Fagner: Os 5 Melhores Discos que Você Devia Ouvir

 

Mergulhe no mundo musical de Raimundo Fagner com estes 5 álbuns essencias de sua discografia.

De baladas emocionantes a sucessos acachapantes, esta seleção apresenta o melhor da discografia de Fagner.

Fagner 5 Discos Pra conhecer GDB Twitter Facebook Instagram

Se você é fã de Fagner ou quer conhecer melhor sua música, aqui estão cinco álbuns essenciais que você definitivamente deveria conferir. De baladas emocionantes a sucessos que marcaram época, esses álbuns representam o melhor da discografia de Fagner e certamente o cativarão com suas melodias emocionantes e letras poderosas.

Raimundo Fagner é um dos nomes mais importantes da música brasileira na segunda metade do século XX.

Indo desde o nascedouro do que se convencionou a chamar de Rock Rural, com seu primeiro álbum e o sucesso da canção “Canteiros”, passando pela versatilidade da fusão de ritmos latinos diversos com a  M.P.B. de estética nordestina, até a explosão comercial nos anos 1980, colecionando sucessos românticos e trilhas sonoras de novelas da Globo, Fagner é parte indissociável da cultura pop brasileira dos anos setenta e oitenta.

Hoje, elaboramos uma lista com cinco álbuns básicos para entender todas as nuances da obra riquíssima deste abençoado cearense. Prepare-se para mergulhar no mundo de Fagner e descobrir a magia de sua música.


1) “Manera Fru Fru, Manera: O Último Pau de Arara” (1973)

Fagner - Manera Fru Fru, Manera: O Último Pau de Arara (1973)
Oferta: Fagner – “Manera Fru Fru, Manera: O Último Pau de Arara” (1973)

Contando com participações estreladas de Nara Leão e Naná Vasconcelos “Manera Fru Fru, Manera: O Último Pau de Arara” (1973) é um dos arautos da invasão nordestina na Música Popular Brasileira na década de 1970.

Mesmo assim é um dos fracassos de vendas à época de seu lançamento, o que motivou seu recolhimento, mesmo com momentos gloriosos como “Mucuripe”, “Canteiros”, e “Penas do Tiê”.

A composição “Canteiros” é um dos maiores momentos da carreira de Fagner, onde ele usou trechos das canções “Na Hora do Almoço” de Belchior, e “Aguas de Março” de Antônio Carlos Jobim, além de ser alvo de um processo de plágio  (o que também aconteceu com “As Penas do Tiê”) impetrado pelas filhas da poetiza Cecília Meireles por conter versos adaptados do poema “Marcha”.

A PolyGram pagou uma vultosa multa à família de Meirelles e nunca mais a relançou. E mesmo isso não foi capaz de tirar o brilho da canção, muito menos de “Manera Fru Fru, Manera: O Último Pau de Arara” (1973)!


2) “Ave Noturna” (1975)

Fagner - Ave Noturna (1975)
Oferta de Disco :Fagner – “Ave Noturna” (1975)

Este segundo álbum de estúdio de Fagner marca sua estréia nas trilhas sonoras de telenovelas, ainda na TV Tupi.

“Beco dos Baleiros” foi tema de Ovelha Negra (1975), mas as estrelas do repertório de “Ave Noturna” (1975) são, sem dúvidas, “A Palo Seco”, de Belchior (e que também foi registrada no clássico “Alucinação” (1976)), “Astro Vagabundo” (em parceria com Fausto Nilo) e “Retrato Marrom”.

Numa roupagem bem diferente de “Manera Fru Fru, Manera: O Último Pau de Arara” (1973), Fagner conseguiu maior proeminência no cenário nacional ao caminhar para algo mais popular e menos ousado, mas não menos delicioso de se apreciar, principalmente por dar mais protagonismo à sua voz e marcar bem seu sotaque envolvente!


3) “Eu Canto – Quem Viver Chorará” (1978)

Fagner - Eu Canto - Quem Viver Chorará (1978)
Oferta de Disco: Fagner – “Eu Canto – Quem Viver Chorará” (1978)

No fim da década de 1970 Fagner terminava de ajustar sua identidade musical que seria tão marcante na próxima década, com sucesso comercial arrebatador.

Em “Eu Canto – Quem Viver Chorará” (1978), seu quinto álbum, já tínhamos lapsos do que seria visto, mas também ainda podemos sentir os pés do cantor firmes em sua veia musical setentista mais ousada, o que pode ser sentido em “Revelação” (com guitarras dilacerantes de Robertinho do Recife, um gênio brasileiro das seis cordas), “Jura Secreta”, e “Pelo Vinho e Pelo Pão”.

Mais uma vez, Fagner enfrentaria um processo por plágio pelas herdeiras de Cecília Meireles, agora por causa da faixa “Motivo” (com participação de Amelinha), o que levou a gravadora CBS a substituí-la por “Quem Me Levará Sou Eu” (campeã do Festival 79 da Rede Tupi) em uma nova edição.


4) “Traduzir-se” (1981)

FAgner - "Traduzir-se" (1981)
Oferta de Disco: Fagner – “Traduzir-se” (1981)

Em 1977, por intermédio de Vinícius de Moraes, Fagner conheceu o poeta Ferreira Gullar, nome que viria a influenciar poeticamente um de seu melhores discos, intitulado “Traduzir-se” (1981). Ao menos o meu favorito!

A parceria renderia inúmeros momentos refinados, e também sucessos populares, como “Borbulhas de Amor”, seu maior sucesso comercial.

Mas “Traduzir-se”, a música, é um dos momentos mais belos do cancioneiro nacional, tanto em letra quanto em música, que já valeria o álbum o qual empresta o título, mas aqui ainda temos a emblemática e belíssima “Años”, com a cantora argentina Mercedes Sosa, além da estonteante “Fanatismo”.

“Traduzir-se” (1981) de Fagner foi sucesso na Europa e na América Latina, muito pelas participações dos espanhóis Joan Manuel Serrat (em “La Saeta”) e Camarón de la Isla (em “La leyenda del tiempo”).


5) “Romance no Deserto” (1987)

Resultado de imagem para Romance no Deserto fagner
Oferta de disco: Fagner – “Romance no Deserto” (1987)

“Romance no Deserto” (1987) é o ápice do sucesso popular aliado ao bom gosto de Fagner, quando seu nome já era gigantesco dentro do cenário nacional, e suas músicas vinham embebidas num sentimentalismo irresistível.

O que dizer de “À Sombra de um Vulcão” e “Deslizes” (de Michael Sullivan e Paulo Massadas), duas músicas de dilacerar o coração de um ser apaixonado?

Pois é, a mídia especializada achava que eram comercialismo musical barato e tachou Fagner de cantor brega de modo implacável.

E nesse período “brega” de Fagner, ainda temos um “releitura” para “Romance In Durango”, de Bob Dylan, lançada no álbum “Desire” (1976), que em sua “versão brasileira” foi a faixa-título deste 14º álbum de Fagner, que ainda merece menção por “Você endoideceu meu coração”.


Oferta - Biografia de Fagner escrita por Regina Echeveria
Oferta – Biografia de Fagner escrita por Regina Echeveria

Leia Mais:

Outros Artigos que Podem Ser do Seu Interesse:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *