“Medicine at Midnight”, do FOO FIGHTERS, é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária!
Quem e O Que?
“Medicine at Midnight” é o décimo álbum de estúdio da banda de rock norte-americana Foo Fighters.
Ficha Técnica:
- Ano de Lançamento: 2021
- Número de Faixas: 9
- Produção: Greg Kurstin e Foo Fighters
- Selo: RCA
- Duração:36:32
O que eles dizem do disco:
“Já que é nosso décimo álbum e 25º aniversário, decidimos anos atrás que queríamos fazer algo que soasse novo. Fizemos muitos tipos diferentes de álbum, fizemos coisas acústicas, fizemos coisas punk-rock, coisas do tipo americana mid-tempo. Temos muitos álbuns para nos apoiar, então você apenas tem que seguir nosso instinto e pensei, em vez de fazer algum álbum adulto suave, pensei ‘Foda-se, vamos fazer um álbum de festa’. ” Dave Grohl.
O que nós achamos do disco:
Após os megalomaníacos “Sonic Highways” (2014) e “Concrete & Gold” (2018), o Foo Fighters resolveu entregar um projeto menos ambicioso, mais divertido e espontâneo, mas não menos excelente ou cativante.
Aos meus ouvidos, tenho a impressão que Dave Grohl anda escutando algumas bandas novas e diferentes ao mesmo tempo que olha para seu passado no grunge e no punk, buscando renovadas abordagens fuzzeadas e casando-as com velhas timbragens folk.
Desta vez, o Foo Fighters parece que escolheu as melhores nove musicas que compôs após a turnê do álbum anterior, criando uma coleção concisa, festiva e que passa tão rápido quanto os bons momentos do dia.
Em pouco menos de quarenta minutos eles resgatam o espírito vibrante do rock, seja clássico, hard rock, soft rock, blues rock, alternativo, grunge, dance rock, power pop ou hardcore, com as cores, a polidez e as texturas estranhas, saturadas e oníricas da modernidade pop/rock, misturando tudo de forma homogênea e inteligente.
Nesse desenho, entre refrãos grudentos, arranjos variados e muita objetividade nas guitarras você encontra referências pontuais e diversas a Pixies, The Breeders, Nirvana, Weezer e até Prince, 10cc, New Order e Eric Clapton, além do próprio Foo Fighters (tem até uma irmã mais nova de “Virginia Moon”, por aqui).
Com isso, “Medicine at Midnight” soa diferente de quase tudo que já ouvimos do Foo Fighters, mas tão Foo Fighters quanto nunca, e até por isso soa tão renovador e instigante.
Vai ser um dos discos do ano!
Músicas de Destaque:
“Shame Shame”, “Waiting on a War”, “Medicine At Midnight”, “No Son of Mine”, “Chasing Birds”
Pra Quem Gosta de:
Nirvana, Pixies , Arctic Monkeys, Weezer, Royal Blood
Leia Mais:
- RESENHA | Foo Fighters, “Concret And Gold” (2017)
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