RESENHA | Michael Sweet – “One Sided War” (2016)

 

Michael Sweet, líder do Stryper, apresenta seu sétimo álbum solo, “One Sided War”, numa abordagem diferente do que costuma praticar fora da banda, num conjunto de faixas mais direto, injetado de adrenalina por guitarras tipicamente Heavy Rock, que ecoam os bons tempos do anos 1980.

Um incansável do metal, Michael resolveu responder a todos aqueles que apregoavam sua incapacidade de praticar, em carreira solo, o tipo e a qualidade das composições que manufaturava com sua banda.

Michael Sweet - One Sided War (2016)

Sendo assim, para criar algo na linha Hard Rock, mas sem soar como um álbum do Stryper convidou os guitarristas Joel Hoekstra (Whitesnake) e Ethan Brosh para efetuarem os solos, retirando parte do DNA musical da banda nestas canções, que emanam uma modernidade impressionante, revelando ainda o exímio produtor que Michael Sweet é!

Distante da sonoridade Pop/Rock/Country dos lançamentos anteriores, “Bizarre” abre o trabalho confirmando a impressão que a foto do encarte nos deixa: “este é um álbum orientado por guitarras”!

Guitarras rápidas, como em “Golden Age”, pesadas, como em “I Am”, melódicas, como em “One Sided War’ e na bela balada “Who Am I”, ou guitarras de tempero bluesy, como em “One Way Life”.

Pra quem aprecia aquele Hard Rock mais grudento e requintado dos anos 1980, “Radio”, “Only You” “You Make me Wanna” serão satisfação garantida!

Destaque máximo para a faixa “Can’t Take This Life” (que vem em duas versões, sendo uma bônus com a cantora revelação Moriah Formica), com riff empolgante, arranjos pesados e refrão contagiante!

Além disso, é obrigação enaltecer o trabalho do duo baixo-bateria, formado por John O’Boyle e Will Hunt, respectivamente, que sustentam de modo dinâmico e competentíssimo as harmonias deste álbum de Hard Rock que anda de mãos dadas com o Heavy Metal Tradicional (algumas linhas de guitarra chegam a lembrar composições do Dio).

Um trabalho energético e positivista, também nas letras, que estão longe da evangelização, mesmo que solidamente versadas nas convicções espirituais de Michael Sweet que, aos meus ouvidos, apresentou um álbum solo melhor que “Fallen”, último álbum do Stryper.

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