“Retribution” é o sexto álbum de estúdio da carreira solo do vocalista Jeff Scott Soto, lançado em novembro de 2017 pelo selo italiano Frontiers Music srl e co-escrito e produzido por ele e Howie Simon.
Jeff Scott Soto é um caso dentro do Rock/Metal a ser estudado!
É inexplicável como alguém de seu talento nunca alçou voos mais altos dentro do cenário musical, principalmente após sua passagem pelo Journey.
Tenho a impressão de que seja pela alta rotatividade de estilos e projetos dentro de sua carreira.
Mas isso é o de menos, pois aqueles que têm contato com seu trabalho sabem de seu potencial e versatilidade, esperando álbuns esmerados e de alta qualidade sempre que é anunciado um novo lançamento seu!
E para comemorar seus mais de trinta anos de carreira, que coleciona clássicos ao lado de Yngwie Malmsteen, Talisman, W.E.T. e carreira solo, sendo que quinze deles são em parceria com a gravadora Frontiers, temos um novo álbum solo de JSS, que recentemente nos presenteou com o supergrupo Sons of Apollo, além dos dois álbuns da ótima banda Soto.
“Retribution” é seu sexto álbum solo e foi co-escrito e produzido por Howie Simon (que também é o responsável pelas guitarras), que moldou o Hard Rock melódico característico da carreira de JSS, cheio de ganchos do AOR (como em “Inside Outside” e “Reign Again”) e energia metálica pulsante, que ainda pincela influências progressivas, por texturas límpidas e fortes que funcionam tanto para o desfile de alta técnica quanto para as linhas mais melódicas e “acessíveis” (como na ótima “Last Time” ou na balada radiofônica “Song For Joey”).
De cara, destacam-se as linhas de bateria de Edu Cominato, e o trabalho de guitarras divididos entre Simon, August Zadra, Stephen Sturm e Paul Mendonca, principalmente nos solos enérgicos e vibrantes.
Não há dúvidas de que “Retribution” é um álbum guiado por guitarras, harmonizando bem faixas mais dinâmicas com baladas características da carreira de JSS, que indubitavelmente se diverte ao longo destas onze composições, enquanto desfila, quiçá, a melhor forma de sua carreira em estúdio, dialogando com seu rico legado.
Impossível não destacar a abertura com a faixa-título e sua veia purpleneana mais metalizada, adornada por backing vocals precisos e groove irresistível da seção rítmica, que virá seguida de perto em qualidade por momentos mais intensos como “Rage Of The Year” (que revitaliza elementos do Hard oitentista, como também acontece em “Last Time”), “Bullet For My Baby” (com groove arrebatador), ou “Breakout”, e pelas baladas classudas aos moldes de “Feels Like Forever” e “Autumn”.
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