Terry Pratchett | 3 Livros Pra Conhecer o Discworld

 

Terry Pratchett foi um dos mais prolíficos e populares escritores da cultura pop no Século XX.

Nascido em 1948, em Beaconsfield, Inglaterra, Pratchett, foi precoce como os grandes mestres. Publicou seu primeiro conto aos treze anos de idade e o primeiro livro aos vinte anos. 

Com o sucesso de seus livros, deixou o jornalismo, profissão que exerceu para sustentar o lado escritor. 

Foram inúmeros prêmios, além de uma nomeação como Oficial do Império Britânico “por serviços prestados à literatura”, em 1998. 

É de sua autoria a popularização do que chamou de Discworld, um mundo plano onde se passa a maioria de seus livros.

Este Discworld seria um lugar onde a magia é algo normal, sustentado pelos ombros de quatro elefantes gigantescos (Grande T’phon, Tubull, Berilia e Jerakeen) que, por sua vez, estão sobre o casco de uma enorme tartaruga, a Grande A’Tuin.

Confira nosso texto especial sobre o Discworld, de Terry Pratchett, aqui.

O grande trunfo deTerry Pratchett é a sagacidade para satirizar cânones e criticar a sociedade ocidental usando de humor afiado e estilo muito bem definido. 

Hoje, escolhemos três livros da extensa obra de Terry Pratchett pra quem quer mergulhar no mundo mágico e hilariante do escritor inglês. 

1 – “A COR DA MAGIA” 

“Nesse universo o mundo é plano, repousa sobre as costas de quatro elefantes, que por sua vez se equilibram sobre o casco de uma gigantesca tartaruga. E agora vamos acompanhar as aventuras de um mago picareta, um turista perigosamente ingênuo e alguns dragões que só existem se você acreditar neles.”

Este é o primeiro livro da aclamada e longa série Discworld.

Para muitos, este é um livro menor dentro dos quarenta títulos que a completam, mas conhecer a sátira aos livro de aventuras fantástica que ” A Cor da Magia” faz é obrigatória, principalmente, nos traços fortes de criaturas à moda H. P. Lovecraft.

A narrativa gira em torno de Rincewind, cínico e incompetente mago, que se vê como guia de DuasFlor, o único turista que já pisou no Discworld. A jornada começa após um incêndio na cidade de Ankh-Morpork, que sem saberem é controlada por Deuses que se divertem num jogo de tabuleiro.

Muito do que seria desenvolvido nos demais livros é apresentado aqui, além de ter um desfecho pitoresco, a ser continuado em “A Luz Fantástica”.

2 – “PEQUENOS DEUSES” 

“No Discworld, o deus Om percebe, ao tentar se manifestar na Terra, que ficou preso no corpo de uma pequena tartaruga. Precisará, então, contar com o auxílio do noviço Brutha para descobrir como recobrar seu poder — e a crença que lhe dá vida — ao mesmo tempo em que grandes figurões planejam uma guerra santa.”

Apesar de já ser o décimo terceiro livro da série Discworld“Pequenos Deuses”  seria a melhor porta de entrada para quem nunca teve contato com o mundo de Terry Pratchett, até para compreender como ele era preciso nas sátiras que fazia. Afinal, ele não usa nenhum personagem desenvolvido nos livros anteriores.

Lançado em 1992, “Pequenos Deuses”, é uma divertida reflexão sobre o papel das instituições religiosas na vida das pessoas e nos aspectos políticos.

3 – “BELAS MALDIÇÕES”

“Segundo as Belas e Precisas Profecias de Agnes Nutter, o mundo vai acabar num sábado. No próximo sábado, e ainda por cima antes do jantar. O que é um grande problema para Crowley, o demônio mais acessível do Inferno e ex-serpente, e sua contraparte e velho amigo Aziraphale, anjo genuíno e dono de livraria em Londres. Eles gostam daqui de baixo (ou, no caso de Crowley, daqui de cima). Portanto, eles não têm outra alternativa senão encontrar e matar o Anticristo, a mais poderosa criatura do planeta. O problema é que o Anticristo é um garoto de 11 anos e, ao contrário de tudo o que você já possa ter visto em algum filme, é um garoto que adora seu cachorro, se preocupa com o meio ambiente e é o filho que qualquer pai gostaria de ter. Além, claro, de ser indestrutível. E, como se ainda não fosse o bastante, eles ainda têm de lidar com o domingo…”

Escrito por Neil Gaiman em parceria com Terry Pratchett (o mesmo que criou o discworld, saiba mais aqui), esta obra traz de volta a diversão para as páginas da ficção, seguindo a escola de “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, de Douglas Adams, por vias da fantasia, brincando com clichês e caricaturas, mas sem perder a classe de ambos autores.

Um pouco além desse humor do primeiro plano temos críticas quase filosóficas e/ou teológicas sobre a natureza da dualidade bem/mal, livre arbítrio, e religião.

Você confere uma resenha completa e detalhada sobre esse livro aqui

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