Running Wild – “Rapid Foray” | Uma Jornada Pirata pelo Power Metal

 

Se você está procurando por um álbum de heavy metal com temas sobre bucaneiros e piratas, e muita energia, então “Rapid Foray”, do Running Wild, é pra você. Este álbum fará você cantar canções do mar embaladas por guitarras pesadas!

“Rapid Foray” é o décimo sexto álbum de estúdio da banda alemã de heavy metal Running Wild. Foi lançado pela Steamhammer Records em 26 de agosto de 2016 e chegou ao Brasil pelo selo Shinigami Records. O álbum foi adiado devido à lesão no ombro de Rolf Kasparek em seu show subsequente no Wacken em 2015. Abaixo você lê nossa resenha completa.

Se você está procurando por um álbum de heavy metal com temas sobre bucaneiros e piratas, e muita energia, então "Rapid Foray", do Running Wild, é pra você. Este álbum fará você cantar canções do mar embaladas por guitarras pesadas!

Você está pronto para embarcar em uma aventura musical? “Rapid Foray” do Running Wild é aquele disco obrigatório para os fãs de heavy metal com alta energia e letras com tema de piratas. Com canções cativantes como hinos do mar e instrumentais poderosos, este álbum certamente chamará sua atenção novmente para a música do Running Wild, uma banda alemã de heavy metal que está ativa desde o final dos anos 1970.

Mesmo que não seja uma banda unânime dentre os fãs de Heavy Metal, o Running Wild construiu uma sólida carreira, cravando alguns álbuns clássicos na história do estilo, como  “Gates To Pugatory”, “Under Jolly Roger”, “Branded & Exiled”, “Pile Of Skulls”, “Death Or Glory” e “Black Hand Inn”, onde desenvolvem sua temática estilizada, quase totalmente voltada ao alegórico universo dos piratas, tendo como capitão da nau alemã o lendário vocalista, compositor e guitarrista Rolf Kasparek, que também atende pela alcunha de Rock n’ Rolf.

Junto ao Saxon, quiçá, o Running Wild é a banda dentro do Metal Tradicional que menos sobrevive apenas do passado, com bons álbuns manejando seus tradicionalismos, sem ser datado, tendo neste “Rapid Foray”, terceiro trabalho de inéditas desde sua reformulação em 2012 (ou seja, são três álbuns em quatro anos, além deste ser o décimo sexto álbum de estúdio da carreira), uma continuidade da proposta dos dois trabalhos anteriores, com pouca ousadia, mas extrema competência dentro de seus conhecidos sete mares musicais!

Abaixo você tem ofertas de “Rapid Foray e “Gates To Purgatory”, do Running Wild.

Esta nova fase discográfica, iniciada em 2012, promove uma exploração de auto-referências, oxigenando sua formatação noventista, com guitarras pesadas sobre estruturas mais próximas ao Rock n’ Roll, aliadas a linhas vocais perfeitas para acompanhar uma mesa cheia, regada a rum, num navio que cheira a madeira envernizada e com cordas que estalam ao movimento do mar.

Sei que soa clichê toda esta alegoria bucaneira, mas certamente esta será a imagem que se concretizará em seu pensamento assim que “Black Skies Red Flag” iniciar sua investida com riffs empolgantes, solo virtuoso, bateria tão explosiva quanto um canhão e refrão roqueiro.

A austeridade do metal britânico, principalmente a apresentada nos clássicos do Saxon, vem com força total em faixas como “Warmongers”, “Blood Moon Rising” e “Black Bart” (essa com um pé no Power/Speed Metal), enquanto “Stick To Your Guns” (uma das melhores do álbum e que te fará inserir um AC/DC “turbinado” no convés onde rola esta esta festa), “Rapid Foray” (com refrão certeiro para os shows) e “By the Blood in your Heart” (composição festeira, de guitarras Hard, refrão bucaneiro e com detalhes tipicamente escoceses) se aproximam mais do Hard Rock, e “Hellectrified” faz uma mistura das duas abordagens.

Engrandecendo ainda mais o conteúdo do álbum, temos “The Depht of the Sea (Nautilus)”, numa clara referência à embarcação criada por Julio Verne em “20 000 Léguas Submarinas”, e “Last of the Mohicans”, uma faixa épica, inspirada no clássico de James Fenimore Cooper, com passagens “indígenas” e espetacular trabalho de guitarras à cargo de Peter Jordan. Destaque também para o belíssimo digipack da edição nacional oferecida pela Shinigami Records, realçando ainda mais o ótimo trabalho gráfico do álbum.

Por fim, é sempre bom ver uma lenda do metal alemão como o Running Wild ainda vigorosa e preocupada em esmerar os detalhes de suas composições, como uma nau que se mantém fiel ao seu código de conduta mesmo após todas as vicissitudes e conflitos de sua jornada, conduzindo o ritmo de seu legado com toda a excelência que a maturidade de seu capitão fornece.

Não descobriram um “Novo Mundo” metálico, mas ainda são bucaneiros altamente perigosos e eficientes dentro dos assaltos se propõem.

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