Nesta seção queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas. Hoje trazemos a banda paulista Grey Wolf, representada pelo multi-instrumentista Fábio “Grey Wolf” Paulinelli.

FICHA TÉCNICA

NOME DA BANDA: Grey Wolf

ESTILO: True Heavy Metal

CIDADE/ESTADO: Contagem / MG

ANO DE FUNDAÇÃO: 2012

DISCOGRAFIA: 

-BY THE POWER OF CROM 2012 (DEMO)
-DIE BY THE STEEL 2010 (DEMO)
-THE ELEPHANT TOWER 2012 (DEMO)
-THE FROST GIANT’S DAUGHTER 2012 (DEMO)
-THOR 2012 (DEMO)
-GOLDEN AXE 2013 (DEMO)
-GREY WOLF 2014 (FULL-LENGTH)
-WE ARE METALHEADS 2015 (FULL-LENGTH)
-GLORIOUS DEATH 2016 (FULL-LENGTH)
-THE BEGGINING 2017 (COMPILATION) – resenhado aqui
-THE LAST JOURNEY OF NA OLD VIKING 2019 (FULL-LENGTH) – resenhado aqui

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco sobre a biografia da banda.

Eu que agradeço pela oportunidade. Bem, o Grey Wolf começou em 2012 como um Projeto de um homem só. Comecei a compor as músicas sem nenhuma pretensão. Queria apenas fazer uma coisa que sempre tive vontade, que era essa mescla do Heavy Metal Tradicional com vocais ásperos. Como disse, sem nenhuma pretensão, queria apenas gravá-las para eu escutar em casa e talvez passar as Demos apenas para amigos mais próximos. Acabou que a coisa foi fluindo e muitas músicas foram surgindo e quando assustei já tinha material suficiente para um Full-length. Lancei de forma independente o primeiro álbum, ainda sem pretensão alguma, apenas pela satisfação de ter o material lançado oficialmente e mesmo assim com receio de ficar com caixas de CDs entulhadas em casa por anos rsrs. Acabou que a aceitação foi a melhor possível, algo que eu jamais esperava. Sendo assim dei continuidade ao trabalho e posso lhe dizer que é a única coisa hoje em dia que da algum sentido à minha vida.

2. Quais as principais influências do Grey Wolf? Existem alguns nomes que indicariam como principais referências para a sonoridade que vocês praticam?

Posso dizer que Manowar, Running Wild e Iron Maiden (80’s) são as principais influências do Grey Wolf no que diz respeito a parte instrumental.

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, vocês possuem algum posicionamento político ou ideológico?

Com relação à parte lírica são os temas épicos em geral com grande ênfase no universo de Conan. Basicamente é isso. Não tenho posicionamento político. A política pra mim é um câncer assim como as religiões. Não sigo ideologias, procuro ser uma pessoa livre e independente que não se deixa prender por grilhões invisíveis. Uma coisa que eu costumo brincar é que “não vim ao mundo para seguir regras”. Eu prezo a liberdade.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o processo de composição?

Funciona da seguinte maneira: a primeira coisa que crio são as linhas de guitarra, por incrível que possa parecer, pois meu instrumento de ofício é o baixo. Monto a estrutura da musica com base nos riffs e componho as linhas de bateria (programada) em cima deles. Escrevo as letras e faço as linhas vocais. Por último o baixo. Sempre deixo o baixo por ultimo para que possa trabalhar melhor o instrumento. Gosto de dar bastante ênfase por ser meu instrumento de ofício.

5. Qual das músicas do Grey Wolf você indicaria para alguém interessado em conhecer o som de vocês?

“Glorious Death” ou “The Last Journey of Na Old Viking”. São discos melhor produzidos, com mais maturidade eu acho.

6. Já existem metas de longo e médio prazo para a banda?

Meta com o Grey Wolf é o que não me falta. Por ser um Projeto onde eu praticamente componho tudo, isso dá total liberdade e autonomia para criar. Tenho um split album com o Thunderlord que sairá em breve, se tudo correr bem, ainda no primeiro semestre. Se chamará “Funeral To A Brother of Sword” e contará com 5 faixas inéditas do Grey e 4 do Thunderlord também inéditas. Além disso já me encontro em processo de gravação do quinto Full do Grey que contará com 10 faixas, mas ainda sem previsão para lançamento. E também tenho planos para relançar o primeiro álbum com uma capa decente, uma produção melhor na linha dos álbuns Glorious/The Last Journey e também com vários bônus. A previsão deste relance é para 2022, quando o Grey completará 10 anos.

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

Gostaria de agradecer a oportunidade de responder a entrevista e de agradecer também não só a vocês do Gaveta mas a todos os que apreciam meu trabalho com o Grey Wolf. Como dizia o Rei Conan: “O lobo está cinzento mas ainda tem garras afiadas”. E é com base nisso que tentarei dar continuidade ao trabalho da melhor forma possível. Abraço a todos e muito obrigado.

CONTATO

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