VENUZ | SE7E PERGUNTAS

 

Nesta seção queremos apresentar bandas ou artistas que merecem atenção, através de sete perguntas fixas. Hoje trazemos o quinteto carioca Venuz.

 

FICHA TÉCNICA

NOME DA BANDA: VENUZ

ESTILO: Rock (Hard Rock, Classic Rock, Pop Rock)

CIDADE/ESTADO: Rio de Janeiro/RJ

ANO DE FUNDAÇÃO: 2017

DISCOGRAFIA: “rebELA” (EP)

Venuz - Pedro Salles
Venuz (foto: Pedro Salles)

 

ENTREVISTA

1. Primeiramente, obrigado pela entrevista e pela atenção conosco do site Gaveta de Bagunças. Conte-nos um pouco sobre a biografia da Venuz.

Há alguns anos, Renata (guitarra) e Juliana (bateria) tocavam juntas em uma outra banda, até que em dezembro de 2016, a nossa ex-guitarrista, Jack, que na época procurava membros para uma banda toda formada por mulheres, convidou a Renata por meio de um grupo do Facebook para que ela fizesse parte do projeto; Até então a banda se chamava Planeta Vermelho. A partir disso, Renata contactou Juliana e, assim, ambas fazem parte da Venuz desde sua criação.

Algum tempo depois da formação da banda, a vocalista optou por deixar o projeto e a Aila assumiu os vocais e a produção da Venuz. Na época a banda só contava com uma canção de autoria própria, “Aumente o Ritmo”. Felizmente a Aila trouxe com ela algumas composições antigas e logo contactou casas de show próximas para que a gente começasse a se apresentar.

Após a gravação do primeiro EP e durante a gravação do clipe e do single “Aumente o Ritmo”, a baixista que participou das gravações também precisou deixar a banda, e a Carol, irmã da Renata, que esteve presente desde o início, se tornou uma integrante oficial.

Em meados de 2019, quando estávamos prontas para começar os preparativos para novas composições, a Jack optou por seguir carreira solo e, enfim, conhecemos a Valentinne, que já gravou com a gente nosso single e clipe mais recente, “House of The Rising Sun”.

2. Quais as principais influências da banda? Existem alguns nomes que indicariam como principais referências para a sonoridade que vocês praticam?

No cenário brasileiro nossa principal referência sem dúvida é a Pitty, não apenas pela questão musical, mas também pela incrível mulher que ela é.

Mas acreditamos que em termos de sonoridade, temática e estética nos baseamos bastante na banda americana The Pretty Reckless.

3. Quanto às letras, existe algum direcionamento especifico? Nesse âmbito, a banda possui algum posicionamento político ou ideológico?

Em “rebELA” a banda estava passando por uma fase muito ligada à luta pelos ideais feministas e, nesse contexto, a Aila trouxe composições que são como um grito de guerra para nós. As novas composições têm abordado outros assuntos, principalmente, sobre distúrbios psicológicos. Ainda assim, a temática feminista, LGBT e o posicionamento político sempre estão presentes, mesmo que de forma subjetiva.

4. Poderia nos dizer um pouco de como funciona o processo de composição?

Geralmente marcamos ensaios acústicos na casa de alguma de nós. Antes de começarmos a criar e mostrar o material já existente, conversamos, comemos, bebemos e vemos alguns vídeos juntas para deixar o momento mais leve e não travar o processo criativo. Depois que as cordas criam uma base simples para as letras, escolhemos uma música para trabalhar e fechar em ensaio plugado.

Após fecharmos toda a ideia da composição, passamos o material para o nosso produtor musical, Francisco Patrício, que sugere algumas alterações antes da gravação.

5. Qual das músicas da Venuz você indicaria para alguém interessado em conhecer o som de vocês?

Nossa música preferida disparada é “Ainda é Cedo“, por diversos motivos. Além de possuir uma letra motivacional, trata-se de uma música com diversos momentos. É uma canção pesada, com drop D, porém os versos são calmos e contam com uma cama de orquestra ao fundo; além do mais, o solo do final é puro feeling. Com certeza é a música que compusemos e gravamos com mais emoção até agora.

6. Já existem metas de longo e médio prazo para a Venuz?

Estamos começando a pré-produção dos próximos singles e álbum, previstos para 2020. Além das novas composições, planejamos uma turnê na cidade de São Paulo para o mês de Maio. No próximo ano, também pretendemos alcançar um novo público.

7. Para finalizar, agradeço a oportunidade da entrevista, e fique à vontade para pontuar algo que queira mencionar fora das perguntas acima.

Nós também agradecemos e queremos apenas acrescentar uma curiosidade.

Em paralelo às nossas composições autorais, temos muito prazer em elaborar algumas versões grl pwr dos mais variados tipos de música, como por exemplo “Quero que tu vá” e “House of the Rising Sun”.

Gravamos apenas essas duas, mas temos outras versões que tocamos em shows e inclusive uma outra acústica que em breve será lançada no canal apto 405.

Sentimos essas músicas como nossas filhas também, e não pretendemos parar de fazer isso, aliás, aceitamos sugestões (mas precisa ser algo com grande potencial para ser desconstruído).

CONTATO

https://youtu.be/LbxPXIUE9vQhttps://youtu.be/PZMg1oB27GE

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