“Hardwired… To Self-Destruct” é o décimo álbum de estúdio do Metallica, a maior banda de heavy metal em atividade no mundo.
Este e o melhor álbum de 2016?
Aos meus ouvidos este álbum seria um clássico se tivesse apenas sete músicas, com pouco mais ou pouco menos de cinquenta minutos, à saber, “Hardwired”, “Atlas, Rise!”, “Moth Into The Flame”, “Murder One”, “Spit Out The Bone”, “Now That We’re Dead” e “Halo of Fire”.
Sendo assim, não, este não é o melhor álbum daquele ano!
Mas, por outro lado, se imaginarmos que temos essas sete ótimas faixas, numa “edição especial” com mais cinco faixas bônus, por que este não seria o melhor álbum de 2016?
O mais próximo da verdade é que, PROVAVELMENTE, “Hardwired… To Self-Destruct” seja o melhor álbum de 2016 e, CERTAMENTE, divide o posto de mais importante álbum de 2016 com David Bowie, afinal de contas, este é o novo trabalho de inéditas da maior banda de Heavy Metal da história (que me perdoe os fãs do datado Iron Maiden), após oito anos.
Neste período, a banda se perdeu entre projetos diferentes e adiamentos constantes.
A espera valeu a pena?
Creio que sim, afinal, temos detalhes que ecoam de cada um dos álbuns e fases da banda, e se a produção fosse um pouco melhor, poderiam ter saído do estúdio com um resultado ainda mais grandioso.
Concordo que esta é a melhor produção de um álbum do Metallica desde o histórico “Metallica” (Black Album, de 1991), à cargo de Greg Fidelman, junto a Lars e James, mas ainda não conseguiram refletir o poderio maciço apresentado no passado e que, principalmente, apresenta ao vivo nos dias de hoje!
E, desta vez, as composições ajudam, transparecendo raiva, mesmo que transitando por diversas autorreferências discográficas, uma consequência direta da exclusividade de Lars e James nas composições (só uma faixa traz o nome de Trujillo e não existem créditos de composição para Kirk).
Embora não possuam mais a velocidade e revolta de antes, afinal, os tempos são outros e estão mais amadurecidos, temos que aplaudir a manutenção da identidade sonora e pesada que formataram na última década, com vocais e riffs revoltos de James, solos em wah wah de Kirk Hammet, baixo encorpado de Trujillo e a simplicidade sempre eficiente de Lars.
Mesmo assim, ainda fico com a sensação de que tinha espaço para “Lords of Summer” neste álbum, principalmente naquele clássico que construímos no início do texto, fechando a formatação tradicional de oito faixas dos seus dois maiores clássicos.
Ainda não coloco “Hardwired… To Self-Destruct” isoladamente no topo de 2016, mas é o melhor álbum da banda desde o supracitado álbum de 1991 e, definitivamente, onde a banda reencontrou a medida certa da sua brutalidade!
Agora, convenhamos… Que capa horrorosa!
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Sobre o número de faixas eu concordo. Sobre a produção eu discordo e sobre a capa eu também concordo! kkkk