Dan Brown, renomado autor norte-americano, brilhou como ícone cultural nas últimas duas décadas. Descubra três obras imperdíveis que capturam sua genialidade literária. Explore agora esses livros essenciais, desvendando enigmas e mergulhando em narrativas envolventes, elevando sua experiência de leitura ao próximo nível.
Nascido em 1964, Dan Brown se formou em letras na Philips Exeter Academy, em Boston, onde seu pai foi professor de matemática e ele próprio lecionou inglês antes de se tornar escritor em tempo integral.
Os conhecimentos do pai matemático e da esposa, Blythe, professora de história da arte e pintora, foram decisivos nos enredos de seus livros que envolvem conspirações, simbologia, história, política e ciência.
Grande parte da obra de Dan Brown tem como personagem principal o professor de Harvard Robert Langdon. Dos sete livros lançados por ele até agora, cinco são aventuras do professor, uma espécie de Indiana Jones intelectual.
A maioria dos seus livros que giram em torno de Langdon seguem uma mesma fórmula: um thiller histórico que lida com conspirações histórico-científicas, em ritmo policial. Porém, sem a classe do jogo intelectual de um Umberto Eco, por exemplo, ou de um Robert Ludlum, mas próximo da capacidade de Tom Clancy para inserir ação e tensão na narrativa.
Leia Mais: Os 3 livros essenciais pra você conhecer Umberto Eco.
O que não significa que Dan Brown não tenha suas qualidades. Muito pelo contrário! Ele é mestre em prender a atenção com capítulos curtos, ritmo cinematográfico, diálogos rápidos, antagonistas bem desenvolvidos e um cardápio variado de versões alternativas da história.
Os desfechos acachapantes e imprevisíveis tiveram efeito nos primeiros livros, mas depois ele começou a ficar previsível e, até por isso, parece dar mais atenção ao caminho do que à chegada em suas tramas, gerando dois bons livros (“Inferno” [2013] e “Origem” [2017]) após o fraco e acovardado “Simbolo Perdido” (2009).
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- Fortaleza Digital [Link do Livro]
- Anjos e Demônios [Link do Livro]
- Ponto de Impacto [Link do Livro]
- O Código Da Vinci [Link do Livro]
- Símbolo Perdido [Link do Livro]
- Inferno [Link do Livro]
- Origem [Link do Livro]
Os 3 livros obrigatórios de Dan Brown que você devia ler
Creio que após este preâmbulo nossas indicações ficaram extremamente previsíveis.
Mas vamos a elas!
1) “Fortaleza Digital” (1998)
Incrivelmente, “Fortaleza Digital”, o primeiro livro de Dan Brown, já tinha seu estilo impresso de forma determinante. Claro que o desenvolvimento da trama ainda reflete um escritor sem a segurança que veríamos futuramente para esticar e desenvolver um pouco mais as passagens, mas a dinâmica capaz de prender o leitor, e a capacidade de costurar elementos que fazem de um thriller instigante já estão aqui.
E melhor, sem os vícios que prejudicariam as tramas de Dan Brown após o estouro de “O Código Da Vinci” (2003). Um dos poucos livros de Dan Brown que não trazem Robert Langdon como personagem principal, “Fortaleza Digital” é um livro do escritor que precisa ser redescoberto, pois a guerra criptográfica aqui impressa soa altamente atual.
Além disso, este é o um dos únicos de seus livros a trazer uma mulher como protagonista. Na trama, a matemática Susan Fletcher, chefe de criptologia da Agência de Segurança Nacional americana, luta para solucionar um código que nem os supercomputadores conseguem desbravar. Até por isso, “Fortaleza Digital” é um dos livros de Dan Brown que envelheceram melhor.
Na sequência, já no ano 2000, Dan Brown lançaria “Anjos e Demônios”, a primeira aventura do professor Robert Langdon, onde ele se vê às voltas com os Illuminati, que nessa encarnação moderna do escritor pretende destruir a Cidade do Vaticano usando uma descoberta científica do CERN, Centro Europeu de Pesquisas Nucleares.
Leia Mais sobre os Illuminati nesse texto.
2) “Ponto de Impacto” (2001)
Com o lançamento de “Anjos e Demônios”, Dan Brown ainda não havia explodido sua popularidade como escritor e Robert Langdon ainda não seria aclamado como um Indiana Jones em terno tweed.
Desta forma, o escritor ainda explorava temas e abordagens para atingir o alvo e ganhar o grande prêmio do gênero thiller. “Ponto de Impacto”, nesse contexto, traz uma trama política digna de uma versão de “House of Cards” que se encontra com um episódio não essencial de “Arquivo X”.
Lançado em 2001, “Ponto de Impacto” também trazia uma mulher como protagonista. Rachel Sexton, analista de inteligência da Casa Branca, é chamada para checar a autenticidade de uma descoberta da NASA no círculo polar Ártico que tem implicações diretas com a situação política nos Estados Unidos. Quando ela percebe que tudo é uma armação, tem de lutar para avisar os superiores e salvar a própria vida.
Já neste livro vemos como Dan Brown tinha amadurecido rapidamente como escritor, ainda mais afiado para desenvolver sua fórmula básica: histórias que se passam nos bastidores do teatro da realidade, cheias de enigmas e códigos a serem decifrados. O sucesso comercial e de popularidade era só questão de tempo!
3) “O Código Da Vinci” (2003)
“O Código Da Vinci” está longe de ser meu livro favorito de Dan Brown, assim como não é o meu preferido protagonizado por Robert Langdon, que, neste segundo caso, seria “Inferno” (2013). Mas não dá pra ignorar nessa lista um livro que é um dos três maiores fenômenos literário das duas primeiras décadas do novo milênio.
Não só pela popularidade e pelas vendas, mas também porque foram escritos livros, revistas, artigos de jornal sobre ele, assim como a mídia especializada ou não discutia suas teorias. “O Código Da Vinci” gerou um enxurrada de livros (do tipo decifrando, explicando, e conjecturando sobre o próximo livor) no vácuo de seu sucesso.
Ou seja, enfim, em 2003, Dan Brown se tornaria um fenômeno de popularidade com “O Código Da Vinci”. Um fenômeno criado a fórceps, ou melhor, a base de dinheiro. O selo Doubleday, acreditando que a sopa criada com história da arte, conspirações, criptologia e catolicismo tinha alto potencial, enviou dez mil exemplares de “O Código Da Vinci” para livreiros e jornalistas que criaram um hype em torno do livro.
O New York Times publicou um artigo de primeira página sobre “O Código Da Vinci” que impulsionou, junto a estratégia maciça de marketing, os 250 mil exemplares vendidos só na pré-venda.
A trama nos conta sobre como um professor de história da arte, o já conhecido Robert Langdon, durante uma estada em Paris, se vê envolvido com o assassinato de Jaques Saunière, curador do Museu do Louvre, que seria integrante de uma sociedade secreta chamada Priorado de Sião. Paralelamente, temos um monge albino da Opus Dei, que criará problemas para ele.
Em meio a trama, uma polêmica: a linhagem sagrada de Jesus Cristo, que traria descendentes até os dias atuais e seria protegida pelo Priorado de Sião. Existiria, na trama, uma prova de que a Igreja Católica foi fundada sobre um mentira.
Leia Mais sobre o Priorado de Sião nesse texto especial.
A polêmica em torno de “O Código Da Vinci” não se restringia a essa suposição de que Jesus Cristo tivera filhos. Além de Dan Brown garantir que todas as descrições, documentos e rituais secretos “correspondem rigorosamente à realidade”, existiu uma acusação de plágio.
Em outubro de 2004, os escritores Michael Baigent e Richard Leigh acusaram Dan Brown de ter usado o livro “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada”, publicado por ambos junto a Henry Lincoln, em 1982, resultado de uma longa pesquisa, que concluiu que Jesus teve descendentes, mas a Igreja teria encoberto os fatos.
Dan Brown não nega a inspiração no livro de Baigent e Leigh. E nem poderia, pois, além das similaridades gritantes, existe um personagem em “O Código Da Vinci” batizado de Leigh Teabing – atenção ao segundo nome que é um anagrama de Baigent.
Nos livros subsequentes, Dan Brown foi para Washington, nos Estados Unidos, acompanhado da Maçonaria, em “O Símbolo Perdido” – seu livro mais fraco -, estudou a vida de Dante Alighieri enquanto debatia ética científica e controle populacional no ótimo “Inferno” – seu melhor livro -, e misturou darwinismo com inteligencia artificial no bom, mas previsível, “Origem”.
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Ganhei três livros do escritor e ainda não li nenhum,vergonha das vergonhas.