O que é Post-Grunge? A História e s 25 melhores discos do estilo!

 

O post-grunge é uma forma mais comercial do rock alternativo, em especial do grunge, que surgiu em meados da década de 1990.

post-grunge-melhores-discos-bandas-história-o-que-e

De forma sucinta, o post-grunge é um derivado do grunge que surgiu em meados da década de 1990 com bandas como Live, Bush e Foo Fighters. Embora tenha adotado o estilo vocal, as letras profundas e som de guitarra “sujo” do grunge, a estrutura de composição do post grunge colocou mais ênfase em ganchos pop e estruturas convencionais de música.

Com isso, o post-grunge tornou-se um dos principais gêneros de música popular de meados dos anos 1990 a meados dos anos 2000, particularmente após a morte do vocalista do Nirvana, Kurt Cobain , em 1994. No final dos anos 1990 e início dos anos 2000, o gênero atingiu seu pico de popularidade com o ascensão de bandas como Creed e Nickelback.

Lembrando que, por definição, o rock alternativo como um todo é basicamente construído de música estruturadas como verso-refrão-solo, executadas com uma sensibilidade menos comercial, combinando composições pop com sonoridades mais excêntricas, influenciada pelo punk, lirismo mais temperamental ou peculiar e, às vezes, amplas quantidades de distorção e fuzz.

A História do Post-Grunge

post-grunge surge basicamente como uma resposta mais ampla musicalmente às bandas de Seattle lideradas por Soundgarden, Alice In Chains, Pearl Jam e Nirvana, pois buscava por elementos mais acessíveis do pop rock, as melodias do hard rock e menos agressividade que a promovida pelo grunge, apesar de manter a profundidade realística das letras.

A explosão de “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana, impulsionando as vendas de astronômicas do disco “Nevermind” (1991) levaram as gravadoras a buscar por bandas que criavam uma forma mais acessível daquela música que o trio de Seattle fazia. Logo, bandas como Live, Collective Soul, Bush, Stone Temple Pilots e Candlebox foram surgindo e lançando seus primeiros discos.

É interessante observar que o termo post-grunge foi colocado de forma pejorativa, pois os críticos, no princípio, encaravam estas bandas apenas como cópias da turma de Seattle, uma resposta do mercado fonográfico, calculada e fria, a uma mudança que o rock via quando o outrora rentável hard rock dava espaço ao rock alternativo.

Uma vez que essa primeira geração de bandas pós-grunge começou a perder força comercial perto do final dos anos 90, o alt-metal e o rap-rock surgiram para afirmar seu domínio. Mas isso não significa que o pós-grunge foi embora. Ao contrário, o gênero se transformou e, de certa forma, tornou-se ainda mais popular.

O vocalista do Creed, Scott Stapp, imitou a sinceridade do vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, que, auxiliado pelas músicas de ritmo médio de seus companheiros de banda da Flórida, os impulsionou ao estrelato. Logo seguiu o Nickelback, que como Creed abraçou a intimidade atraente do grunge e descobriu que os sentimentos do homem comum emoldurados por arranjos de guitarra com clima estradeiro e melancólico poderiam encontrar um público muito receptivo e grande.

Ao contrário dos grupos post-grunge da primeira geração, Creed e Nickelback defendiam uma visão de mundo mais convencional, quase conservadora, construída em torno do conforto da comunidade e dos relacionamentos românticos. Ironicamente, essa atitude era diametralmente oposta à angústia anti-social das bandas grunge originais, que protestavam contra o conformismo e, em vez disso, exploravam questões preocupantes como suicídio, hipocrisia social e dependência de drogas.

Estas duas bandas lideraram o post-grunge no início dos anos 200 levando consigo, à reboque, outras boas bandas como o 3 Doors Down, o Staind e o Puddle o Mudd, que exploravam bem a fórmula para produzir singles de sucesso que tocavam nas rádios de todo o mundo disputando mercado com o as bandas de nu-metal. 

O que obviamente despertava o ódio dos fãs das bandas originais do grunge, por causa da estética pré-fabricada destas bandas de post-grunge, que fatalmente era um estilo musical lucrativo. Mas bandas como Nirvana, Alice In Chains, Soundgarden e Pearl Jam eram amadas em parte por causa de sua integridade percebida em evitar o mainstream. O post-grunge, em contra-partida, parecia existir sob medida para agradar o mainstream.

Parece certo que sempre haverá aqueles que descartam o post-grunge por causa de sua dívida com o som original de Seattle do início dos anos 90. Mas parece igualmente provável que sempre haverá um público que anseia por esse som em particular mesmo que a força no mercado fonográfico já não seja mais a mesma. E não há como negar, ainda mais com a lista de excelentes discos abaixo: o post-grunge teve seus momentos de brilhantismo, principalmente pelas mãos do Live, do Silverchair, do Foo Fighters, e do Collective Soul.

Os 25 Melhores Discos do Post-Grunge

  1. Candlebox – “Candlebox” (1993)
  2. Dizzy Mizz Lizzy – “Dizzy Mizz Lizzy” (1994)
  3. Live – “Throwing Copper” (1994)
  4. Stone Temple Pilots – “Purple” (1994)
  5. Seven Mary Three – “American Standard” (1995)
  6. Collective Soul – “Collective Soul” (1995)
  7. Bush – “Razorblade Suitcase” (1996)
  8. Everclear – “So Much for the Afterglow” (1997)
  9. Creed – “My Own Prison” (1997)
  10. Foo Fighters – “The Colour and the Shape” (1997)
  11. Days of the New – “Days of the New” (1997)
  12. Big Wreck – “In Loving Memory Of…” (1997)
  13. Silverchair – “Neon Ballroom” (1999)
  14. Live – “The Distance to Here” (1999)
  15. Foo Fighters – “There Is Nothing Left to Lose” (1999)
  16. Creed – “Human Clay” (1999)
  17. Chris Cornell – “Euphoria Morning” (1999)
  18. Staind – “Break the Cycle” (2001)
  19. Nickelback – “Silver Side Up” (2001)
  20. Audioslave – “Audioslave” (2002)
  21. 3 Doors Down – “Away From the Sun” (2001)
  22. Three Days Grace – “Three Days Grace” (2003)
  23. Puddle of Mudd – “Life on Display” (2003)
  24. Stone Sour – “Come What(ever) May” (2006)
  25. Alter Bridge – “ABIII” (2010)

Leia Mais:

Ofertas de Discos de Post-Grunge

Outros Artigos que Podem Ser do Seu Interesse:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *