“The Monster Roars” é o vigésimo segundo álbum de estúdio da banda inglesa de hard rock/AOR Magnum, lançado em 2022.
Abaixo você lê nossa resenha completa deste disco que foi lançado no Brasil pela parceria entre os selos Shinigami Records e SPV/Steamhammer.
O Magum vive uma segunda fase da carreira, desde que retomou as atividades em 2001, que não deve em nada ao seu período clássico nos anos 1980. Desde “Breath of Life” (2002), a banda capitaneada por Bob Catley (vocais) e Tony Clarkin (guitarra) tem entregue periodicamente discos excelentes que capturam todo o potencial e a classe melódica da mistura de hard rock com AOR.
Após os excelentes “Lost On The Road To Eternity”, de 2018, e “The Serpent Rings”, de 2020, o Magnum entrega “The Monster Roars”, em 2022, num complemento de uma espécie de trilogia, pois eles soam como a sequência um do outro, mantendo inclusive o ótimo e orgânico trabalho em estúdio, desta vez capitaneado por Tony Clarkin e não por Dennis Ward como foi no álbum anterior.
Para alguns mais exigentes e menos apaixonados pela imagética da banda pode parecer que eles estão apenas se repetindo, mas, na verdade, eles só estão usando sua mágica, principalmente em faixas como “No Steppin’ Stones” (com belas harmonias vocais e uma linha de baixo inspirada de Dennis Ward), “Walk The Silent Hours” (a típica balada do Magnum), “That Freedom Word” (com boas guitarras de Tony Clarkin) e “The Day After The Night Before” (com um dos melhores ganchos melódicos do disco).
Estes serão os destaques imediatos de “The Monster Roars”, mas as músicas do Magnum crescem com o passar de várias audições, e assim, uma faixa como “I Won’t Let You Down” ao longo das audições vai ganhando destaque com seus ganchos melódicos e orquestrações bem colocadas. Outras que terão esta mesma característica serão “Remember” e “All You Believe In”.
Ao lado da dupla Clarkin/Catley estão Rick Benton (teclados), Dennis Ward (baixo) e Lee Morris (bateria) ajudando a produzir estas novas doze faixas melódicas, criativas, voltadas a aspectos épicos (que combinam com o tema fantástico das letras) e pontualmente afinadas a seus momentos mais progressivos, mesmo que a base seja tipicamente AOR e a orientação seja claramente ao rock n’ roll mais direto. Neste contexto, “The Present Not the Past” será aquela música típica do Magnum, que todo fã espera esbarrar em um disco da banda, para o bem ou para o mal.
Obviamente, “The Monster Roars” mostra uma banda que descansa em sólidas glórias passadas e não tenta esconder o efeito do tempo sobre si mesma, principalmente nos vocais de Bob Catley. Eles estão envelhecendo exatamente como uma excelente banda de hard rock deveria e raramente o faz: com dignidade e muita honestidade.
“The Monster Roars” pode não ser o melhor álbum da discografia vasta do Magnum, mas ele faz jus ao conjunto de sua obra, sendo uma forma de comemorar as cinco décadas de existência da banda que iniciou suas atividades no longínquo ano de 1972, na cidade de Birmingham.
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- Magnum | Resenha de “Live at the Symphony Hall” (2019)
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