Uma real prova de conspiração? Um plágio deturpado com o intuito de colocar os judeus como dominadores mundiais? Conheça Os Protocolos dos Sábios de Sião!
Os famosos Protocolos dos Sábios de Sião traziam vinte e quatro documentos que normatizavam esta conquista, entretanto, alguns pesquisadores defendem que tudo não passa de teoria conspiratória e tal documento seria inspirado numa obra obscura do anti-semitismo datada de 1868. Vamos entender como este plano de difamação foi disseminado ao longo dos anos com consequências drásticas
3 Livros Essenciais Sobre o Tema:
- “A Força da Mentira: A Grande Farsa de Os Protocolos dos Sábios de Sião”, de Hadassa Ben-Itto
- “A Conspiração A História Secreta dos Protocolos dos Sábios de Sião”, de Will Eisner
- “Heidegger e o Mito da Conspiração Judaica Mundial”, de Peter Trawny
Os Protocolos dos Sábios de Sião registram de forma tácita:“Nosso soberano deve ser de exemplar intocabilidade.” O domínio do mundo! Este sempre foi o sonho dourados dos maiores líderes da história.
Entretanto, todos eles falharam, pois a natureza prima em mostrar para tais personagens que, seja em Waterloo, nas paragens orientais ou nos campos gelados do norte, todo conquistador tem uma fronteira que não pode ser transposta.
Entretanto, os planos de dominação mundial perpassam as teorias conspiratórias modernas que enxergam planos ara estabelecer uma nova ordem mundial, uma conspiração mundial que envolveriam famílias poderosas, intelectuais e organizações como a ONU.
O mais famoso plano de dominação mundial não pode ser comprovado e parece ser uma conspiração forjada nos mais diversos países e culturas com os mais diversos interesses.
Os apócrifos Protocolos dos Sábios de Sião seriam o registro de um plano para que os judeus se tornassem os donos do mundo.
Durante muitos anos, no início do século passado, esta ideia foi o pilar maior que sustentou a motivação nazista para o holocausto e historicamente é o pontapé inicial para o anti-semitismo moderno ocidental.
Toda a conspiração judaica foi embasada em escritos anti-semitas do século XIX que revelariam as suas nefastas intenções de conquistar todas as riquezas do mundo.
Os famosos Protocolos dos Sábios de Sião traziam vinte e quatro documentos que normatizavam esta conquista, entretanto, alguns pesquisadores defendem que tudo não passa de teoria conspiratória e tal documento seria inspirado numa obra obscura do anti-semitismo datada de 1868.
Estes documentos atraíram muita atenção na Europa sendo discutido pelos maiores governos da época incluindo a América no outro lado do Atlântico e quem batizou este conjunto de documentos é desconhecido.
Este fator é um dos principais pontos de divergência dos defensores dos diferentes lados da questão.
Enquanto alguns mantém que o caráter autoral judeu dos Protocolos dos Sábios de Sião pode ser removido do texto ser uma mutilação considerável no teor do programa de subjugar o mundo, outros dizem que eliminar este caráter autoral judeu seria trazer contradições numerosas que não existem nos protocolos como são conhecidos.
Para aqueles que tiveram acesso aos Protocolos dos Sábios de Sião, uma palavra emerge no vocabulário pessoal: Autocracia.
Numa definição simplória, autocracia seria o mesmo que monocracia, ou seja, o poder absoluto de um só governo sem outra lei senão a sua vontade e este modo de governo seria o propósito mundial revelado nos protocolos.
Primeiramente, é necessário esclarecer a tentativa de ser imparcial no texto que segue, sendo que este não tem nenhum objetivo maior em defender ou refutar alguma ideia.
Simplesmente se trata de uma exposição dos Protocolos dos Sábios de Sião, um assunto extremamente interessante do ponto de vista histórico e que aborda uma das mais antigas e polêmicas teorias da conspiração com consequências devastadoras para a humanidade, pois com se sabe, tal conspiração serviu de pretexto para o extermínio de cinco a seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial.
O que são Os Protocolos dos Sábios de Sião?
O antissemitismo nada mais é do que uma forma real de ataque ao povo judeu e a ideia de uma conspiração judaica que espalharia um vírus que iria pressionar e financiar um ataque à aristocracia e a monarquia nos países ocidentais só reforçou uma das mais antigas perseguições étnicas da humanidade.
No centro de toda a teoria estava um livro: Os Protocolos dos Sábios de Sião.
Este documento é o ápice do antissemitismo e o clímax do mito da conspiração mundial judaico-maçônica e na assimilação de suas palavras encontramos um rico arsenal de cenários e formas de destruir o cristianismo e estabelecer um novo estado mundial dominado pelos judeus: a famosa Nova Ordem Mundial.
Algumas afirmações contidas nos Protocolos dos Sábios de Sião são polêmicas.
Nas suas linhas lemos que a liberdade política é uma ideia e não uma realidade, ou que a liberdade é irrealizável, porque ninguém sabe usar dela dentro da justa medida, ou que o governo que se deixa guiar pela moral não é político e, portanto, seu poder é frágil e aquele que reinar deve recorrer à astúcia e à hipocrisia, etc.
Dentre os principais pontos presentes nos Protocolos dos Sábios de Sião podemos enumerar algumas destas formas elaboradas para atingir o objetivo final:
- Destruir e abolir a aristocracia;
- Arruinar a economia não semita;
- Simplificar o currículo em instituições de educação não judaica com o intuito de fazer os não-judeus incapazes de pensamento próprio e crítico;
- Introdução deliberada de entretenimento de massa em quantidades crescentes para que os não judeus se tornem estúpidos e primitivos e também para desviar sua atenção dos problemas reais.
- Incitar as massas contra a burguesia levando à revoltas, revoluções e inquietação social.
- Infiltração gradual em todas as instituições e estruturas estratégicas do mundo não judeu.
- Possibilidade de constante chantagem dos não-judeus.
- Intimidação dos não judeus através da destruição de suas capitais e organizar explosões subterrâneas para enfraquecer as grandes metrópoles.
Os Protocolos dos Sábios de Sião eram largamente utilizados na propaganda antissemita e muitos começaram a acreditar verdadeiramente numa conspiração sionista com o intuito de domínio mundial e tal aceitação mundo à fora, hoje é referenciada como um dos muitos casos de psicopatologia coletiva que se notícia no decorrer da história.
Assim assim, muitos defendem que a tal dominação foi colocada em prática e a Nova Ordem Mundial é uma realidade por trás do véu do teatro das relações internacionais.
O texto dos Protocolos dos Sábios de Sião combina elementos medievais e modernos que refletiam a complexa estrutura do antissemitismo moderno em sua forma mais violenta e degradante.
A conspiração culminaria no estabelecimento de uma nova ordem mundial, ou melhor, de um império mundial baseado em um pequeno, porém extremamente organizado, regimento de pessoas.
Tal documento, que é saturado de desprezo à humanidade, teria sido escrito entre 1894 e 1899 e sua veracidade é contestada, apesar de um fato histórico ter ocorrido neste período que pode deixar tal dúvida de lado.
Em 1897 ocorreu o Primeiro Congresso Sionista na cidade de Bessel, na Suíça e, neste encontro, os judeus teriam tramado o domínio mundial.
Acredito que muito da perseguição perpetrada pelos antissemitas são consequências das fundações do Sionismo, formulada em tempos antigos, há três mil anos, onde eles se autoproclamam o povo escolhido por Deus, que os homens são meramente animais bípedes e que os judeus possuem o dever e a obrigação de ditar as regras do mundo.
3 Livros de Ficção onde Aparecem Teorias da Conspiração
- “O Cemitério de Praga”, de Umberto Eco.
- “O Código Da Vinci”, de Dan Brown
- “Novembro de 63”, de Stephen King.
Passagens marcantes dos Protocolos dos Sábios de Sião:
- Em virtude da atual fragilidade de todos os poderes, nosso poder será mais duradouro do que qualquer outro, porque será invencível até o momento em que estiver tão enraizado que nenhuma astúcia o poderá destruir.
- Temos diante de nós um plano, no qual está exposto estrategicamente a linha de que não nos podemos afastar sem correr o risco de ver destruído o trabalho de muitos séculos.
Quando chegar a hora de ser coroado nosso soberano universal, essas mesmas mãos varrerão todos os obstáculos que se lhe anteponham. - Lembrai-vos da revolução francesa, a que demos o nome de “grande”; os segredos de sua preparação nos são bem conhecidos, porque ela foi totalmente a obra de nossas mãos.
Atualmente somos invulneráveis como força internacional, porque quando nos atacam em um Estado, somos defendidos nos outros. - Peço-vos notar que, entre os jornais que nos atacarem, haverá órgãos criados por nós, os quais atacarão somente os pontos, cuja modificação nós desejarmos.
A Fraude Histórica
O Congresso Sionista Mundial, conhecido também como O Parlamento do Povo Judeu, é a mais importante reunião judaica e entre os anos de 1897 a 1901 aconteceu anualmente e seria, onde, supostamente, ele teria apresentado pela primeira vez os Protocolos dos Sábios de Sião aos delegados presentes.
Porém, o documento creditado a ele só foi tornado público em 1903, ao ser parcialmente editado num jornal russo.
Até por isso, a autenticidade dos Protocolos dos Sábios de Sião sempre foi contestada e os dois lados da disputa sempre tiveram seus argumentos para tentar corroborar e justificar sua escolha de lado na discussão.
Em 1920, uma dúvida começou a incomodar os adeptos do complô judaico.
Alguma mente iluminada conseguiu perceber similaridades, para não dizer plágio, entre os famosos Protocolos dos Sábio de Sião e o livro de Maurice Joly, Diálogos no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu.
A responsabilidade acerca do que foi degringolado com a divulgação russa não pode ser dada a Joly e sua obra, mas a um outro autor; alemão, antissemita e que desenhou sobre o trabalho de Joly, quatro anos depois, um capítulo onde alguns líderes sionistas se encontrariam num cemitério na cidade de Praga para arquitetar o domínio do mundo.
Ou seja, princípio de tudo se encontra numa obra obscura chamada Biarritz, escrita por um alemão chamado Hermann Goedsche sob o pseudônimo de sir John Radcliffe, que nasceu em 12 de fevereiro de 1815, e veio a falecer em 1878, numa região do Reino da Prússia que hoje faz parte de Polônia.
A obra foi escrita oficialmente em 1868, por Goedsche sob este pseudônimo (em alguns lugares podemos encontrar referências a Retcliffe ou Readclif) e num dos capítulos escritos por ele alguns fictícios sábios judeus se encontraram em um cemitério na cidade de Praga e desenharam todo o traçado de um plano para tomar o controle do mundo.
Aqui, neste ponto da história, somos levados até a Rússia Czarista, dando interseção final ao círculo da história dos Protocolos dos Sábio de Sião.
A ficção de Goedsche foi a base para os protocolos russos e o primeiro esboço foi feito em Paris, no ano de 1894 e todas as evidências apontam para a Okhranka, polícia secreta russa.
A Rússia, enfrentava uma crise causada por uma transição que deixava para trás um feudalismo czarista e os problemas desta mudança eram sentidos de maneira latente motivando a alteração da imagem do czar Nicolau II perante o povo.
O engodo para desviar a atenção do líder nacional foi arquitetado pela polícia especial russa e tinha como premissa encontrar um novo culpado para a situação econômica deplorável do país. O alvo mais fácil foram os judeus.
Considerações Finais acerca dos Protocolos dos Sábios de Sião
Aos meus olhos, uma possível conspiração para dominar o mundo é um propósito megalômano, mas não impossível!
Todavia, há quem diga que no século XX existe um plano muito bem arquitetado e que já se encontra em avançado sucesso de seu plano de execução, envolvendo os tais pontos estratégicos da sociedade moderna.
Dentre os principais, temos os muçulmanos, com motivações religiosas, os comunistas (Rússia e China – que para muitos observadores somente mudou sua forma de atuação, mas não seus objetivos), e os socialistas fabianos.
Inclusive há quem diga que liderando pontos como bancos, famílias políticas, engenharia social e mídia, estejam realmente os judeus!
Mesmo assim, talvez, as bases do Sionismo possam gerar certa visão de prepotência por parte dos sionistas aos olhos dos não-sionistas e estes princípios podem gerar a impressão de que eles realmente teriam este audacioso plano.
Entretanto, os meios destacados n’Os Protocolos dos Sábios de Sião são de, toda forma, muito abrangentes e, assim como Maurice Joly disse em sua introdução dos Diálogos do Inferno, aplicáveis a qualquer país ou nação pertencente a qualquer orbe que contenha vida inteligente no Universo e que deseje tomar o poder deste nosso planeta.
Seriam estes Protocolos dos Sábios de Sião apenas uma distração, uma cortina de fumaça para o plano realmente implementado?
O leitor deve perceber que calcular métodos estratégicos específicos para tais fins, sua implementação e, posteriormente, sua manutenção é algo que foge aos padrões limitados apenas ao domínio político humano, mas isso é tema para um outro texto.
Quanto mais se pensa, mais dúvidas surgem!
Enfim, a dúvida sempre continuará existindo, pois a única verdade que todos não discordam é que sempre existe algum elefante passando por trás da cortina de fumaça!
Referências Bibliográficas
- Maurice Joly. Diálogos No Inferno Entre Maquiável e Montesquieu.
- Leonidas Donskis. Forms Of Hatred: The Troubled Imagination in Modern Philosophy and Literature.
- Avner Falk. Anti-Semitism: A History and Psychoanalysis of Contemporary Hatred.
- Vladmir Stepin. The Nature Of Zionism.
- Nicholas Goodrick-Clarke. Black Sun: Aryan Cults, Esoteric Nazism, and the Politics of Identity
- Sergei Nilus. Os Protocolos dos Sábios de Sião.
- Especial Superinteressante: O Livro das Conspirações.
- Francisco Silva. Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX.
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