Nesta seção queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas. Hoje trazemos a banda INANIMALIA, representada pela vocalista Alessandra Lodoli.

FICHA TÉCNICA

NOME DA BANDA: Inanimalia

ESTILO: Death Metal Melódico

CIDADE/ESTADO: Riberão Preto/SP

ANO DE FUNDAÇÃO: 2016

DISCOGRAFIA: “A Message” (EP – 2017), “Intrínseco” (full lenght – 2020), “Eyes of Isis” (Single ainda será lançado), “Umbral” (Single ainda será lançado) e “Homo Divinus” (Single ainda será lançado).

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco sobre a biografia da banda.

Alessandra Lodoli – Antes de tudo, eu que agradeço pelo espaço concedido e pela entrevista. Agora, contando um pouco sobre nossa história, a banda se iniciou comigo (Alessandra Lodoli – Vocal), o Thales Carosia (Baixista) e o idealizador do projeto Rafael Cazuza (Guitarrista). Em 2016 lançamos os EP A Message, até então não tínhamos sem baterista. Posteriormente o baterista Vagner Venâncio entrou e em 2018 iniciamos a gravação do Álbum “Intríseco”.

Após a gravação do novo material da banda, o guitarrista Rafael Cazuza precisou sair da banda para se dedicar a projetos pessoais e profissionais, então a banda começou a tocar com o novo guitarrista Vitor Prado, e mais tarde o guitarrista Marcelo Gratão passou a fazer parte do conjunto. Por conta de uma maior variedade nos arranjos, nós optamos por seguir com duas guitarras.

2. Quais as principais influências da banda? Existem alguns nomes que indicariam como principais referências para a sonoridade que vocês praticam?

Alessandra – Cada membro tem diversas referência que foi o que deu o diferencial nas músicas, pelo lado dos meninos ele gostam muito de Opeth, Black Sabbath, Death, Pantera entre outras. Já no meu caso tenho como referência Arch Enemy, Obituary, Dark Tranquillity e Insomniun além das cantoras líricas como Ana Netrebko, Maria Callas e Tarja Turunen. Sobre bandas que eu indicaria, Arch Enemy e Opeth com certeza.

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, vocês possuem algum posicionamento político ou ideológico?

Alessandra – No EP “A Message” as temáticas das músicas são mais variadas, se tratando da faixa “Spectre of a Human Mind” foi baseada no filme “O Garoto Selvagem” que se trata de um menino que viveu na floresta sendo resgatado e tentaram lhe ensinar sobre conviver em sociedade. Já a faixa “The Strain” foi baseada na série de terror do mesmo nome. A “Messenger” se trata do apocalipse chegando sendo que nós mesmo somos esse apocalipse.

No caso do álbum “Intrínseco” Apesar de não ter sido planejado, a maior parte das músicas aborda temáticas religiosas, exceto a faixa “Butterfly” que aborda o sofrimento da não identificação de uma pessoa com seu gênero físico, além da pressão que a pessoa sofre.

Difícil dizer que temos um posicionamento político igual entre os membros, cada um acaba que tem uma linha de raciocínio diferente devido as diversas experiências e vivências de cada, falar que somos uma banda que defende uma ideologia é errôneo pois cada uma de nós vemos as coisas de formas diferentes.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o processo de composição?

Alessandra – Quando o Rafael Cazuza ainda estava na banda, ele se reunia semanalmente com o Thales para compor, utilizava das mais diversas referências não só do meio do metal, testavam escalas, improvisavam, criavam vários riffs até juntar tudo e formar uma música. Terminando esse processo eles davam a liberdade para o Vavá (Vagner Venâncio) criar suas linhas, e depois faziam correções e melhoras até chegar em um resultado final. Para o processo vocal o Cazuza me falava as suas ideias e eu tentava colocar em prática, se tratando da parte limpa foi uma criação em conjunto das melodias, inclusive, as letras das nossas músicas até o momento, foram compostas por ele.

Com saída do Cazuza, fiquei encarregada de escrever as novas letras, já tenho algumas prontas e estamos nos organizando para criar as músicas para elas, mesmo para cria-las sempre busco estudar e ler sobre o tema para ter referências solidas e não apenas sentimentais.

O Victor e o Marcelo, que entraram em meio uma situação pandêmica, estão se integrando a banda e começando a participar desses nossos novos processos de criação.

5. Qual das suas músicas ou discos você indicaria para alguém interessado em conhecer o som de vocês?

Alessandra – Eu diria para iniciar com a “Butterfly”, uma música dinâmica além de termos feito um clipe, uma excelente produção pela Pavinski AudioVisual, com participação da dançarina, e minha irmã, Thais Lodoli.

6. Já existem metas de longo e médio prazo para a banda?

Alessandra – Estamos lançando single a single do nosso novo álbum Intrínseco, uma faixa por mês para se mais exata, mesmo com os lançamentos estamos em processo de compor novas músicas para nos preparamos para as próximas gravações. E claro, assim que essa pandemia acabar estaremos firmes e fortes em cima dos palcos.

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

Alessandra – Em meio a essa pandemia peço para que sigam os canais das bandas, isso é muito importante para o crescimento de um artista, ainda mais nessa época complicada que estamos vivendo, comprando os merchan das bandas, caso não possa, só de compartilhar materiais que gostem é uma grande ajuda para divulgar nosso trabalho.
Mais uma vez agradeço ao Gaveta de Bagunças pela oportunidade de estar aqui, e pela força que tem dado aos artistas.

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