Fifth Angel: Distopia e Heavy Metal em ‘When Angels Kill’ – Resenha

 

O retorno do Fifth Angel é marcado em 2023 por “When Angels Kill”, quarto álbum desta lendária banda de Seattle. Com fusão dinâmica de Heavy Metal e Hard Rock, a banda oferece uma experiência sonora intensa e equilibrada. Descubra o conceito apocalíptico, a nova voz poderosa de Steven Carlson e a produção moderna neste lançamento que cativará novos e antigos fãs.

O retorno triunfante do Fifth Angel é marcado por "When Angels Kill", quarto álbum aguardado. Com fusão dinâmica de Heavy Metal e Hard Rock, a banda oferece uma experiência sonora intensa e equilibrada. Descubra a narrativa apocalíptica, a voz poderosa de Steven Carlson e a produção moderna neste lançamento que cativará novos e antigos fãs.

Os fãs já podem celebrar o retorno da lendária banda Fifth Angel, que emerge das sombras com seu aguardado quarto álbum, “When Angels Kill”. Para estes devotados fãs da banda e os entusiastas do Heavy Metal de tons melódicos e acento hard rock, este álbum é mais do que um simples retorno; é uma afirmação vigorosa da resiliência e inovação que caracterizam a longa jornada musical do Fifth Angel.

A história do Fifth Angel, enraizada na efervescente cena musical de Seattle nos anos 1980, é um testemunho de sua influência ao longo dos anos. Fundada em 1984, ela deixou apenas dois discos, “Fifth Angel” (1986) e “Time Will Tell” (1989), e uma impressão de que poderia ser muito maior do que fora, dada a qualidade destes discos. Após um hiato de mais de duas décadas, a banda ressurgiu em 2010, marcando uma nova fase com a entrada do prodigioso guitarrista Kendall Bechtel, nos presenteando com o ótimo álbum “The Third Secret” (2018).

“When Angels Kill” transcende as fronteiras convencionais de seus álbuns, revelando-se uma obra conceitual rica, onde cada faixa, meticulosamente elaborada, contribui para a narrativa cativante do álbum, revelando um processo criativo que vai além das expectativas.

A trama futurística que permeia “When Angels Kill” mergulha os ouvintes em um mundo em transformação, liderado pelo protagonista Phoenix. A resistência contra um líder global tirânico tece uma história rica em emoções, traições e eventos catastróficos, culminando em um desfecho surpreendente que adiciona profundidade à experiência auditiva em meio a um conceito distópico.

“When Angels Kill” não é apenas um álbum; é a expressão de um legado que persiste, independente do tempo. Este lançamento reafirma o papel de destaque do Fifth Angel no cenário do Heavy Metal e sua capacidade única de evoluir encaixado a época em que vive, oferecendo aos ouvintes uma experiência sonora que transcende as fronteiras do convencional.

Abaixo você lê nossa resenha completa deste disco que foi lançado no Brasil pela parceria entre os selos Shinigami Records e Nuclear Bast Records.

Fifth Angel: Análise do álbum 'When Angels Kill' e seu retorno marcante. Descubra a fusão única de Heavy Metal e Hard Rock.
Fifth Angel – “When Angels Kill” (2023, Shinigami, Nuclear Blast)

Fifth Angel – Resenha de “When Angels Kill” (2023)

O Fifth Angel acaba sendo um nome que destoa muito daquilo que geralmente pensamos quando falamos em bandas de Seattle. Digamos eles estão mais para os conterrâneos do Queensryche e do Cullprit, pela forma com que mesclam hard rock, heavy metal e um toque de música progressiva, do que para a rebeldia flanelada de Nirvana, Soundgarden e afins.

Até por isso, a fusão dinâmica de gêneros que ouvimos em “When Angels Kill”, seu quarto álbum de estúdio em quatro décadas, não causa espanto, mas ainda assim destaca-se pela coesão com que une os elementos de Heavy Metal e Hard Rock, proporcionando uma experiência sonora equilibrada.

Se comparado ao disco anterior, “The Third Secret”, temos uma uma abordagem mais intensa e rápida, com destaque para velocidade, solos de guitarra marcantes e o uso do poderoso pedal duplo na bateria. Porém, a identidade do Fifth Angel, que estão nas boas melodias sustentadas pelas estruturas sólidas, está por aqui e ainda gera uma forma de power metal sem par.

Neste sentido, cabe falar da produção moderna e pesada. O trabalho em estúdio foi determinante para criar um ambiente sonoro poderoso que complementa a narrativa apocalíptica do álbum, centrado em um evento catastrófico desencadeado por um asteroide, que é reforçado, também, por elementos narrativos, efeitos sonoros e participações especiais, como os vocais de Marta Gabriel (guitarrista e vocalista da banda Crystal Viper) em “Ashes To Ashes”.

E por falar em vocais, a inclusão de Steven Carlson como vocalista é um ponto alto, trazendo melhorias significativas em comparação com álbuns anteriores, com sua voz potente e adaptada ao som da banda que se mantém oscilando como um pêndulo entre o heavy metal de acento power metal e o hard rock de intenções progressivas.

Isso gera uma liberdade quanto a estilos predefinidos e reflete positivamente nas composições. Inclusive, não seria exagero dizer que o Fifth Angel traz nas suas guitarras até mesmo alguns movimentos que lembram o thrash metal, muito pela presença de Steve Conley, também integrante do lendário Flotsam & Jetsam.

Algo que pode ser sentido na faixa título, o perfeito resumo de como os vocais e as guitarras (cujo trabalho é exímio não criação de riffs e solos técnicos, mas emocionantes) trabalham em conjunto para criar uma composição envolvente, poderosa e classuda, sendo um ótimo resumo de um disco cujo repertório é tão de alto nível que seria injusto elencar destaques.

Só para ilustrar a diversidade do trabalho, vou mencionar algumas delas: pegue, por exemplo, “Empire of Hate” como amostra de como dialogam com suas próprias ideias do passado; “Kill the Pain”com suas harmonias e climas imersivos; “Ashes to Ashes” e sua verve de power ballad à moda antiga; e “Light the Skies” trazendo reminiscências de power metal alemão para o jogo.

Obviamente, em todo este cenário de renovação existem traços indeléveis do clássico Fifth Angel em “When Angels Kill” o suficiente para emocionar os fãs, com harmonias dinâmicas, estrutura robusta e cadenciada, vocais característicos, num heavy metal bem dosado com hard rock, usando uma produção moderna como catalisador da fórmula.

Um disco que mantém o alto nível da discografia da banda, “When Angels Kill” é recomendado tanto para novos fãs quanto para admiradores antigos, oferecendo uma hora de pura intensidade e qualidade musical dentro a proposta pesada do heavy metal.

Enfim

“When Angels Kill” solidifica o retorno do Fifth Angel, transcende expectativas e consolida sua posição no Heavy Metal. Com uma fusão brilhante de elementos melódicos, narrativa envolvente e produção moderna, o álbum é um testemunho da resiliência da banda. Uma obra que cativa, emociona e afirma sua relevância dentro do heavy metal.

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