Wormwood – “Ghostlands” (2017) | Resenha Expressa

 

Analisamos “Ghostlands”, álbum da banda sueca Wormwood, que traz melodia e forte acento folk para o black metal.

“Ghostlands – Wounds From a Bleeding Earth”, do Wormwood é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária!

Wormwood - Ghostlands review resenha

Quem e O Quê?

“Ghostlands: Wounds From A Bleeding Earth” é o primeiro álbum da banda sueca Wormwood, devotada às tradições escandinavas do folk/melodic black metal, lançado em 2017 via Non Serviam Records.

Ficha Técnica:

  • Ano de Lançamento: 2017
  • Número de Faixas: 12
  • Produção: Sverker Widgren
  • Selo: Non Serviam Records.
  • Duração: 58:05
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O que eles dizem do disco:

No press-release lemos que este disco é “uma viagem esotérica pelas paisagens selvagens da Escandinávia onde o futuro e o passado se misturam em um cativante conto de vida e morte”

O que nós achamos do disco:

Eis um quinteto sueco que explora uma nuance interessante do Black Metal Melódico, fugindo daquele ruído sistemático que fascina alguns fãs famintos por blasfêmias gritadas em uma produção rota, capaz de tornar boas passagens em uma versão amorfa de chiado e Heavy Metal.

“Ghostlands: Wounds From A Bleeding Earth”, primeiro álbum completo do Wormwood, vem reafirmar a imponência do Black Metal bem feito, a arte metálica que mais inspira temor e reverência dentre os subgêneros do Heavy Metal, variando entre passagens mais rápidas e agressivas, para as cadencias e pesadas, entremeada por uma névoa atmosférica, de espírito progressivo nas incursões limpas e intervalos acústicos, mas sem perder a rispidez em sua marcha agressiva e imperiosa fortemente inspirada pelo Folk Metal, principalmente nas linhas mais melódicas das guitarras de Rydshem e Nox.

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Mas não se preocupe, a produção permite delinear bem as faixas sem tirar aquele clima sujo e decadente, principalmente pelos vocais de Nine, que soam como entoados por um buraco ligado a alguma catacumba infernal, e nas altamente técnicas e brutais linhas de bateria de Johtun.

As faixas de destaque mostram um produto final obscuro e refinado, construído sobre harmonias sombrias e contrastes (como na pequena e impactante “Silverdimmans Atersken”, que claramente divide o álbum em dois momentos), num amálgama de Black e Folk Metal dramático e etéreo/infernal, se é que isso é possível!

Músicas de Destaque:

“The Universe Is Dying”, “Godless Serenade” (com passagens que beiram o Metal Clássico), “Oceans” (versátil), Beneth Ravens and Bones”, “The Windmill” 

Pra Quem Gosta de:

Thyrfing, Månegarm, Moonsorrow e Falkenbach

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