Rafael Sperduto | Músico Carioca Responde Nossas Se7e Perguntas

 

Rafael Sperduto, guitarrista carioca, participa de nossa seção SE7E PERGUNTAS, onde queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas.

 

FICHA TÉCNICA

NOME DO MÚSICO: Rafael Sperduto

ESTILO: Guitar Trip / Fusion

CIDADE/ESTADO: Rio de Janeiro/RJ

INÍCIO DA CARREIRA: 2019

DISCOGRAFIA: “Missing You” (EP)

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco da sua biografia.

Rafael Sperduto: Eu quem agradeço pelo espaço e poder falar sobre a minha arte…

Bem… sou guitarrista desde os 13 anos, estudei na Escola de Música Villa-Lobos e cursei violão clássico na UFRJ. Toco profissionalmente desde 1998 e já passei por bandas conceituadas no rock nacional como a Playmobille, por exemplo. Atualmente, integro a banda Brazilian Maiden (como fundador e guitarrista), sou produtor e guitarrista da carreira solo do cantor Pedro Erthal, bem como me dedico à produção de música instrumental para guitarra.

Em setembro de 2020, tendo anteriormente tomado a iniciativa de organizar meus trechos de composição, lancei o meu primeiro EP de 4 faixas, intitulado “Missing You”, são elas: 01. Camel Cowboy; 02. Sex on the Beach; 03. Missing You; e 04. Woodpeckers Brothers.

2. Quais as suas principais influências? Existem alguns nomes que indicariam como principais referências para a sonoridade que você pratica?

Rafael Sperduto: Iron Maiden, Beatles, Pink Floyd e tantas outras bandas do rock inglês. Além de rock nacional em geral e os guitarristas solo como Joe Satriani, Steve Vai, Van Halen e Eric Johnson.

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, você possui algum posicionamento político ou ideológico?

Rafael Sperduto: Apesar de apresentar um trabalho instrumental, eu me posiciono nas redes sociais sempre ao lado do trabalhador e dos menos favorecidos. Procuro combater e denunciar qualquer tipo de ação ou omissão das lideranças que pretendem enfraquecer ou mesmo extinguir as manifestações artísticas.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o seu processo de composição?

Rafael Sperduto: Costumo dizer que a composição é como um quadro… Precisamos da tela em branco e material para começar. No meu caso, os softwares de gravação são a minha tela em branco. Tudo vem do ritmo. Primeiramente, escolho uma batida que melhor represente o momento. Logo após vem o baixo para fazer a conexão entre a parte rítmica e a harmonia. Por fim adiciono as bases de guitarra e isso tudo já me sugere algum solo ou tema. Com uma base bem fundada, um alicerce consistente, fica mais fácil e prazeroso experimentar variações melódicas.

5. Qual das suas músicas ou discos você indicaria para alguém interessado em conhecer o seu som?

Rafael Sperduto: Indico o EP “Missing You”, disponível em todas as plataformas digitais… É um álbum breve (em torno de 15 min de duração) e nele contém todo meu leque de influências. Sem dúvidas ideal pra quem quer conhecer o “espírito” do meu som.

6. Já existem metas de longo e médio prazo para sua carreira?

Rafael Sperduto: Pretendo lançar alguns singles por ano, sem me preocupar em formar álbuns conceituais… acho que é desta maneira que o mundo artístico caminha… de certa forma, sem tanto tempo para se dedicar à arte. Cada vez mais raro alguém dedicar parte do seu dia para ouvir um álbum inteiro. Sendo assim, prefiro lançar música por música para que o público tenha sempre alguma novidade para ouvir ou assistir.

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

Rafael Sperduto: Mais uma vez agradeço pelo espaço de divulgação. Neste momento estou promovendo o lançamento do clipe de “Woodpeckers Brothers”, faixa que encerra o EP “Missing You”.

Filmado no Parque Florestal do Rio Vermelho em Florianópolis/SC o vídeo expressa o respeito à natureza que sempre nos provê com coisas boas e essenciais… uma delas é a madeira das árvores que se transformam em guitarras.

A música recebe este nome (irmãos pica-paus) devido a técnica utilizada na sua execução chamada Two Hands Tapping. Inventada/difundida por Eddie Van Halen, consiste em martelar as cordas com a mão direita para obter o som das notas. O movimento se assemelha a um pica-pau batendo na madeira e daí o título da música.

O vídeo pode ser conferido no link: https://www.youtube.com/watch?v=JfbwTgEO0A4

Paralelamente estou trabalhando, em parceria com o artista plástico Will Barcellos, mais uma das artes de um novo single que se chamará “New Dawn”. A música nasce do fim de uma banda que se formou e terminou durante a pandemia, no ano de 2020. Inspirada em um solo da música “Deixa Amanhecer”, da banda Ars Amatória, “New Dawn” externa a tristeza e melancolia de um excelente encontro entre amigos que termina por divergência de caminhos de vida… mas que ainda sim é capaz de gerar novos frutos e nova arte, mesmo depois do fim.

CONTATO

Youtube: https://www.youtube.com/c/rafaelsperduto

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