Henrique Frederico | Músico mineiro responde nossas Se7e Perguntas

 

Henrique Frederico, músico mineiro de rock alternativo, participa de nossa seção SE7E PERGUNTAS, onde queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas.

FICHA TÉCNICA

NOME DO MÚSICO: Henrique Frederico

ESTILO: Rock Alternativo

CIDADE/ESTADO: Itaúna / Minas Gerais

INÍCIO DA CARREIRA: 2015

DISCOGRAFIA: Singles: “Do Aquário” (2018), “Criativa” (2019), “Memento” (2019) e “Bem Melhor” (2020); Álbuns: “Lavanda” (2021).

Henrique Frederico - Entrevista Crédito Walmir Dias - baixa (2)

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco sobre da sua biografia.

Henrique Frederico: Desde a infância sempre fui muito apaixonado por música. Na adolescência veio o Nirvana e me despertou para um monte de outras bandas que me levaram a pensar: “quero fazer isso”.

Em 2001, montei minha primeira banda com amigos da escola. Diferente de outras bandas de colegas, tocávamos as nossas próprias canções, numa mistura das influências que tínhamos na época: o rock alternativo dos anos 90 e o punk rock.

Desde então, sempre levei com intensidade aquilo que fazia mais sentido pra mim: criar música. Os anos (décadas) foram se passando e várias bandas iniciadas e encerradas. Em todos os trabalhos eu ocupava a mesma função: frontman e compositor. Vários destes projetos possuem álbuns (ou eps) lançados, outros, apenas com gravações de rascunho (demos).

Com todos esses anos de experiência com a música (dez bandas e mais de cem canções criadas) eu percebi que, ao contrário dos outros membros com quem trabalhei, eu levava a música realmente a sério. Com isso percebi que a solução definitiva seria eu ter minha carreira solo.

Iniciei a concepção do projeto solo (2015) no formato com voz e violão. Fiz alguns shows e o repertório se baseava em canções que fiz ao longo dos quase vinte anos de atividade. Com o passar dos anos, o projeto “Henrique Frederico” se tornou maior e tenho uma banda fixa que conta com: Jr (Bateria), Chico Ferreira (Guitarra) e Vinícius Faria (Baixo). Eu completo o time com o vocal e guitarra.  Aos poucos o repertório foi se ajustando para as canções que definiram o álbum “Lavanda”.

2. Quais as suas principais influências? Existem alguns nomes que indicaria como principais referências para a sonoridade que você pratica?

Henrique: Minha base com a música é o punk rock. Sonic Youth me acompanha desde a adolescência e certamente é a influência que mais carrego. Na vida adulta, Jair Naves me inspirou bastante como um todo, seja nas letras quanto na sonoridade.

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, você possui algum posicionamento político ou ideológico?

Henrique: Certamente. A maior motivação para minha carreira como músico é poder externalizar toda e qualquer injustiça e desigualdade. O punk rock me trouxe a postura antifascista e a luta contra qualquer tipo de preconceito. Neste caso, grande parte das minhas letras se baseiam nisso.

Sim. Sou militante de esquerda e sempre estou nas ruas em algum protesto. Hoje a situação chegou em um nível de normalização do absurdo. Precisamos lutar a favor da democracia, pelo direito de poder ter direitos, contra a ignorância, contra a destruição da Amazônia. Isso sem mencionar as 500 mil mortes que poderiam ser evitadas. A música certamente ajuda nisso.

Vacina no braço. Comida no prato. Impeachment e cadeia para Jair Bolsonaro.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o seu processo de composição?

Henrique: O inconsciente me leva a criar letras e ideias para canções. Naturalmente a ideia aparece e eu a anoto. Inicialmente eu faço a melodia na guitarra e completo com a letra na sequência. Com a música encerrada, levo para o estúdio onde a banda completa com seus respectivos instrumentos. Os demais membros têm total autonomia para criarem suas partes. Raramente eu mudo algo.

5. Qual das suas músicas ou discos você indicaria para alguém interessado em conhecer seu trabalho?

Henrique: “Anagrama”, “Vocabulários” e “Bem Melhor” (https://www.youtube.com/watch?v=EK3kORsjFYs).

6. Já existem metas de longo e médio prazo para sua carreira?

Henrique: Sim. Tenho os conceitos e ideias para os próximos quatro álbuns do projeto. As metas consistem na elaboração contínua de novos trabalhos (álbuns), seja a médio ou a longo prazo.

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

Henrique: Muito obrigado!

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