VUASE | Eduardo Arrj responde nossas Se7e Perguntas

 

Vuase, projeto solo do músico Eduardo Arrj, participa de nossa seção SE7E PERGUNTAS, onde queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas.

FICHA TÉCNICA

NOME DA BANDA: Vuase

ESTILO: Experimental

CIDADE/ESTADO: São Paulo/SP

ANO DE FUNDAÇÃO: 2020

DISCOGRAFIA: “Água e Sede” (2020/single) e “Quare” (2020/single)

Vuase - Se7e Perguntas - Entrevista

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco sobre a biografia do Vuase.

Eduardo Arrj – Salve, Gaveta! Eu que agradeço, é uma honra. Me chamo Eduardo Arrj, sou produtor musical e produtor de áudio para tv, streaming e cinema. Vuase é o onde concentro meus experimentos sonoros e visuais.

Circulo pelo cenário independente paulistano como músico, acompanhando bandas como a Andaluz, Fluhe, Neptunea e com o selo Alcalina Records. Estreei Vuase nas grandes lojas de streaming com o EP “Água e Sede” que contém 3 faixas instrumentais que compus, produzi, mixei e masterizei (“guenta” coração). Agora, convido vocês a ouvirem a nova música chamada “Quare”, com participação da ilustre Tamy Tectoniza na voz.

2. Quais as principais influências do Vuase? Existe algum (ou alguns) nome(s) que indicaria como principal referência para a sonoridade que você pratica?

Eduardo –  Gosto bastante e tomo como referência Radiola Serra Alta, Curumim, Craca e Dani Nega, Kastrup, Prefuse 73, Amon Tobin, Daft Punk, entre centenas de outros(as) artistas.

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento específico? Nesse âmbito, o Vuase possui algum posicionamento político ou ideológico?

Eduardo – Há muitos atos que considero políticos em todo o processo de criar, publicar e consumir produtos de artistas contemporâneos independentes. Se expressar e mergulhar em um processo de sintetizar uma mensagem que será compartilhada com outras pessoas é um deles, mesmo abordando indiretamente o tema. Estamos aqui, numa pandemia em 2020, resistindo e lutando.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o processo de composição?

Eduardo – Geralmente vou experimentando sonoridades, gravando novos instrumentos por cima, editando e faço uma pré-mix antes de mixar, de fato. Hoje sempre considero como vou fazer para executar tais efeitos ao vivo, o que me limita um pouco e ao mesmo tempo me impulsiona a estudar mais, praticar mais e me manter atualizado nos assuntos técnicos.

Comecei a criar música experimental eletrônica em 2015 com o objetivo de criar músicas a partir de uma sonoridade não-musical, como um ruído digital, por exemplo. Em seguida, comecei a usar a edição, manuseio de periféricos ou ferramentas digitais como parte da composição que levava poesia concreta na voz.

O EP “Água e Sede” eu compus pensando em um formato de apresentação ao vivo que eu pudesse dar conta sozinho, então usei basicamente um controlador midi e um sintetizador analógico. “Quare” também começou assim, mas logo ganhou uma linha de baixo, percussão e efeitos rítmicos.

5. Qual das suas músicas ou discos você indicaria para alguém interessado em conhecer o som de vocês?

Eduardo – Recomendo ouvir “Quare”, com participação da Tamy Tectoniza na voz. Sua poesia traz reflexões sobre se expor à luz e permitir a manifestação das sombras. “Quare” vem do verbo “quarar”, fazendo alusão ao refrão e também ao atual momento de “quarentena”.

Para quem curte ouvir um som instrumental enquanto estuda, lê ou quer ficar de boa, recomendo o EP “Água e Sede”.

Assista o clipe de “Quare”

6. Já existem metas de longo e médio prazo para o Vuase (novas músicas, shows, etc.)?

Eduardo – Estou reunindo alguns instrumentais que tenho praticamente prontos, dando alguns toques finais, fazendo alguns convites e logo compilo tudo isso em um álbum para 2021. Ao mesmo tempo vou praticando a performance para os palcos e a rotina noturna, que não vejo a hora de voltar.

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

Eduardo – Muito obrigado pelo papo, Gaveta, e parabéns pelo trabalho que desenvolvem! Agradeço a oportunidade de contar alguns detalhes do meu processo criativo e aproveito para convidar todes a acompanhar no IG @vuase_

Vamos dialogar, nos articular e movimentar nossos ideais através da arte e da comunicação.

Para finalizar, espero que estejam e fiquem bem e torço para que logo possamos nos encontrar pessoalmente para trocar mais ideias!

Abraço.

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