamos nos encaixar em um gênero mais sinfônico, tendo bandas como Dimmu Borgir e Septflesh como grandes influências. Porém, devido a grande mescla de gostos músicais a Morbid Garden acaba sempre puxando um pouco de cada gênero do heavy metal em suas composições. Mas sempre predominando o metal sinfônico.

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, vocês possuem algum posicionamento político ou ideológico?

George: Por enquanto, as letras pontuam pouco um direcionamento político específico, ao menos quanto a um engajamento claro para o público ouvinte. A música “Sad Memories of Horror”, que usa de metáforas para apresentar um governo inerte durante esse período de pandemia, é a que apresenta , sutilmente, algo da nossa posicão. Então, centremo-nos, por ora, para o âmbito da banda.

De uma forma geral, podemos dizer que os integrantes têm uma visão progressista. As ideologias políticas de cada um sempre comungam para o viés inclusivo da sociedade. Há um respeito e uma aproximação nossa com todos os que de alguma forma lutam contra as mazelas da política excludente.

Por exemplo, quando falamos em feminismo, racismo, homofobia, LGBT, sabemos do esforço gigante sobre a causa dessas lutas em prol de uma igualdade social, em prol de respeito, de dignidade legal e direitos que devem ser validados. Analisamos esses fatos e vemos a necessidade de cada vez mais se inteirar sobre o assunto em busca de validar e conseguir lutar também em nome da causa.

São tantos outros problemas que podemos falar, mas nos resumidos nesses poucos pontos, dentre tantos outros tão relevantes quanto.

Sobre a ideia política, que muito nos é indagado, nosso caráter pessoal nos leva para um posicionamento político de esquerda. Isso porque é a esquerda que tanto promove essas discussões, visando contribuir de alguma forma com todos os argumentos levantados com/pela minoria, assim como ajustes constantes em um país com tamanha desigualdade social.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o processo de composição?

George: Não temos um protocolo específico para compor as músicas. No caso do EP, desenvolvido numa conjuntura adversa, foi desafiador. Uma situação que nunca passamos antes, compor à distância, sem ensaios e pouco debate de ideias sobre o som.
O processo de composição baseou-se, na maioria das vezes, como ponto de partida, por um tema tocado em um piano e foi possível fazer o arranjo de todos os timbres de teclado em seguida. Em sequência, foi adicionado os arranjos de guitarra. Os demais membros da banda ficaram com o desafio de interpretar o que foi feito e adicionar os demais elementos rítmicos (bateria e baixo). E por último, o encaixe da letra. Acrescento ainda que, exceto a mixagem e masterização, todo o processo de gravação foi feito por cada membro em sua casa. Afinal, estávamos em quarentena, como escrito no título do EP.

5. Qual das suas músicas ou discos você indicaria para alguém interessado em conhecer o som de vocês?

George: Indicariamos “Quarantine” faixa 1 (um) do nosso EP com o mesmo titulo. Foi uma música bem marcante para a banda com muitas influências de cada músico e com a participação de nossa amiga e cantora do RS Helen Barros. E que em breve estaremos começando a produção do videoclipe desta faixa.

6. Já existem metas de longo e médio prazo para a Morbid Garden?

George: Sim! A banda já vem trabalhando nas faixas do álbum (ainda sem titulo) para 2021. Já contamos com 8 faixas praticamente prontas para gravação oficial onde contará com duas faixas em Português. Uma delas já esta sendo trabalhada para lançar como single até fevereiro de 2021 a faixa se chama “Pacto de Sangue”.

Também temos em nossos planos um grande evento feito pela banda onde toda produção será independente, para voltarmos em 2021 com força total e a participação de algumas bandas parceiras da cidade e estados vizinhos.

Além de outros planos que ainda estão sendo elaborados para o merchandising da Morbid Garden.

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

George: Agradecemos pelo espaço que nos foi cedido para falar um pouco de nossa banda e nosso trabalho. Gostariamos de enfatizar que a Morbid Garden esta trabalhando a todo vapor e que temos em nossos planos também a produção de video clipes de cada faixa do nosso EP seja ele um video ensaio a videoclipe oficial. E até fevereiro de 2021 temos a responsabilidade da produção do nosso segundo videoclipe oficial que será da faixa “Quarantine” que da titulo a nosso EP. Nosso single e EP se encontram nas principais plataformas digitais como: Spotfy, deezer, apple music… Além do Soundcloud e Youtube.

CONTATO

E-mail: morbidgardenofficial@gmail.com
Instagram: @morbidgardenofficial
Facebook: facebook.com/morbidgarden

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