NEVER TOO LATE | SE7E PERGUNTAS

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Nesta seção queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas. Hoje trazemos o quarteto Never Too Late, representado pelo vocalista Gustavo Kalili.

FICHA TÉCNICA

NOME DA BANDA: Never Too Late

ESTILO: Pop Punk

PAÍS DE ORIGEM: São Paulo/SP

ANO DE FUNDAÇÃO: 2013

DISCOGRAFIA: EP’s – Passado, Presente, Futuro / Sobre Tudo Que Passei / Premiere // Discos – No Return / Yellow Days

Never Too Late
Never Too Late (Photo: Fernanda Vidoti)

 

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco sobre a biografia do Never Too Late.

Nós começamos em 2013, com a proposta de nos divertir, entre amigos, fazendo um som que a gente sempre curtiu e quis fazer. Com o tempo rolaram várias coisas legais, como ter a chance de abrir shows de bandas que influenciaram a gente, como o Four Year Strong e o Darvin, gravar um disco full (agora temos 2 já haha) e tocar em lugares que nem imaginávamos no começo. Tivemos algumas trocas de integrantes também e hoje somos em 4: eu (Gustavo), Rodrigo, Jonas e Ricardo.

2. Quais as principais influências da banda? Existem alguns nomes que indicariam como principais referências para a sonoridade que vocês praticam?

Desde o início nossa principal influência foi o New Found Glory, minha banda favorita e do Rodrigo também (Ps.: os únicos da formação original na banda ainda). Com certeza nosso som passa por muitos outros artistas, até de fora do nosso estilo, mas acredito que até hoje sejam o principal, não só na parte musical como no “extracampo”. A gente até brinca que se um dia conseguirmos abrir o show deles podemos parar. haha.

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, a Never Too Late possui algum posicionamento político ou ideológico?

Sempre compusemos falando sobre coisas que a gente sabe e vivencia, se não acabaríamos não sendo verdadeiros como sempre quisemos. Nossas letras sempre foram bem pessoais e foram acompanhando a evolução das nossas vidas, não tendo tanto um cunho político, mas sempre falando de pessoas e de forma de viver, que acredito ser uma forma de falar da nossa ideologia e da nossa forma de ver as coisas.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o processo de composição?

Tivemos algumas fases, até por conta da mudança de integrantes. No “Premiere”, por exemplo, o Tonon (ex-guitarrista) escreveu muitas letras comigo, mas geralmente sou eu quem escrevo as letras e começo com alguma melodia e depois vamos trabalhando juntos via demos caseiras ou em estúdio mesmo. Nesse último disco em específico a gente contou bastante com o trabalho do Gab Scatolin, que já tinha produzido outras coisas com a gente, e dessa vez foi bem ativo, inclusive compondo algumas músicas junto com a banda.

5. Qual das músicas da Never Too Late você indicaria para alguém interessado em conhecer o som de vocês?

O “Yellow Days” sintetiza bastante de tudo que já fizemos, mas escolhendo uma de cada disco pra montar uma seleção acredito que poderia ser: “Disconnected” (“Yellow Days“), “Double Trouble” (“No Return”), “Never Tell Me The Odds” (“Premiere”), “Nostálgico” (“STQP”) e “Vou Vencer” (“PPF”).

6. Já existem metas de longo e médio prazo para a Never Too Late?

Nesse ano conseguimos lançar mais um disco, pela HBB dessa vez, e já foi uma baita alegria, mas acabamos fazendo poucos shows, até por conta de problemas pessoais que surgiram. Então vamos colocar pro ano que vem a meta de tocar bastante e, quem sabe, já lançar mais alguma coisa.

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

Nós que agradecemos pelo espaço! Queremos reforçar a mensagem do nosso último disco, que fala sobre saúde mental. Se você está passando por algum momento difícil, não está bem, saiba que com certeza você não está sozinho! Se cuide, procure ajuda e fique perto de quem você ama. <3

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