Era Clássica do Rock: Os 5 Melhores Discos do Rock Eletrônico nos anos 1970

 

Explore os 5 melhores álbuns de rock eletrônico da era do rock clássico da década de 1970. Descubra a fusão do rock e dos elementos eletrônicos que definiram este período influente na história da música.

A era clássica do rock nos anos 1970 foi marcada pela fusão de elementos eletrônicos com o som característico do rock. Neste artigo, vamos explorar os 5 melhores discos de rock eletrônico dessa época, que ajudaram a definir esse período influente na história da música. Descubra como esses álbuns combinamam os sons do rock com a experimentação eletrônica, criando uma sonoridade nova e emocionante.

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O rock eletrônico é um gênero que surgiu no final dos anos 1960 e início dos anos 1970 com o advento dos sintetizadores e outros avanços tecnológicos na produção musical. O gênero é definido pelo uso extensivo de instrumentos eletrônicos como sintetizadores, bem como pela vontade de experimentar uma ampla gama de sons e influências.

Um dos aspectos principais da do rock eletrônico é a ênfase na criação de uma sensação de progressão ou desenvolvimento ao longo de uma peça musical. Como tal, paisagens sonoras em camadas, mudanças intrincadas de ritmo e uma ampla gama de efeitos sonoros e texturas são comumente usados ​​no gênero.

A improvisação também é uma característica fundamental da música do rock eletrônico dos anos 1970, já que muitos músicos usam a improvisação para criar sons novos e inventivos, em vez de depender de predefinições de sintetizador.

Outro aspecto importante é o uso de composições longas e extensas, com faixas frequentemente apresentando múltiplas seções e mudanças de andamentos, muitas vezes durando mais de 10 minutos.


Confira os 5 Melhores Discos do Rock Eletrônico nos anos 1970

  1. “Oxygene” de Jean Michael Jarre
  2. “Autobahn” de Kraftwerk
  3. Phaedra” de Tangerine Dream
  4. “Spiral” de Vangelis
  5. “Another Green World”, de Brian Eno

O Rock Eletrônico dos anos 70

As raízes estilísticas do rock eletrônico remontam ao final dos anos 1960, quando o rock progressivo estava no auge. Pink Floyd e King Crimson estavam entre as primeiras bandas de rock progressivo que experimentaram e incorporaram elementos eletrônicos em suas músicas.

O movimento Krautrock na Alemanha, que incorporou fortes influências de estilos eletrônicos de vanguarda anteriores, como Electroacoustic, foi outro grande precursor do gênero, particularmente a Escola de Eletrônica Progressiva de Berlim.

Obviamente, precisar onde começa a inserção de elementos eletrônicos no rock éumtrabalhocomplexo. Bandas como Beatles, The Who e Rolling Stones fizeram larga utilização de elemtnos da música eletrônica, mas as timbragens eletrônicas começam a aparecer com mais proeminência no cosmic rock e no rock progressivo.

Historicamente, os precursores na história musical eletrônica são o alemão Karl Stockhausen, o francês Pierre Schaeffer e os italianos Luciano Berio e Bruno Maderna. No rock, a música eletrônica começou a ser inserida com mais força por George Harrison em seu versátil “Electronic Sounds”disco de 1969 que precedia o histórico “All Things Must Pass” (1970).

Este disco de Harrison é ouco comentado nos dias atuais, mas é um dos momentos mais experimentais de um membro dos Beatles, incluindo aí os trabalhos do próprio quarteto de Liverpool. Com apenas duas faixas, “Under the Mersey Wall” e “No Time or Space“, espalhadas em 40 minutos de música, Harrison explorou as timbragens eletrônicas e psicodélicas sem limites.

Um dos instrumentos usados por George Harrison foi o sintetizador Moog. Aliás, nesta época, o sintetizador Moog (criado por Robert Moog) deu uma dimensão a mais para o rock que agora ganhava tridimensionalidade com os teclados. O último álbum dos Beatles, “Abbey Road” (1969), inclusive tem seu lado “B” recheado de Moogs.

O Moog abriu portas para bandas como Pink Floyd, Deep Purple e The Who explorarem novas timbragens e nomes como The Nice, Popol Vuh e Ash Ra Temple explorarem o rock por um novo ângulo mais experimental.

Kraftwerk
No início dos anos 1970, o Kraftwerk, também, passou a experimentar exclusivamente instrumentos eletrônicos, ampliando os experimentos eletrônicos feitos nos gêneros rock progressivo e krautrock.

A definição do Rock Eletrônico veio da Alemanha

rock ganhou sua definição eletrônica pela fria estética alemã. À começar pelo trio Klaus Schulze, Edgar Froese e Conrad Schnitzler: o Tangerine Dream. Seu primeiro disco, “Electronic Meditation”, gravado em Berlim no ano de 1969 e lançado em 1970, foi um dos primeiros movimentos totalmente eletrônicos do rock.

Sua discografia foi definitiva para o que seria chamado de rock progressivo eletrônico, com discos geniais como “Zeit” (1972), “Phaedra” (1974), “Rubycon” (1975) e “Force Majeure” (1979). Klaus Schulze deixou a banda após o primeiro disco e passou a ser o principal nome do rock eletrônico, a principal influência dos nomes que surgiriam em seguida, como Jean Michael Jarre (França), Vangelis (Grécia), Kitaro (Japão), Tomita (Japão), Giorgio Moroder (Itália) e o espanhol Neuronium, dirigido pelo tecladista Michel Huygen.

No início dos anos 1970, alem do Tangerine Dream e de Klaus Schulz, o Kraftwerk, também, passou a experimentar exclusivamente instrumentos eletrônicos, ampliando os experimentos eletrônicos feitos nos gêneros rock progressivo e krautrock.

As possibilidades da música eletrônica levaram esses músicos a ultrapassar os limites do que era tecnologicamente viável na época.

Amyr Cantúsio Jr nos alerta sobre kraut rock alemão que, segundo ele “utiliza largamente os elementos eletrônicos, bem como a escola fusion norte-americana e a Cantebury School inglesa.”

Este professor ainda cita algumas bandas como exemplos destes estilos: fusion (Frank Zappa, Miles Davis, Mahavishnu Orchestra); kraut rock (Ammon Duul II, Guru Guru, Embryo) e cantebury school (Gong, Soft Machine).

À medida que o rock eletrônico cresceu em popularidade, os músicos começaram a incorporar elementos de Jazz, outros estilos de Rock, e Música Clássica Ocidental em suas composições.

Um dos desenvolvimentos mais significativos no gênero foi o surgimento da ambient music durante a década de 1970, iniciada por Brian Eno, que se destacou pelo uso de tons longos e sustentados e texturas atmosféricas.

Devido às suas semelhanças, a ambient music e o rock eletrônico frequentemente se sobrepunham desde o início, à medida que se desenvolviam em conjunto.

O rock ganhou sua definição eletrônica pela fria estética alemã. À começar pelo trio Klaus Schulze, Edgar Froese e Conrad Schnitzler: o Tangerine Dream. Seu primeiro disco, "Electronic Meditation", gravado em Berlim no ano de 1969 e lançado em 1970, foi um dos primeiros movimentos totalmente eletrônicos do rock.
O rock ganhou sua definição eletrônica pela fria estética alemã. À começar pelo trio  Tangerine Dream. Seu primeiro disco foi um dos primeiros movimentos totalmente eletrônicos do rock.

Os 5 Melhores Discos do Rock Eletrônico nos Anos 1970

Como bem escreveu Amyr Cantúsio Jr, na saudosa revista Valhalla: “Nestes anos 70, houve inúmeros gênios e respectivas obras primas. Cito algumas: Jean Michael Jarre (“Oxygene” e “Equinoxe”); Vangelis (“Spiral” e “Heaven and Hell’); Tangerine Dream (“Stratosfear”, “Rubycon”, “Zeit” e “Phaedra”); Kraftwerk (“Autobahn” e “Radio Activity”); Klaus Schulze (“Cyborg”, “Mirage”, “Moondawn” e “Timewind”); Kitaro (“Astral Voyage”, “Silk Road Themes”, “Tenku” e “Oasis”); Deuter (“Cicada”); Neuronium (“Numérica” e “Vuelo Químico”): Tomita (“Bird of Fire”, “Pictures at an Exhibition” e “Planets”); Edgar Froese (“The Stuntman”, “Aqua” e “Pinnacles”) e por último o também notável guru e eterno ex-Roxy Music, Brian Eno (“Music for Airports” e “My Life In The Bush Of Ghosts”).”

Abaixo, vamos escolher e comentar aqueles que consideros os 5 melhores discos do rock eletrônico nos anos 1970.

1. “Oxygene” de Jean Michael Jarre

Jean Michel Jarre - Oxygene
Jean Michel Jarre – Oxygene

“Oxygene” de Jean Michael Jarre é considerado um dos melhores álbuns de rock eletrônico da era do rock clássico dos anos 1970.

Lançado em 1976, “Oxygene” apresentou o uso inovador de sintetizadores e instrumentos eletrônicos por Jarre para criar um som único e atmosférico. O álbum apresenta uma série de faixas instrumentais que misturam elementos de rock, ambiente e música eletrônica, criando uma experiência auditiva cativante e envolvente.

“Oxygene” é frequentemente aclamado como um álbum inovador que ultrapassou os limites da música eletrônica e influenciou muitos artistas do gênero.

2. “Autobahn” do Kraftwerk

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Oferta: Disco de Vinil azul de “Autobahn”, do Kraftwerk

“Autobahn” do Kraftwerk é outro álbum icônico de rock eletrônico da década de 1970. Lançado em 1974, este álbum é conhecido pelo uso pioneiro de sintetizadores e instrumentos eletrônicos para criar um som futurista e estimulante.

A faixa-título, “Autobahn”, é um épico de 22 minutos que leva os ouvintes a uma viagem sonora pelo sistema rodoviário alemão. Com seus ritmos repetitivos e melodias cativantes, “Autobahn” se tornou um sucesso e ajudou a popularizar a música eletrônica na cultura dominante.

A abordagem inovadora do Kraftwerk para misturar rock e elementos eletrônicos fez de “Autobahn” um álbum marcante no gênero.

3. “Phedra” de Tangerine Dream

Tangerine Dream - Phaedra
Tangerine Dream – Phaedra

“Phaedra” do Tangerine Dream é considerado um dos maiores álbuns de rock eletrônico de todos os tempos. Lançado em 1974, este álbum apresenta a mistura única de rock ambiente e progressivo do Tangerine Dream com elementos eletrônicos.

A faixa-título, “Phaedra”, é uma composição hipnotizante de 17 minutos que leva os ouvintes a uma jornada cósmica através de camadas de sintetizadores e paisagens sonoras etéreas.

Com suas melodias assustadoras e arranjos intrincados, “Phaedra” solidificou a reputação do Tangerine Dream como pioneiro da música eletrônica.

“Phaedra” continua sendo um clássico atemporal que continua a inspirar e influenciar músicos do gênero rock eletrônico.

4. “Spiral”, de Vangelis

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Oferta: Disco de Vinil em edição limitada de “Spiral” do Vangelis

“Spiral” de Vangelis é outro álbum icônico do rock eletrônico da década de 1970.

Lançado em 1977, “Spiral” mostra o domínio de Vangelis com sintetizadores e sua habilidade de criar paisagens sonoras atmosféricas e cativantes. A faixa-título, “Spiral”, é uma composição hipnotizante que combina elementos de rock, jazz e música eletrônica.

Com suas melodias complexas e uso inovador de sintetizadores, “Spiral” ultrapassou os limites do que era possível no rock eletrônico.

Em suma, “Spiral” solidificou o status de Vangelis como músico visionário e continua sendo um clássico adorado no gênero.

5. “Another Green World”, de Brian Eno

Oferta: Disco de Vinil de "Another Green World", de Brian Eno
Oferta: Disco de Vinil de “Another Green World”, de Brian Eno

“Another Green World”, de Brian Eno é amplamente considerado um dos álbuns de rock eletrônico mais influentes da década de 1970.

Lançado em 1975, “Another Green World” álbum marcou um afastamento total da musicalidade do trabalho anterior de Eno com o Roxy Music e mostrou sua abordagem inovadora à produção musical.

Com sua mistura de texturas ambientais, paisagens sonoras experimentais e melodias pop cativantes,“Another Green World” ultrapassou os limites do que era possível no rock eletrônico.

Faixas como “St. Elmo’s Fire” e “Golden Hours” são excelentes exemplos da capacidade de Eno de criar paisagens sonoras imersivas e sobrenaturais.

“Another Green World” continua sendo um clássico atemporal e obrigatório para os fãs de rock eletrônico.


A Música Eletrônica após os anos 1970

Por volta da virada da década de 1980, surgiu uma nova onda de música eletrônica progressiva, liderada por artistas como Jean Michel Jarre e Vangelis.

Esses músicos continuaram a ultrapassar os limites da música eletrônica, incorporando a música clássica moderna e regional como elementos em suas composições, ao mesmo tempo em que experimenta novas tecnologias introduzidas na época, como samplers e sequenciadores digitais, para criar paisagens sonoras complexas e em camadas.

Nessa época, muitas composições eletrônicas progressivas foram produzidas especificamente para contextos da new age. Segundo Amyr Cantúsio Jr, um dos grandes nomes no rock eletrônico no Brasil com seu Alpha III, escreveu num belíssimo artigo da extinta revista Valhalla: “a música new age que imperou na década de 1980 nada mais foi do que uma vertente mais leve e popularmente digerível destes grandes mestres. Já a world music se trata de uma fusão do mesmo com a parte rítmica e étnica das civilizações tribais (passadas e atuais).”

Na década de 1990, o rock eletrônico começou a ter um impacto estilístico significativo na Electronic Dance Music, e muitas das suas características foram frequentemente incorporadas em novos géneros como IDM e Ambient Techno.

No século XXI, o género continuou a diversificar-se, com músicos incorporando elementos da Música Industrial, Minimalismo, Música Clássica regional e outros gêneros em suas composições.


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  1. “Oxygene” de Jean Michael Jarre
  2. “Autobahn” de Kraftwerk
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