“The Singularity: Phase II – Xenotaph” é o sétimo álbum de estúdio da banda sueca de death metal melódico Scar Symmetry.
Nesta nossa resenha vamos fazer um mergulho no álbum “The Singularity: Phase II – Xenotaph”, do Scar Symmetry, imperdível para os fãs de metal. O álbum foi lançado em 9 de junho de 2023 pela Nuclear Blast, lançado no Brasil pelo selo Shinigami Records, e foi produzido por Per Nilsson, o guitarrista da banda.
“The Singularity: Phase II – Xenotaph” é o sétimo álbum de estúdio da banda sueca de metal Scar Symmetry. Como era de se esperar por quem acompanha a banda, este álbum leva os ouvintes a uma jornada através de melodias intrincadas, letras poderosas e uma mistura única de death metal melódico e metal progressivo.
Vamos mergulhar um pouco mais no mundo de “The Singularity: Phase II – Xenotaph” e destacar como as melodias intrincadas e as letras poderosas tornam este álbum imperdível para os fãs de heavy metal com peso, melodia e inteligência.
Scar Simmetry – Resenha de “The Singularity: Phase II – Xenotaph” (2023)
Quase uma década depois, os suecos do Scar Symmetry dão continuidade à sua ‘The Singularity Trilogy’, que teve início em “The Singularity (Phase I: Neohumanity)”, de 2014.
“The Singularity: Phase 2 – Xenotaph” é o quarto álbum do Scar Symmetry a apresentar os vocalistas Lars e Roberth que se dividem entre os vocais guturais e limpos, dando uma boa dinâmica à proposta intrincada da banda.
Os guturais herdados do death metal estão por aqui, num disco que, musicalmente, mistura death metal, metal progressivo e power metal com um conceito de ficção científica inserido nas atualidades tecnológicas, com a inteligência artificial.
As letras mergulham na ideia de uma singularidade tecnológica, onde a inteligência artificial supera a inteligência humana. O álbum explora temas do transumanismo, a fusão do homem e da máquina e as consequências potenciais de tais avanços. Tudo isso através de letras instigantes e musicalidade complexa.
Musicalmente, numa comparação com a primeira parte, “The Singularity (Phase I: Neohumanity)”, ouso dizer que está segunda parte soa menos progressiva e mais fincada nos cânones do death metal melódico, sendo que diversas vezes as músicas me lembraram de nomes como Into Eternity, Soilwork, Darkane e Edge of Sanity.
Aliás, se você gosta de Edge of Sanity deveria conferir faixas como “Chrononautilus”, “Scorched Quadrant” e “Xenotaph”.
“Xenotaph” é uma faixa que merece menção mais destacada, pois é a melhor do disco. Uma faixa que beira os oito minutos já chamaria minha atenção de qualquer maneira, afinal sou fã de épicas faixas progressivas, mas aqui o que me ganhou foi o refrão! Vá conferir esta faixa e ouça por você mesmo.
Talvez a faixa “Overworld” rivalizasse pelo posto de melhor do disco, por causa das harmonias belíssimas e de mais um refrão viciente, mas “Xenotaph” leva o prêmio pelas digressões instrumentais melhor desenvolvidas.
No geral, as onze músicas de “The Singularity: Phase 2 – Xenotaph” denunciam o foco dos músicos em criar melodias complexas. Porém, não posso deixar de registrar que após as cinco priemeiras faixas excelentes, o disco dá uma caída em qualidade e criatividade, voltando aos trilhos apenas nas duas últimas composições. O que não é tão mal analisando friamente: 7 de 11 faixas são dignas de destaque.
Aqui neste momento é importante ressaltar que cada música do álbum é cuidadosamente elaborada com riffs de guitarra técnicos e cativantes, padrões de bateria intrincados e melodias vocais dinâmicas.
E por falar em vocais, a mixagem deles, principalmente os vocais limpos, não foi das melhores, chamando a atenção para o trabalho em estúdio que poderia ser melhor desenvolvido. Mas nada que provoque desastres.
Além disso, o uso de harmonias e contrapontos por parte do Scar Symmetry adiciona a “The Singularity: Phase II – Xenotaph” profundidade e complexidade, criando uma experiência auditiva instigante e bem amarrada aos temas das letras.
O Scar Symmetry sempre foi conhecido por sua mistura única de death metal melódico e elementos progressivos, e neste trabalho não podemos dizer que eles traíram esta verdade, sendo faixas como a já citada “Chrononautilus” (a abertura certeira), “Altergeist” (alta eneriga e melodias combinadas) e “Soulscanner” (alguém mais aí lembrou do Soilwork?) são provas disso.
Porém, também não seria totalmente verdade dizer que os músicos se arvoraram das facilidades da zona de confor musical. Embora ainda mantenham seus riffs pesados e seu intrincado trabalho de guitarra, é fato que incorporaram novos elementos e experimentaram estilos diferentes, resultando em evidências de uma banda ainda em evolução, mesmo com suas duas décadas de existência.00
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