Elton John Madman Across the Water Goodbye Yellow Brick Road Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy Bernie Taupin The One The Diving Board Nikita músicas filme songs rocket man age morreu young idade
Elton John é uma das últimas lendas vivas da música pop!
Sua importância no contexto artístico setentista (década onde cunhou seus melhores discos) é quase imensurável olhando dos dias de hoje, tendo influenciado toda uma geração, afinal poucos possuem sua capacidade como compositor de hits requintados.
Elton John sempre foi a antítese física do astro de rock, porém, sua música mostrava o gênio pop que ele era, com suas roupas espalhafatosas e óculos excêntricos.
O início de sua jornada foi como tecladista da banda soul Bluesology. Foram quatro anos até ele firmar parceria com Bernie Taupin, em 1968, que renderia um contrato de três anos como compositores com a editora DJM, período em que surgiram sucessos como “Skyline Pidgeon” e “Lady Samantha”.
O primeiro álbum de Elton John chegou no ano seguinte, intitulado “Empty Sky”, porém, o sucesso começaria a chegar apenas no auto-intitulado disco de 1970, álbum que trazia o clássico “Your Song”, que ganhou as rádios não só da Inglaterra, mas também da América.
Logo seus álbuns estavam listados nas primeiras posições entre os mas vendidos, e em 1972 ele já era uma realidade dentro da música pop inglesa, encarado como um novo fenômeno, dono de um modo espontâneo e improvisado de tocar seu piano, reflexo do músico hábil que sempre fora.
Entre 1972 e 1976 Elton John, junto a Bernie Taupin, compôs musicas brilhantes dispostas em cinco discos de estúdio que consolidaram sua carreira e definiram seu estilo musical baseado nos velhos astros do rock dos anos 1950, e junto a seu piano se tornou um superstar da música pop.
Billy Joel, mais tarde, o definiu como um retorno a Jerry Lee Lewis, Fats Domino e Little Richard, com a mesma tradição dos Beatles para compor lindas melodias.
Elton John recolocou o piano no centro do rock numa época em que a guitarra tinha virado o seu guia, símbolo da rebeldia do gênero. Ele fazia do piano um instrumento de percussão, com ímpeto R&B sincopado, abrindo as portas para o rock além da guitarra.
Hoje, vamos elencar cinco discos essenciais para começar a entender a obra de Elton John. Não necessariamente os melhores de sua carreira, mas pontos estratégicos de sua discografia que merecem atenção.
1) “Madman Across the Water” (1971)
Poderíamos ter iniciado com “Tumbleweed Connection”, álbum de 1970? Sim, podíamos, afinal é nesse álbum onde Elton John mostra que podia compor um álbum coeso, não guiado por hits, mas sim por um conjunto excelente de composições.
Porém, “Madman Across the Water” é o primeiro grande disco de Elton John. Em 18 meses, entre 1970 e 1971, ele lançou, contando discos ao vivo, de estúdio e trilhas sonoras, quatro álbuns.
E mesmo com toda a coesão de “Tumbleweed Connection”, não dá pra ignorar um disco que abre com “Levon” e “Tiny Dancer”. E aí está, na minha opinião, a vantagem de “Madman Across the Water”. Aqui, Elton John consegue aliar a coesão de composições de altíssimo nível com pontuais momento de brilhantismo pop.
Não que tenhamos hits acachapantes como Elton John geraria no futuro, mas até mesmo sem isso “Madman Across the Water” ficou por meses seguidos na parada de sucesso norte-americana, e talvez aqui tenhamos alguns dos melhores momentos do letrista Bernie Taupin.
Além disso, “Madman Across the Water” traz para a banda de Elton John o guitarrista Davey Johnstone, bem como as participações de músicos como Rick Wakeman, Chris Spedding e Herbie Flowers, dentre outros, que contribuíram para uma estética um pouco mais requintada, nos teclados semi-progressivos e nos arranjos de cordas.
Mesmo assim, “Madman Across the Water” é um disco que carrega certa introspecção, de emoção despida de histrionismo, e sinceridade acústica, que faz dele um oponente forte frente a “Goodbye Yellow Brick Road”, disco de 1973, no posto de melhor trabalho de Elton John.
Na sequencia de “Madman Across the Water”, vimos Elton John enfim inserir hits no seu mundo musical de excelência e coesão no álbum “Honky Château” (1972). É nele onde está a atemporal “Rocket Man”.
Porém, “Honky Château” é a evolução natural da estética introspectiva das composições e da produção mais intimista para uma ênfase no rock, que o guiaria até o próximo clássico, quiçá, o melhor disco de sua carreira, lançado em 1973.
2) “Goodbye Yellow Brick Road” (1973)
Antes de “Goodbye Yellow Brick Road” tivemos “Don’t Shoot Me, I’m Only the Piano Player” (1973), que trazia sucessos como “Daniel” e “Crocodile Rock”. Esta última, principalmente, uma confirmação do redirecionamento musical de Elton John.
Neste álbum, Elton John conseguiu criar uma unidade de banda que transcende para as músicas que não parecem mais gestações de músicos de estúdio. O baixo se mostrava mais pulsante, seus vocais estavam mais vibrantes, e as guitarras, consonantes aos pianos, estão mais dinâmicas, tudo isso impresso por uma produção brilhante.
Ou seja, discograficamente, Elton John vinha mantendo o alto nível, enquanto buscava novas inspirações como compositor.
O ápice discográfico ainda viria naquele ano, com “Goodbye Yellow Brick Road”, um álbum duplo gravado no mesmo estúdio de seus dois álbuns anteriores, e que se dividia numa diversidade musical que ia do rock progressivo (na ótima abertura com “Funeral for a Friend / Love Lies Bleeding”), ao rock puro, passando por melodias pop geniais.
São dezessete faixas que formam um repertório consistente liderado pelas quatro composições históricas que marcariam toda a longeva carreira de Elton John. São elas, “Candle in the Wind” (dedicada à Marilyn Monroe), “Bennie and The Jets”, “Goodbye Yellow Brick Road” e o rockão “Saturday Night’s Alright for Fighting”.
Após “Goodbye Yellow Brick Road” Elton John lança “Caribou” (1974), um disco forte e bem mais direto que o anterior, e que trazia movimentos como “The Bitch Is Back” e “Don’t Let the Sun Go Down on Me”, duas faixas que resumem bem a proposta deste álbum, e abria possibilidades a serem exploradas no próximo grande disco de Elton John.
3) “Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy” (1975)
“Caribou” (1974) trouxe para a música de Elton John uma banda em plenitude, com naipes de metais em faixas flamejantes, que iam do espectro do blues ao hard rock, além de um trabalho vocal exuberante, que se mostrava mais enxuto em termos musicais, após a megalomania de “Goodbye Yellow Brick Road”.
Nono disco da carreira de Elton John, “Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy” viria na sequência como sua última parcela de brilhantismo nos anos 1970, trazendo um conceito autobiográfico, onde Elton John era o Captain Fantastic e Bernie Taupin o Brown Dirt Cowboy, ambos os principais compositores do trabalho narrando suas experiências no início de carreira.
Mas ao lado de Elton John estavam, pela última vez como parte de sua banda (depois só como músicos de estúdio), os músicos Davey Johnstone (guitarra), Dee Murray (baixo), e Nigel Olsson (bateria), que sem dúvidas ajudaram-no a construir a parcela mais importante da sua discografia.
A seção rítmica estava com Elton John desde 1970, e Davey entrou para a banda no ano seguinte. Claramente o grupo criou uma unicidade como banda, apesar de ser o nome de Elton que estava na capa dos discos. E talvez, por essa ruptura, seus próximos trabalhos soam tão heterogêneos até o início dos anos 1990.
“Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy” é um disco que ganhou três discos de platina nos Estados Unidos e não só por isso não pode ser ignorado em nossa lista, ainda mais quando é nele que encontramos a belíssima “Someone Saved My life Tonight”, uma irmã melódica e emocional de “Life on Mars?”, de David Bowie, e que tem um papel interessantíssimo no épico literário “A Torre Negra”, de Stephen King.
Os dois grandes singles de Elton John nessa época eram “Philadelphia Freedom” e a sua releitura de “Lucy in the Sky with Diamonds”, dos Beatles, mas ambas não estavam no repertório oficial do disco, só entrando em re-edições futuras.
Até por isso, “Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy” não é um álbum guiado por sucessos, mas sim pela força de suas composições.
Após este disco, Elton John encerra sua primeira grande fase da carreira, e como artista pop consolidado começou a oscilar em qualidade na sua discografia, mas sempre nos oferecendo um ou dois sucessos arrebatadores entre composições menos brilhantes preenchendo seus álbuns.
4) “The One” (1992)
Até o início dos anos 1990, podemos enumerar “Blue Moves” (1976), “Jump Up!” (1982), “Too Low for Zero” (1983), e “Sleeping With the Past” (1989, o disco que tem “Sacrifice”) como álbuns que valem a pena serem visitados ou revisitados.
Nessa década e meia que separa “Captain Fantastic and the Brown Dirt Cowboy” de “The One” , Elton John produziu sucessos como “Sorry Seems to Be the Hardest Word”, “I Guess That’s Why They Call It the Blues”, “Blue Eyes”, e “Nikita”, sucessos incontestáveis, mas salvo por uma ou duas, longe da grandiosidade musical de seus primeiros discos.
Até chegamos em “The One”! Esse é o álbum de 1992 que marca o início da retomada da excelência musical de Elton John, onde aquela artificialidade artística dos anos 1980 tinha ficado para trás. As melodias voltaram a ganhar força, e a produção trouxe mais brilhantismo para os sintetizadores, pianos e guitarras.
Este disco já era o vigésimo terceiro da carreira de Elton John, com composições dele ao lado do parceiro de longa data, Bernie Taupin, que chamam a atenção por retomar a excelência pop de alta criatividade nos arranjos e organicidade de seus grandes momentos dos anos 1970, algo que já era ensaiado em “Sleeping With the Past”, álbum anterior de 1989.
Essa retomada ainda era reafirmada pela participação de Nigel Olsson e Davey Johnstone, músicos de sua banda nos anos 1970, e da cantora Kiki Dee, com quem Elton John gravou o hit “Don’t go Breaking My Heart”, em 1976.
Dentre os destaques, além da épica faixa-título, temos “Runaway Train” (com dueto ao lado de Eric Clapton), Understanding Women” (com a guitarra mágica de David Gilmour), “Whitewash County”, e “The Last Song”.
“The One” era o renascimento de Elton John após uma década de altos e baixos, e na sequência, à exceção do duvidoso “Duets” (1993), o músico entra novamente numa ascensão em qualidade de composições em discos excelentes como “Made in England” (1995), “Songs From the West Coast” (2001 e que poderia estar nesta lista, sem dúvidas), “The Captain & the Kid” (2006), e “The Union” (2010, ao lado de Leon Russel).
5) “The Diving Board” (2013)
E nesse caminho chegamos ao intimista e confessional de “The Diving Board” (2013), o mais sentimental álbum de toda a lista e onde a beleza é corriqueira em todas as faixas.
Sei que muitos irão estranhar esse disco na lista, mas ouso dizer que este é o melhor trabalho de Elton John desde 2001, captando novamente a essência introspectiva e intimista dos seus primeiros álbuns, numa roupagem romântica que ecoa compositores clássicos em suas linhas de piano.
São faixas como “Home Again”, “My Quicksand” (uma das melhores canções daquele ano) e “Mexican Vacation (Kids in the Candlelight)” que reforçam o quanto Elton John ainda é um compositor relevante, versátil e envolvente, quase que sozinho ao seu piano, pois pela primeira vez na carreira ele estava sem uma banda regular acompanhando-o.
Elton John demonstra uma alta capacidade em manejar melodias emocionantes, ao mesmo tempo que foge dos clichês e insere um requinte intimista em faixas com foco bem definido em sua voz e seu piano.
Um trabalho que dialoga com o passado, mas com os pés no presente, “The Diving Board” merece ser escutado com atenção, pois a cada audição percebemos o quanto Elton John se atentou aos detalhes, explorando até a última gota sua alta capacidade interpretativa das letras preciosas de Bernie Taupin.
Ao contrário dos momentos mais intimistas, Elton John promoveria uma festa no próximo álbum, “Wonderful Crazy Night”, que resenhamos aqui, e, por ora, o mais recente trabalho de sua carreira, numa variação constante de estilos e andamentos, forjando um conjunto de canções que soam versáteis, mas interligadas na sua essência.
https://youtu.be/6cPnC3b57As
https://youtu.be/ExG9YSxxo4o
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