“The Seventh Life Path”, do Sirenia é o objeto nesta seção onde apresentamos uma resenha rápida e de forma tão direta que vai agradar até mesmo quem acha os 280 caracteres do Twitter uma ostentação desnecessária!
Quem e O Quê?
“The Seventh Life Path” é o sétimo álbum de estúdio da banda norueguesa de gothic metal Sirenia, lançado em 2015 pela parceria entre os selos Napalm Records e Shinigami Records.
Ficha Técnica:
- Ano de Lançamento: 2015
- Número de Faixas: 11
- Produção: Morten Veland
- Selo: Napalm Records, Shinigami Records.
- Duração: 67:54
O que eles dizem do disco:
Sobre “The Seventh Life Path”, Morten Veland disse em entrevista da época: “Com os dois últimos álbuns eu fui em uma direção mais intrincada com músicas mais longas e arranjos mais progressivos. Há muitos detalhes que os ouvintes precisam gastar algum tempo para entrar. É um álbum típico que vai crescer no ouvinte quanto mais ele ouvir. Nossos álbuns número 3, 4 e 5 eram mais o tipo de coisa que era direta, cativante e na sua cara, mais acessível por assim dizer. Pelo contrário, o novo precisa de alguns giros.”
O que nós achamos do disco:
Muitas vezes trabalhar a fórmula musical que se domina gera um resultado melhor do que se enveredar por searas pouco costumeiras. Morten Veland ajuda-nos a validar um pouco mais esta tese com o sétimo álbum do Sirenia, “The Seventh Life Path”, facilmente um dos três melhores na discografia da banda.
Como mago do metal gótico sinfônico que é, Morten está longe de apresentar mais do mesmo dentro do estilo, investindo em canções de arranjos grandiosos em comunhão com múltiplos e diferenciados trabalhos vocais, além das esmeradas linhas de guitarra.
Cada composição brilha, enquanto desfilam peso, eruditismo musical, coros, vocais agressivos e suaves em contraste, tudo isso envolto em clima gótico. Percebemos até mesmo leves flertes com arranjos burlescos e espírito élfico. Temos até um toque clássico de rock gótico oitentista. Não poderia deixar de comentar a belíssima arte de capa e a ótima maneira com que ali incluíram o número sete.
Por fim, mesmo dotado de um dinamismo que permite ao ouvinte ter tempo para assimilar melhor os riquíssimos detalhes das relativamente longas composições (oito delas avançam os seis minutos), creio que um número menor de faixas amenizaria a impressão de embriaguez musical ao findar a audição.
Músicas de Destaque:
“Earendel”, “Tragedienne”, “Once My Light“, “Serpent” e “Elixir”
Pra Quem Gosta de:
Tristania, Trail of Tears, The Sins of Thy Beloved, Mortemia, Draconian e Theatre of Tragedy.
Leia Mais:
- O que é Gothic Metal? Os 50 Discos Essenciais do Metal Gótico
- Tristania – “World of Glass” (2001) | Você Devia Ouvir Isto
- Rotting Christ – “A Dead Poem” (1997) | Você Devia Ouvir Isto
- Cradle of Filth – “Cryptoriana (The Seductiveness of Decay)” (2017) | Resenha
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